Acostumados a festas e homenagens, nós professores, principalmente, ficamos surpresos com a frieza da gestão municipal com esta classe no seu dia, manifestando-se apenas de forma insípida e mecânica por meio de notas frias e replicadas por assessores.
Mas, se olharmos bem, fazer festas, distribuir brindes e presentes e/ou render justas homenagens aos professores, tudo seria incoerência do governo, haja vista o seu comportamento de arrocho e perseguição aos “companheiros” de outrora.
Para quem não pagou direitos trabalhistas (1/3 férias 2016); cortou o adicional de deslocamento dos professores contratados do Campo, bem como os colocou para trabalhar aos sábados sem pagar; reduziu a quantidade de vagas destes mesmos contratados, colocando os efetivos para trabalhar até 260 minutos a mais por semana e sem acréscimo de salário, entre outras desventuras com o segmento, vai comemorar o quê?
Festejar algo neste dia, diante da frieza e da indiferença no tratamento aos professores, seria realmente muita “cara de pau”. As ações estão em conformidade com a pequenez do PREFEITO-PROFESSOR.
Cabe a nós professores, num futuro bem próximo, não com o sentimento de vingança, mas de justiça, darmos a ele um grande e sonoro “não”.
Como diria Chico Buarque: “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia”.
Apesar do gestor de Coelho Neto, um Feliz Dia dos Professores!
Toinho Araújo é professor da rede municipal de ensino em Coelho Neto