Oficinas de trabalho do diagnóstico da juventude rural começam nesta semana

A SNJ vai realizar o Diagnóstico da Juventude rural por meio de uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para conhecer a realidade e os problemas dessa parcela da população. O estudo vai viabilizar políticas de promoção que garantam a qualidade de vida para este grupo. Além de realizar estudos in loco, os pesquisadores vão ouvir a sociedade por meio de oficinas regionais.

A partir desta quarta-feira (18), vão acontecer oficinas de trabalho nas cinco regiões do país, que garantirão a participação social na elaboração do diagnóstico sobre a juventude rural brasileira. Membros da sociedade civil, organizações reconhecidas e com histórico de participação nas discussões sobre agricultura familiar e juventude rural, além de gestores locais e simpatizantes da causa participarão de debates em torno dos 11 eixos temáticos do Estatuto da Juventude e como se relacionam com as pautas da juventude do campo.

As oficinas acontecem por região, nas seguintes cidades e datas: Curitiba (PR) – 18/04, região Sul; Rio de Janeiro (RJ) – 25/04, região Sudeste; Porto Velho (RO) – 7/5, região Norte; São Luís (MA) – 11/05, região Nordeste; Brasília (DF) – 17/05, região Centro-Oeste.

“As oficinas têm o objetivo de coletar e avaliar dados sobre as condições de vida da juventude rural, a partir das especificidades de cada região. Isso nos ajudar a categorizar as demandas por ordem de prioridade e construir políticas públicas mais efetivas”, explica o coordenador de políticas transversais da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) Hélber Borges.

Tema importante

Segundo o secretário nacional de juventude Assis Filho, a taxa de desocupação no campo pelos jovens é alta, necessitando portanto de políticas públicas específicas para estimular a permanência deles no campo. “Por exemplo, o modelo de educação que é ministrado nessas áreas rurais é um modelo de educação tradicional e urbano, que não reflete e realidade daquelas localidades. O que acaba estimulando o êxodo rural e a saída do jovem do campo”, relatou.

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