Foi na manhã do dia 24 de setembro de 2014 que o então candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) descia de helicóptero e era recebido com festa em Afonso Cunha.
Naquela ocasião estava no palanque quando ouvi a então candidata a deputada estadual Fernanda Morais (PCdoB) dizer aos presentes que aliados do Prefeito de Afonso Cunha José Leane (PMDB) estavam espalhando que o hospital da cidade seria fechado caso o comunista fosse eleito.
Ao fazer uso da palavra naquela ocasião, Flávio Dino além de negar que fecharia o hospital anunciou que o seu governo teria compromisso com a saúde e que a unidade receberia sim melhorias.
Pois bem e o que acontece um ano após a ascensão do comunista ao cargo de governador? O Secretário de Saúde do Estado Marcos Pacheco não só dá a sentença do fechamento dos hospitais de 20 leitos como critica sua existência dizendo que não resolvem.
O hospital que até o governo Roseana recebia os repasses mensais passou a ter seu funcionamento comprometido desde que Flávio assumiu o mandato. Como justificar que antes tinha os recursos e agora não tem mais?
Mudou ou não mudou?
Lamentavelmente é a palavra empenhada em praça pública que desce pelo ralo… e justifica o descrédito no qual sofre a classe política.
Mudou o discurso e pelo visto a prática também…