Professores criticam discurso do prefeito de Coelho Neto durante Conferência de Educação

Platéia lotada esperou novidades que não vieram e esnobaram discurso intimidatório do petista. Foto: Portal da Prefeitura

Professores ouvidos pelo blog, criticaram o discurso do prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), proferido na durante a abertura da Conferência de Educação realizada na última terça (30), no Teatro Municipal.

Incomodado com as críticas que tem recebido, o petista mais uma vez deixou de lado a liturgia do cargo e partiu para um discurso intimidatório e cheio de indiretas. O mandatário deixou claro seu incômodo com os posicionamentos contrários das redes sociais e deixou nas entrelinhas que gostaria de ouvir elogios, mesmo quando não há motivos para tê-los.

Aquilo que Américo dizia que nos governos anteriores era obrigação, como o pagamento do salário dos sevidores por exemplo, hoje ele trás para sua realidade como se fizesse algo inédito. Hoje vende um reajuste salarial para profissionais do magistério de acordo com o piso nacional, mas esquece que maltratou servidores ao cortar o incentivo deslocamento de contratados que trabalharam na zona rural e deu calote no pagamento de horas extras de professores que trabalharam aos sábados no ano passado, por exemplo.

Nem parece a mesma pessoa. Américo cobrou união quando ele mesmo com seu perfil perseguidor é quem divide a cidade em dois lados: um com seus poucos aliados e outro formado pela grande maioria da população que rejeitam seu governo desastroso.

A pessoa que criticou a tudo e a todos durante 20 anos hoje não quer ouvir críticas. Mesmo liderando um governo fraco, desorganizado e sem resultados práticos.

O vendedor de ilusões é um engodo…

Discursos efusivos deram o tom da sessão que impôs derrota ao governo em Coelho Neto

Rafael Cruz, João Paulo e Dr Ricardo: discursos protagonistas na sessão que derrotou projeto do governo contra servidores

A polêmica sessão extraordinária que impôs a primeira derrota histórica ao prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), foi um suspende do início ao fim. Inseguro, o presidente da Câmara Osmar Aguiar (PT) – defensor ferrenho do governo – pela primeira vez dirigiu uma sessão sem saber como tudo terminaria.

Quando abriu as discussões os vereadores da oposição fizeram o uso da palavra, a começar pelo vereador Rafael Cruz (PMDB). Ele destacou a complexidade da matéria, falou da ausência de estudos da situação financeira do município, disse que a redução era fictícia para alguns casos já que a diminuição é insignificante do aumento dado no início do ano, mostrando a falta de planejamento do governo e declarou voto contrário para não punir os trabalhadores já que o projeto sequer tinha tempo para término da vigência.

O vereador João Paulo (PMDB) começou falando do desenho de reforma administrativo errôneo enviado pelo governo no início do ano que já falava em racionalização de recursos, criticou o motivo do prefeito não fazer corte nos aluguéis de carros, na quantidade de combustível e nos secretários que tem pasta mas não trabalham. Ele destacou ainda que era a favor da valorização e não da desvalorização dos servidores.

Em sua fala o vereador Dr Ricardo Chaves (PPS), iniciou criticando a decisão do presidente de fazer sessões extraordinárias pela manhã, quando poderia fazer no horário das sessões ordinárias. Ele lamentou o discurso do governo de que a prefeitura está sem dinheiro, disse que diminuir salário era ofender a dignidade do cidadão e que a administração está mais perdida do que cego em tiroteio.

Para defender o projeto o vereador Luiz Ramos (PSD), líder do governo, foi o único com coragem para defender uma matéria contrária aos servidores. Ele já iniciou na defensiva ao dizer que o voto era facultativo, falou em crise, alegou que diminuir salários era melhor do que redução

 Após do discursos, os vereadores seguiram para a votação e por 10 x 3, os vereadores derrotaram a matéria. A platéia reagiu a atitude com aplausos efusivos e cumprimentos.

Quando soube que havia sido derrotado, o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa teria ficado uma arara e segundo fontes do blog já teria prometido retaliação aos infiéis.

Mas essa é uma outra história.

O discurso hipócrita do prefeito de Coelho Neto…

Com discurso vitimizado, o prefeito de Coelho Neto contraria a própria história e o modus operandi que adotou ao longo de quase 20 anos

Américo: diz uma coisa e faz outra

Quem ouviu o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) no seu último programa de rádio no sábado (16) até chega a acreditar que ele é esse ser “paz e amor” que tentou passar em tom bem diferente do habitual.

