UM FIASCO

UM FIASCO

Desespero. Essa é a expressão que melhor define os posicionamentos e as atitudes destemperadas do que restou da turma de “balaios” do $INTASP. Depois do golpe de misericórdia dado pelo Prefeito Soliney Silva de não descontar mais as mensalidades dos servidores, o Sindicato abriu uma crise sem precedentes e a diretoria começou a se mexer arrumando todas as estratégias possíveis para reerguer a entidade do buraco em que se enfiou. Saíram de uma greve desmoralizados, não conseguiram mais jogar a classe contra o governo e o que é pior agora estão com dinheiro contado.

Pois bem, no último dia 25 uma minúscula turma do $INTASP de Coelho Neto resolveu arrumar as malas e armar a barraca em Afonso Cunha justamente no dia do aniversário da cidade. Na tentativa de “pressionar” e impressionar o Prefeito José Leane, a meia dúzia de docentes “puxados” pelo presidente balaio da entidade Osmar Aguiar saíram às ruas com o argumento de está reivindicando direito dos servidores. Desesperados em mostrar serviço e resgatar o nome da entidade que até então era expert em “torturar” as administrações de Coelho Neto, na cidade vizinha o $INTASP mostrou que realmente perdeu o traquejo na arte de “mexer” com os servidores.

Formado na sua maioria por adversários políticos do Prefeito José Leane, a turma de professores sequer conseguiu chamar atenção de tão mínima que era sua composição. No microfone o “balaio” Osmar Aguiar anunciava direitos da classe como se fosse um profeta. As músicas pra lá de apelativas tocadas apenas na época da ditadura não condiziam com a atual realidade onde a manifestação ocorria de forma livre e sem qualquer impedimento. No dia anterior (24) o Prefeito havia pago o abono aos professores da rede municipal que estavam satisfeitos e a “temida” manifestação virou motivo de piada e chacota durante o resto do dia. Em todos os lugares que se chegava era possível ver e ouvir as pessoas enumerarem os professores vistos na dita manifestação. Um patacoada de dar dó e uma exposição extremamente desnecessária.


Parte dos sindicalistas tentaram passar a imagem de que o abono teria sido pago apenas graças a intervenção da entidade. Parte desses tiveram a coragem de dizer que o Prefeito pagaria o abono de duas vezes, fato que não procede pois o próprio Prefeito já havia anunciado que o dinheiro estava na conta e aguardava apenas o parecer contábil para que o pagamento fosse efetuado. Numa cidade que possui uma média de 150 professores quase todos concursados e que não se via 20, a manifestação num dia de feriado mostra que a grande maioria da classe tinha tantos compromissos que dispensaram participar do vexame.

Como disse um professor sindicalista de Coelho Neto à manifestação aconteceu em hora, circunstâncias e locais inadequados. Simplificando uma manifestação errada (se considerarmos que o Prefeito Leane não se opôs em atender os pedidos da classe) e inoportuna (por escolherem justamente a festa de aniversário da cidade para aparecer e tentar ganhar dividendos). Desaprendeu mesmo não é Osmar? Se tirarmos as crianças que aguardavam o cântico do hino e a inauguração do Farol da Educação das fotos, o que resta? Um fiasco!

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