Avesso ao diálogo, prefeito de Coelho Neto se recusa a receber empresários da cidade

Avesso ao diálogo, prefeito de Coelho Neto se recusa a receber empresários da cidade
Empresários estavam de máscaras para evitas desculpas para não serem recebidos: governo municipal já aglomerou 5 mil pessoas na porta de uma escola mesmo em tempo proibido

O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), confirmou mais uma vez nesta quarta (03), sua aversão ao diálogo e o perfil ditatorial que marca sua gestão. Sem qualquer chance de conversa, o prefeito assinou há pouco mais de uma semana o famigerado Decreto Municipal 477/2020 que alterou o funcionamento do comércio local e mesmo com medida tão rígida, os números seguem aumentando – 177 novos casos e 04 óbitos para ser mais preciso.

Apesar o discurso falso de que os números da cidade são baixos para mostrar que o governo tem feito alguma coisa, a verdade é que a cidade já se aproximou aos dados de Timon e tem casos superiores ao da macrorregional de Caxias – cidades de porte bem superiores aos de Coelho Neto.

Casos de Coelho Neto se aproximam a números de Timon e supera números da macrorregional de Caxias, ambas cidades de grande porte

Para tentar atacar os empresários, Américo tem utilizado discurso de aumento de recursos na cidade relacionados aos benefícios pagos pelo Governo Federal para tentar criar cenário positivo aos comerciantes, mas tem silenciado completamente quando o assunto são os milhões que caem nas contas da prefeitura nesse período. Só para o Fundo Municipal de Saúde por exemplo, são mais de R$ 12 milhões de reais que já cairam desde o início do ano.

Não custa lembrar que o próprio governador Flávio Dino (PCdoB), liberou na última segunda (01), a seguda parte da flexibilização do comércio com a autorização de funcionamento de clínicas médicas; dentistas; hotéis e pousadas; transporte coletivo; óticas; autoescolas; construção civil; salões de beleza ; comércio de móveis e variedades para o lar; supermercados e mercados; e serviços de informática e venda de celulares. Também podem funcionar delivery e drive-thru de restaurante, bar e lanchonete; imobiliárias e escritórios; pequenas empresas exclusivamente familiares; postos de combustível e entrega e retirada de lavanderia; lojas de tecido, oficinas e loja de material de construção; bancos e coleta de lixo. E por que Coelho Neto não segue as orientações do Governodo Estado, já que as normativas do município sempre foram pautadas nos decretos do Governo do Estado?

Ao longo de todo período da pandemia, os empresários da cidade vem tentando conversar com o prefeito, sem sucesso. A Secretaria de Industria e Comércio existe apenas na teoria, mas não há por parte do governo municipal qualquer plano de ação direcionado ao setor e se houver demissões em massa, a cidade tem tudo para reviver o caos de 2005 quando o Grupo João Santos fechou a Itapagé.

Não há pressão alguma por parte dos comerciantes para que o governo burle a Lei, ao contrário, o que a categoria tem feito desde o início é tentar o diálogo para que o governo possa ouvi-los e juntos construir uma proposta que beneficie a todos.

A situação de Coelho Neto é ruim. E tende a se agravar diante da apatia e incompetência do atual governo em contornar os desdobramentos do grave momento em que todos vivemos…

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