A deputada federal Rosângela Curado (PDT) aprovou, na semana passada, na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, requerimento de audiência pública que discutirá a acessibilidade comunicacional para pessoas com deficiência sensorial, por meio de áudio descrição, legendas, libras e outros mecanismos.

Ao defender a iniciativa no plenário, Rosângela sugeriu que seja analisada a verificação dos padrões de qualidade aplicados, a qualificação dos profissionais e a técnica de inclusão dos meios de comunicação digitais. “Acessibilidade é um conceito amplo, mas pode ser entendida pela ideia de que indivíduos com características e habilidades diversas requerem modelos e intervenções que estejam de acordo com essas diversidades”, argumentou a pedetista.

Para a parlamentar maranhense, os deficientes sensoriais não dispõem de acesso fácil ao sistema de informação, segundo ela, dificultado pelo avanço da tecnologia e do pluralismo dos meios de comunicação.

O tema será debatido pelas especialistas Soraya Ferreira Alves, professora adjunta da Universidade de Brasília (UnB); Vera Lúcia Santiago Araújo, professora adjunto da Universidade Estadual do Ceará e pesquisadora do CNPq; Patrícia Tuxi, professora de Libras da UNB e tradutora Intérprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS; Carlas Mauch, coordenadora-geral da ONG Mais Diferença, e Sylvia Bahiense Naves, coordenadora de gestão estratégica da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

A Comissão pré-agendou o evento para o próximo dia 18 de novembro.