O senador Magno Malta (PR-ES) disse que abandonará o Legislativo se for aprovada a proposta que criminaliza a homofobia.

Se o projeto de lei 122, que excita a criação de um terceiro sexo, for aprovado, com dignidade de cristão, renuncio do mandato de senador, disse.

Para Malta, “criar castas, mudar costumes enraizados pela própria natureza e proteger a minoria com privilégios são fatos reais que ferem a justiça social em toda conjuntura”. Preconceito é cegueira moral, não aceito nem a intolerância e conceito imparcial. Não estou legislando em causa própria, mas no mais legitimo dever de defender a família estruturada, o futuro de uma geração e de forma geral a vida na sua essência divina.

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Família Brasileira, Malta pendurou a promessa de renúncia em sua página na internet.

A proposta rejeitada por Malta foi apresentada na legislatura passada, pela ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO). Sem apoio, foi arquivada.

Ao chegar no Senado, Marta Suplicy (PT-SP) reapresentou o projeto, para desgosto de Malta e de toda a bancada evangélica e católica.

Deve-se a valentia do senador, à certeza nutrida por ele de que a iniciativa de Marta é natimorta: A proposta já voltou morta e sepultada, diz.

Antes da promessa de renúncia de Magno Malta, havia muitas razões para os congressistas aprovarem o tal projeto. Agora, há mais um motivo.

Fonte: UOL