A data era 19 de abril de 2013. A então prefeita Ducilene Belezinha concedia entrevista à rádio Cultura FM e depois de muita pressão anunciava o retorno do pagamento dos professores para o dia 20. Na mesma entrevista declarou que a prefeitura “analisaria a possibilidade de pagar os servidores da saúde na mesma data, deixando claro que não poderia garantir”.
Na verdade a ex-prefeita assumiu o governo imaginando que a gestão pública fosse a mesma coisa de sua empresa particular e provou isso quando decidiu quebrar a tradição implantada pelo prefeito Magno Bacelar de pagar os servidores com adiantamento de 10 dias. Se Magno conseguiu porque ela não conseguiria?
Mesmo pelo beiço e a contra gosto, a ex-prefeita teve que recuar. A saraivada de críticas que recebeu foi o suficiente para que na época ela entendesse que sua vontade não poderia sobrepor ao interesse público. Fez a coisa a “mea boca”, mantendo a educação no dia 20 e os demais setores sendo pagos em datas distintas.
Passados 5 anos daquela entrevista, o momento requer comparações. Não precisou que o servidor pressionasse para que fosse cumprido o pagamento no dia 20, porque quis o povo que os destinos da cidade estivesse de volta nas mãos do autor da marca.
Mesmo com o cenário de crise que o país enfrenta e os prefeitos no país afora com todas as dificuldades possíveis de se cumprir com suas obrigações, o prefeito Mango Bacelar mantém o rito de pagar o funcionalismo antecipado. No último dia 18 por exemplo, as ordens bancárias já haviam sido expedidas para que o dinheiro amanhecesse nas contas dos servidores já na manhã do dia 19.
Isso é apenas cumprir com a obrigação? Sim é uma obrigação, mas o pagamento adiantado é uma opção. Quem conhece a administração pública sabe que o menor repasse do mês é justamente no dia 20, o que na prática impossibilitaria que essa façanha pudesse ser cumprida.
Como se consegue? Bom, isso só é possível quando há austeridade nas contas públicas, planejamento e um setor financeiro eficiente, fato que tem sido possível no setor comandado pela competente secretária Mônica Pontes. A folha de pagamentos liberada injetou na economia local quase 8 milhões de reais (R$ 7.836.144,63) e é com esse montante que a prefeitura aquece o comércio e faz economia local funcionar.
Diferentemente dos tempos em que os recursos se movimentavam numa espécie de funil para beneficiar uma única pessoa, hoje a gestão se preocupa em driblar a crise e fazer a roda girar na cidade como um todo, sem compadrios e nem privilégios.
O ciclo administrativo das boas práticas que havia sido interrompido está de volta, com a marca, o estilo e as digitais que só um político do quilate de Magno Bacelar é capaz de imprimir.
Para alegria de uns e frustração de outros.
Simples assim…