Se auto-intitulando o “homem do diálogo” (coisa que anda longe de ser), o petista  falou que as lideranças teriam que se desarmar politicamente, que teria que se evitar expor os lados negativos da cidade, que a idéia era mostrar as coisas positivas, teve a coragem de dizer que não persegue ninguém e que a cidade não tinha espaço para o ódio. Uma piada pronta!

O prefeito no entanto esqueceu de lembrar da sua história de vida e do discurso que adotou antes de sentar na cadeira principal do Executivo.

Quem hoje pede trégua nunca deu trégua para nenhum prefeito que lhe antecedeu. Quem hoje pede para que as lideranças se desarmem e desmontem o palanque político, dá demonstrações diárias que nunca se desarmou, muito pelo contrário, faz questão de usar a imprensa aliada para ridicularizar adversários quase que diariamente.

Quem hoje rejeita o discurso de ódio esquece as formas pejorativas , debochadas e desrespeitosas que usa para se referir a quem não reza na sua cartilha ou contrapõe seu discurso.

Quem hoje diz que não persegue ninguém manda demitir funcionária em pleno exercício da função para punir o marido vereador e usa o judiciário para tentar intimidar veículos da imprensa.  Quem hoje pede para mostrar os lados positivos da cidade esqueceu de o fazer quando era apenas um apresentador de rádio, tempo em que jamais fazia qualquer elogio ou reconhecimento por alguma obra feita por quem lhe antecedeu.

No passado tudo era errado, nada prestava, se tinha dinheiro para tudo e as coisas não eram feitas por incompetência ou por contas das famosas “lagartas”. No exercício do poder o dinheiro sumiu, se pede calma, se pede tempo, se pede trégua, revelando uma deprimente contradição de quem só aprendeu a jogar pedras no telhado dos outros e hoje não sabe como lidar com elas.

O prefeito de Coelho Neto é a figura personalizada da contradição.

E os fatos falam por si.

Discurso do Presidente da Câmara de Coelho Neto desagrada servidores…

Osmar Aguiar: discurso não agradou

Pegou muito mal a participação do Presidente da Câmara de Coelho Neto Osmar Aguiar (PT), durante manifestação de servidores realizada ontem (06), em frente à Prefeitura.

A princípio sua participação foi vista com bons olhos, já que ninguém do Executivo se manifestou para receber os manifestantes, no entanto, durante o discurso, o que se observou foi a fala de um ferrenho defensor do governo que nem de longe parecia o militante-sindicalista que atuava com unhas e dentes até o final do ano passado.

O tom do discurso era de quem estava em plena campanha política. Falou em “plenos pulmões” sobre legitimidade do atual governo, de pessoas que estariam usando a rede social para pressionar o prefeito, insinuou que alguns poderiam está sendo utilizados como massa de manobra e por várias vezes afirmou que a nova gestão era “um governo dos trabalhadores”.

No meio do discurso e do nada, tocou no assunto da retomada do Hospital Ivan Ruy e disse que alguém no movimento, aliado do maior proprietário de terras do entorno da unidade hospitalar (no caso, o empresário Luis Serra), estaria utilizando os servidores por revolta ao tal processo de desapropriação.

O petista ficou tão desnorteado fazendo uso do microfone que chegou a alfinetar o próprio aliado do governo, o ex-prefeito Dr. Magno Bacelar, afirmando que este não havia repassado todos os documentos durante a transição do seu governo. “Quando o Dr. Magno saiu que passou para o gestor anterior existiu transição, tinha algumas documentações que faltavam, mas no geral a documentação existia, existiu transição”, disse ele.

Ao final, se dirigindo ao servidor Oberdan Lopes (ex-candidato a vereador), que questionou o seu discurso, o presidente da Câmara teria chegado a dizer que “com ele não discutiria porque ele não tinha moral”. Enfim, a declaração além de uma falta de respeito soou de forma arrogante, inoportuna e desnecessária.

Se uma das poucas pessoas próximas do governo com habilidade do diálogo age dessa forma, o cenário vindouro que se desenha em tempos de crise é o pior possível.

E isto ficou muito claro!