JANEIRO
Brasília – Numa posse concorrida e cercado pela cúpula do PMDB, o novo ministro Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA) prometeu acabar a farra das festas bancadas pela pasta. Anunciou também “esforço concentrado” de 120 dias para fazer o ministério deslanchar. “Faremos a identificação e eliminação das áreas críticas, por onde escoam recursos públicos como festas”, disse Novais.
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Pedro Novais cochicha com Michel Temer durante transmissão de cargo
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Como a Folha mostrou, órgãos de controle suspeitam de fraudes com recursos do Turismo. Ministério Público Federal, Polícia Federal e Controladoria-Geral da União vão auditar, em vários Estados, festas feitas com verba repassada a ONGs por meio de emendas.
Das 50 ONGs que mais receberam verbas da pasta para festas, a Folha apurou que 26 têm relação com políticos ou partidos e foram beneficiadas por emendas de nove deputados. As emendas respondem por 78,5% do orçamento total de R$ 4,2 bilhões do Turismo.
APOIO
Entre os atos prometidos nesta tarde, disse que vai buscar o apoio do Congresso aumentar a participação estrangeira no capital das companhias aéreas, para desafogar a demanda por vôos no país.
A posse de Novais foi acompanhada por toda a cúpula do PMDB. Estiveram presentes o vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado José Sarney (AP), o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), além de ministros, deputados e senadores.
Orientado pela assessoria do ministério do Turismo, Pedro Novais saiu sem dar entrevista. No discurso, Novais chamou de “calúnia e ataque” da imprensa a divulgação de que ele usou a verba parlamentar de quando era deputado para pagar despesas de motel em São Luís, no Maranhão,
Com a voz embargada e acompanhado da mulher e dos filhos, ele disse que não se envergonha. “A alegria de ter sido escolhido ministro se misturou a uma grande indignação. Os ataques não me atingiram, assumo o ministério com a certeza de não ter cometido nenhum ato de que possa me envergonhar”.
Pedro Novais ainda rebateu as críticas por ter 80 anos. “Criticam-me pelos meus 80 anos, mas só fui hospitalizado duas vezes. Há 10 anos para tratar hérnia e na década de 1950 para tirar as amídalas”, disse.
FEVEREIRO
SARNEY DIZ QUE NÃO TEM INIMIGOS: “A MAIOR LUTA POLÍTICA FOI COM VITORINO FREIRE; ELE FOI UM GRANDE ADVERSÁRIO”
Do iG
Em entrevista ao iG, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aceitou apontar os melhores presidentes da história do Brasil. Ele excluiu a si próprio, que comandou o País entre 1985 e 1990, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). “Um presidente comum”, disse.
Sarney afirmou ainda que nunca viu o ex-presidente Fernando Collor (1990-1992), atual colega no Senado, como inimigo político e que Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foi um líder popular maior que Getúlio Vargas (1930-1945).
Sobre a atual presidenta Dilma Rousseff, Sarney afirmou que mantém conversas particulares com ela da mesma forma que fazia com Lula: sem a presença de terceiros.
Sarney fez um ranking dos presidentes, mas preferiu não se incluir: “Seria cabotinismo da minha parte”.
“Nós temos continuidade sem termos continuísmo. Ela vai marcar o governo dela com um grande controle da administração pública. Melhora qualidade nos gastos públicos e o Lula mantém-se como grande político nacional”, disse.
Confira os principais trechos da entrevista:
iG: Quem o senhor identifica como inimigo político?
José Sarney: Eu não tenho inimigo. Eu tenho adversários políticos. Não tenho capacidade para ter inimigos políticos. Eu não tenho ódio de ninguém. O criador fez tanto por mim que não tenho direto de reclamar e ter inimigos.
iG: Então qual foi seu maior adversário político?
Sarney: Com quem eu tive a maior luta política foi com Vitorino Freire (1908-1977). Foi uma luta estadual, que durou 30 anos. Ele foi um grande adversário político. Era um homem de temperamento muito forte e o meu temperamento sempre foi muito fraco como vocês todos reconhecem.
iG: No campo nacional, qual foi seu maior adversário?
