Classe política permanece em silêncio sobre onda de demissões do Grupo João Santos em Coelho Neto

Prefeito Américo de Sousa: mudo e inerte para tomar decisões urgentes

 

 

Até agora nenhuma manifestação pública daqueles que se dizem representantes de Coelho Neto sobre a onda de quase 400 trabalhadores demitidos pelo Grupo João Santos.

Na relação de demitidos estão funcionários com mais de 30 anos que foram dispensados sem um real dos seus direitos, graças a incompetência administrativa de um maiores conglomerados do país.

Desde que o fato foi trazido a público oficialmente por esse blog antes das demissões acontecerem – há uma semana atrás –  ninguém deu um pio. A única manifestação pública com proposta concreta até agora partiu do vereador Luiz Ramos (PSD), que propôs a formação de uma comissão mista para uma reunião com o grupo.

Permanecem calados o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), os deputados apoiados por ele Rafael Leitoa (PDT) e Rubens Júnior (PCdoB), o secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo e o governador Flávio Dino (PCdoB). Para quê se preocupar com trabalhadores se a eleição já passou não é mesmo?

Se fosse em outro tempo, Américo estaria vociferando no seu microfone de rádio, hoje permanece mudo. Alíás nenhum pio também sobre a demissão de sua secretária de Saúde que permanecia nos quadros do grupo como enfermeira do trabalho, fato que pode explicar a situação de abandono que vive a pasta. A secretária anda ocupada por demais.

Enquanto a classe política permanece em silêncio, dezenas de trabalhadores seguem sem saber ainda que rumo tomar diante da demissão em massa e do desrespeito do Grupo quem além de lezá-los, tratou de dispensá-los através de uma lista sem dizer sequer muito obrigado.

É mais um capítulo da vergonhosa e desrespeitosa atuação do Grupo João Santos em Coelho Neto…

Morte do médico Sebastião Pinheiro repercute na classe política…

O dia desta quinta (27), foi de homenagens ao médico Sebastião Pinheiro, que teve morte confirmada ainda na noite de ontem (26), em São Luís, onde estava internado desde fevereiro lutando contra um câncer.

Cerimônia de corpo presente na Câmara marcou homenagens de políticos e familiares

Nas primeiras horas da manhã foram inúmeras as demonstrações de respeito, carinho e reconhecimento a um cidadão que fez história em Chapadinha e região.

O prefeito Magno Bacelar (PV) lamentou a perda e decretou luto oficial de 03 (três) dias no município. “Dr. Sebastião foi uma das principais lideranças políticas que me ajudaram na minha primeira eleição para a prefeitura de Chapadinha em 2000 e mesmo quando estivemos em lados opostos não perdemos o respeito de um pelo outro”, pontuou.

O deputado estadual Levi Pontes (PCdoB) usou a tribuna da Assembleia para destacar o legado do médico erradicado em Chapadinha há mais de 50 anos e que segundo ele prestou relevantes serviços não apenas a cidade, mas a toda região. “” Dr. Sebastião nos deixa um legado de homem público preocupado com todas as classes sociais. Um médico ativista que sempre esteve presente em todos os problemas de Chapadinha”, disse.

Levi Pontes usou a tribuna da Assembleia para prestar homenagens ao ex-deputado

A Presidente da Câmara Profa. Vera Aguiar através de uma nota em nome do parlamento municipal reafirmou o histórico honrado do ex-deputado. “Dr Sebastião Pinheiro será lembrado como um excelente médico e um grande líder político que sempre lutou pelos interesses políticos de Chapadinha. Um exemplo de ética, equilíbrio e coerência. No campo pessoal foi um amigo leal e um pai reconhecidamente amoroso”, pontuou.

História – O presidente da Assembleia Legislativa Humberto Coutinho encaminhou Nota de Pesar a família em que destaca o histórico do ex-parlamentar.

“Como médico, Sebastião Pinheiro teve uma forte atuação na região do Baixo Parnaíba, em especial no município de Chapadinha, onde chegou a protagonizar importantes disputas pela Prefeitura. Também contribuiu para a saúde na cidade de Vargem Grande, enquanto secretário municipal de Saúde, na gestão de 1993 a 1996. Aqui na Assembleia, atuou na legislatura de 1979 a 1983”, destacou.

Além destes, secretários municipais e integrantes das mais diversas matizes políticas da cidade também fizeram questão de demonstrar consternação e sentimento pela perda do médico e ex-deputado.