Mais uma grande polêmica durante o início da semana – como tem sido praticamente desde o início do governo – envolveu uma decisão tomada pelo prefeito Américo de Sousa (PT) de promover mudanças na bandeira de Coelho Neto.
O governo a princípio tentou dar de ombros para a polêmica envolvendo o tema, mas o assunto tomou uma proporção tão absurda, que não ouve outro jeito senão acionar a claque de aliados para tentar explicar exaustivamente que não houveram mudanças e bla – bla – bla. Mas isso ocorreu.
Antes de tudo é bom pontuar que nesse debate não vale quem disse, quem achou, quem isso, quem aquilo. O que temos de parâmetro para essa discussão é a Lei nº 184/84, de 27 de agosto de 1984, assinada pelo então prefeito Raimundo Guanabara.
Nenhuma das dimensões e medidas que constavam na Lei original foram alteradas, o que o governo petista fez foi delimitar o uso das cores. Senão vejamos:
A antiga lei dizia no § 1º “… possuindo seis listras nas cores alternadas em AZUL (não específica a tonalidade) e branca… No §2º o texto segue: “…possui um quadrado com 43 cm, dividido em diagonal, nas cores VERDE (não específica a tonalidade) e BRANCO, sendo na parte superior esquerda, apresentada um pergaminho as palavras Amor, Pax e Labor (não diz a cor das letras) e na parte inferior direita, um pé de cana (que não especifica a tonalidade da cor, embora na lógica um pé de cana seja verde, essa cor hoje existe em várias tonalidades).
Pois bem, nas mudanças propostas por Américo, o texto aprovado pela Câmara segue com as cores delimitadas no § 1º “… possuindo seis listras nas cores alternadas em AZUL CELESTE e branca… No §2º o texto segue: “…possui um quadrado com 43 cm, dividido em diagonal, nas cores VERDE LIMA e BRANCO, sendo na parte superior esquerda, apresentada um pergaminho as palavras Amor, Pax e Labor, ESCRITA NA COR VERMELHA e na parte inferior direita, um pé de cana (que não especifica a tonalidade da cor, embora na lógica um pé de cana, COM CAULE NA COR VERDE LIMA.
Pronto foi isso. Na verdade, sem querer entrar no mérito, a antiga Lei era omissa em alguns casos e o governo aproveitou-se disso e promoveu as mudanças, cuja polêmica suscitou o debate devido as tonalidades delimitadas acabar “coincidindo” com as cores usadas na logomarca da administração.
Não adianta agora dizer que o verde era esse, que o azul era aquele, porque legalmente o que vale era o que estava na Lei e lá essas delimitações de fato não exisitam. As mudanças foram feitas, a Câmara de Vereadores na sua maioria aprovou o projeto e como dizia a minha avó: agora é tarde e a Inês é morta.
Simples assim!