O deputado Rafael Leitoa (PDT), em pronunciamento feito na sessão desta terça-feira (24), rebateu as críticas feitas pelo deputado Alexandre Almeida (PTN), que colocou em dúvida a assinatura do contrato de privatização do sistema de abastecimento de água do município de Timon.
O contato – que delega os serviços de água e esgoto do município por 30 anos e que foi assinado no último dia 20 de janeiro, pela prefeitura de Timon e a empresa EGEA – repercute na ordem de R$ 200 milhões em investimentos. De acordo com Rafael Leitoa a construção da estação de tratamento de água será construída no prazo de um ano, colocando um fim na série histórica da falta d’água em Timon. O deputado garantiu ainda que o processo da concessão foi discutido em audiência pública com os vereadores e com os moradores daquela cidade.
Rafael Leitoa afirmou que o Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto, de Timon – SAAE, que tem capacidade de investimento de R$ 300 mil, não vai deixar de existir, muito pelo contrário, ele vai continuar funcionando com as prerrogativas que foram criadas em Lei. Disse ainda que o prefeito Luciano Leitoa garantiu em sua campanha que iria construir uma estação de tratamento de água.
“Para o município de Timon a maneira mais plausível e mais inteligente é fazer uma Concessão, até porque conceder não é vender, é delegar o serviço por um determinado período. Todo bem público retorna ao ente público. É uma delegação de serviços inclusive fiscalizada pelo próprio município com a criação da agência reguladora”, afirmou Rafael Leitoa.
Finalizando, o parlamentar, ao salientar que o Poder Público tem que ser audacioso e buscar alternativas, disse acreditar no modelo e que Timon será a primeira cidade do Maranhão a ter 100% de esgoto tratado. “Eu acredito no modelo e acredito no sistema. Nós não podemos ficar parados, sem buscar alternativas de soluções para as coisas acontecerem. Com essa estação de tratamento de água o município de Timon terá um sistema misto. Hoje apenas um poço, no Centro da cidade, abastece mais de quase 50% da nossa população”, enfatizou Leitoa.
Da Agência Assembléia