O Município do Rio registrou, de janeiro para fevereiro deste ano, uma queda de 34% nas mortes por Covid-19 de idosos com 90 anos ou mais. Também houve uma redução de 30% nas internações dessa faixa etária na rede da capital no período.
“Isso obviamente já é um efeito da vacinação”, afirmou na quarta-feira (17) o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em entrevista ao Bom Dia Rio.
Soranz disse ainda que “em março tivemos quatro dias sem internação” dessa faixa etária.
O G1 questionou a Secretaria Municipal de Saúde sobre o número de mortes de idosos acima de 90 anos em meses anteriores. A pasta informou que “todos os dados estão sendo analisados pelo COE e serão divulgados em breve”.
Outros lugares do país também começam a medir os efeitos da vacinação. Em São Paulo, mortes de idosos entre 85 e 89 anos por Covid-19 caíram 51% em fevereiro. Em Pernambuco, dados preliminares apontam queda de 29% na demanda por UTI para idosos acima de 85 anos.
O secretário explicou que 82% das internações no município são de pessoas com mais de 60 anos. Segundo ele, a prefeitura seguirá na meta de vacinar todos os idosos antes de avançar nos demais grupos prioritários.
“Essa vacina reduz quase 100% dos óbitos e as internações em 85%”, lembrou.
Metodologia para medir efeitos
Ao G1, o subsecretário-geral de Saúde, José Carlos Prado Júnior, explicou que a secretaria replicou no Rio uma metodologia feita em São Paulo para medir os efeitos da imunização nos mais idosos.
No Rio, esse público-alvo começou a ser imunizado no dia 1º de fevereiro.
“A gente levantou todos os pacientes com saída por óbito na nossa plataforma. Identificamos 53 óbitos em janeiro e 35 em fevereiro, uma redução de 34%, nessa faixa de 90 a 99 anos”, afirmou Prado Júnior.
“Estamos esperançosos devido à vacina, mas a gente precisa de mais tempo para afirmar e de um estudo mais aprofundado”, pontuou.
“Agora, as pessoas nesta faixa etária internaram menos em fevereiro proporcionalmente, comparando com janeiro, e morreram menos também. Quando você olha os dois dados juntos, isso reforça, sim, esta tendência de redução”, detalhou.
Do G1
Com toda eficaz da vacina o Bozo ainda insiste em não apoia-la.
Já tivemos presidente mais ou menos, ruim, péssimo e o Bolsonaro
Pensa em um presidente lastimável é esse aí. Chega ser pior que Dilma e Temer