Sarney: No campo nacional, eu não tive nenhum adversário que eu pudesse considerar.
iG: No fim do seu governo (1989), quando o então candidato Fernando Collor criticava o senhor, não o considerou um grande adversário?
Sarney: Eu sabia que não era verdade e pensava que ele se referia a uma terceira pessoa.
iG: E o presidente Lula virou um amigo?
Sarney: Eu hoje sou amigo pessoal do Lula. Foi o presidente que me tratou bem não só do ponto de vista institucional, mas também do ponto de vista pessoal. Ele sempre teve maior delicadeza e respeito comigo. Então, eu posso dizer que eu o considero amigo. Foi nesse sentido que eu acompanhei até São Bernardo do Campo (no dia 1º de janeiro quando Lula deixou Brasília).
iG: Como o senhor define o Lula presidente e a Dilma presidenta?
Sarney: Até agora não tivemos na história do Brasil uma liderança como Lula. A liderança que ele exerce no País não é de penetração popular horizontal. Ela é vertical. Tem várias raízes do povo brasileiro. Ele é quem tem de forma mais profunda essa condição. Agora, ele era um político e a Dilma tem um outro temperamento. Acho que é temperamento mais administrativo. Então, acho que completa muito bem. Nós temos continuidade sem termos continuísmo. Ela vai marcar o governo dela com um grande controle da administração pública. Melhora qualidade nos gastos públicos e o Lula mantém-se como grande político nacional.
iG: O senhor acredita que Lula foi um líder popular maior que Getúlio Vargas?
Sarney: Getúlio nunca foi líder popular. Ele teve uma grande popularidade. Lula é um líder popular. Getúlio era da elite do Rio Grande do Sul, do Cosme de Medeiros, do Julio de Castilho. Foi ministro da Fazenda do Washington Luís. Então ele era da elite nacional. O Lula não. Lula veio das raízes. Foi torneiro mecânico, operário. De maneira que podemos dizer que todas as classes sociais ocuparam o poder.
iG: Getúlio era um líder populista?
Sarney: A meu ver sim.
iG: O Lula não?
Sarney: O Lula não. Ele é um líder de resultados para a classe dele. Isso foi o balanço do governo.
iG: Se o senhor tivesse que fazer um ranking dos presidentes da República como faria?
Sarney: Colocaria Rodrigues Alves (1902-1906), porque ele ordenou as finanças públicas depois de encontrar um país extremamente endividado. Tinha uma visão de Estado profunda. Estou fazendo um exame cronológico. Eu consideraria o Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954). De qualquer maneira, ele foi um ditador durante 15 anos. Ele enfrentou problemas trabalhistas que eram só para aqueles que tinham carteira de trabalho. Para os excluídos, esses que não tinham carteira de trabalho, Getúlio nunca fez nada. O Juscelino Kubitschek (1955-1960) foi um grande presidente. Teve uma grande responsabilidade, assumiu para ser deposto porque ele tinha uma reação militar e política muito grande. E ele (JK) contornou tudo isso e transformou a luta política num debate nacional pelo desenvolvimento econômico. E eu colocaria o governo do Lula, que é uma mudança profunda. O Lula deu uma paz social ao país, fez uma distribuição de renda muito grande. Acho que a partir do Lula o Brasil também conclui um ciclo republicano, coma a chegada de um homem do povo ao poder.
iG: Duas perguntas que sobram: primeiro o senhor não se incluiu…
Sarney: Não me incluí porque caso contrário seria cabotinismo da minha parte. Eu fiz coisas certas e coisas erradas. Eu às vezes fui o melhor presidente do Brasil e fui o pior presidente do Brasil.
iG: Em quê?
Sarney: Quando eu fiz o Plano Cruzado e tive a coragem que nunca ninguém tinha tido neste País de partir para uma fórmula heterodoxa de modificação da economia. Todos os outros (presidentes) tinham se submetido às regras internacionais. Isso foi uma coragem extraordinária. Naquele tempo eu havia ouvido do próprio Leonel Brizola (ex-presidente nacional do PDT) que eu tinha sido o presidente com maior coragem no Brasil, quando decretei o congelamento (de preços) e fiz o Plano Cruzado, quando abri a porta para que o País pudesse ter condições para modificar a economia.
iG: Isso foi o melhor e o que foi o pior?
