Até agora nenhuma manifestação pública daqueles que se dizem representantes de Coelho Neto sobre a onda de quase 400 trabalhadores demitidos pelo Grupo João Santos.
Na relação de demitidos estão funcionários com mais de 30 anos que foram dispensados sem um real dos seus direitos, graças a incompetência administrativa de um maiores conglomerados do país.
Desde que o fato foi trazido a público oficialmente por esse blog antes das demissões acontecerem – há uma semana atrás – ninguém deu um pio. A única manifestação pública com proposta concreta até agora partiu do vereador Luiz Ramos (PSD), que propôs a formação de uma comissão mista para uma reunião com o grupo.
Permanecem calados o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), os deputados apoiados por ele Rafael Leitoa (PDT) e Rubens Júnior (PCdoB), o secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo e o governador Flávio Dino (PCdoB). Para quê se preocupar com trabalhadores se a eleição já passou não é mesmo?
Se fosse em outro tempo, Américo estaria vociferando no seu microfone de rádio, hoje permanece mudo. Alíás nenhum pio também sobre a demissão de sua secretária de Saúde que permanecia nos quadros do grupo como enfermeira do trabalho, fato que pode explicar a situação de abandono que vive a pasta. A secretária anda ocupada por demais.
Enquanto a classe política permanece em silêncio, dezenas de trabalhadores seguem sem saber ainda que rumo tomar diante da demissão em massa e do desrespeito do Grupo quem além de lezá-los, tratou de dispensá-los através de uma lista sem dizer sequer muito obrigado.
É mais um capítulo da vergonhosa e desrespeitosa atuação do Grupo João Santos em Coelho Neto…