A reforma administrativa idealizada pelo prefeito Américo de Sousa (PT) tende a causar um forte impacto nas finanças do município com o inchaço e aumento das despesas com a máquina pública.
Contrariando a realidade do país onde os demais governantes estão cortando as despesas, em Coelho Neto o petista desfaz o mito de crise e contrapõe o próprio discurso de que havia recebido o município em crise.
Conforme já noticiado por esse blog, só a secretaria de Governo e Articulação Política criada para abrigar o “todo-poderoso” Walkmar Neto vai gastar sozinha em salários a bagatela de R$ 124.900,00 (cento e vinte e quatro mil e novecentos reais).
Além disso serão gastos R$16.100,00 (dezesseis mil e cem reais) com a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, R$ 11.900 (onze mil e novecentos) com a Secretaria de Meio Ambiente, R$ 19.100,00 (dezenove mil e cem reais) com a Secretaria de Cidadania, R$ 16.500,00 (dezesseis mil e quinhentos reais) com a Secretaria de Comunicação e R$ 10.300 (dez mil e trezentos reais) com a Ouvidoria, cujo responsável tem status de secretário.
A criação das 05 secretarias mais a Ouvidoria causarão um impacto real de R$ 198.800,00 (cento e noventa e oito mil e oitocentos reais) só com salários de comissionados que serão pagos com recursos advindos do Fundo de Participação dos Municípios – FPM.
A proposta da reforma administrativa encontra-se na Câmara para apreciação e se dependesse da vontade do Presidente da Câmara Osmar Aguiar (PT) já teria inclusive sido aprovada. Um pedido de vistas do vereador Marcos Tourinho (PDT) adiou a votação, cuja discussão deverá ser retomada na sessão desta quinta (16).
Com essa atitude o governo perde o argumento de falta de recursos para manter a UPA, por exemplo, pois pela lógica se há auemnto na estrutura da máquina é porque se tem orçamento suficiente para garantir sua manutenção.
Mudou ou não mudou?