Sarney: O pior foi quando fiz o Plano Cruzado número 2. Fiz uma correção errada. Evidentemente que eu não sou economista, mas a responsabilidade é minha. Os que fizeram errado não têm responsabilidade nenhuma. Mas eu tenho a responsabilidade de ter aceito aquela fórmula de corrigir o aumento daqueles cinco produtos.
iG: A outra pergunta que sobra daquele ranking foi não ter incluído o presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Sarney: Acho que Fernando Henrique Cardoso foi um presidente que prestou muitos serviços ao País. Ele realmente foi um bom presidente. Um presidente normal, comum. Não há uma marca profunda como os outros presidentes que ocuparam o comando do País.
iG: Em 1985, o senhor saiu do PDS e ajudou a criar a Frente Liberal, que resultou na formação do PFL. Depois, em 2002, foi um dos primeiros políticos do PMDB a apoiar o Lula. Como o senhor vê agora alguns integrantes do DEM (o antigo PFL), como o prefeito Gilberto Kassab, querer aderir a um partido governista?
Sarney: Quando fiz uma dissidência no PDS foi um gesto de coragem. O Ullysses (Guimarães, ex-presidente nacional do PMDB) me disse que se não fosse aquilo não teria havido a transição democrática. Eu é que comandei aquilo. Fui contra a candidatura do (Paulo) Maluf (PDS). Já na fase final da min ha vida, eu fiquei muito feliz em apoiar o Lula como candidato a presidente. Porque o Lula era uma mudança fantástica para o País. Era uma transformação na qual eu não poderia estar fora. Eu não fui atrás de apoiar o Lula. O Lula foi à minha casa pedir o meu apoio. Quando ele me pediu, achei que era meu dever apoiá-lo porque naquele tempo era tido como demônio e o meu apoio era importante porque era um homem de centro.
iG: Antes, em 2001, sua filha Roseana havia surgido como candidata. O senhor acha que José Serra (PSDB) pode ter prejudicado a candidatura dela?
Sarney: Há muitas coisas no ar, mas eu não quero remover o passado.
iG: Mas como o senhor a tentativa de se formar um novo partido como quer o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab?
Sarney: É tal necessidade da reforma política. Nós não conseguimos fazer partidos políticos. É um desajustamento. Há muitas pessoas que não estão ajustadas em seus partidos por motivos ideológicos ou por motivos pessoais. O Brasil não tem partidos políticos. Temos instituições políticas que remontam ao século 19.
iG: A crítica que tem sido feita é que a reforma política deveria começar na Câmara dos Deputados e não no Senado por meio da comissão que o senhor criou.
Sarney: Não quero saber onde ela deve começar. Acho que a reforma deve ser feita. Esse é o problema. É fazer a reforma. Começar na Câmara ou no Senado não importa. Depois nós vamos nos unir. Evidentemente que a reforma será feita pelo Congresso Nacional.
iG: Com o presidente Lula, o senhor era um dos poucos aliados que mantinha conversas sem a presença de terceiros. Ele sempre fazia encontros com a presença de Gilberto Carvalho, chefe do gabinete pessoal, ou Clara Ant, assessora especial. O senhor mantém esse tipo de reuniões com a presidenta Dilma?
Sarney: Eu acho que depende do assunto que for tratar com o presidente . Às vezes há assuntos que você trata apenas com o presidente. Tive poucas audiências com a presidente Dilma, mas já tive encontros a sós com ela.
iG: O senhor acha que Dilma deve disputar a reeleição ou Lula tem de voltar?
Sarney: Se ela fizer um excelente governo, aí ela é quem vai decidir.
iG: E o Lula deveria voltar?
Sarney: Não podemos olhar na bola de cristal e olhar o que vai acontecer. Dizia-se que esta frase era do Magalhães Pinto, mas não. Era do velho Antônio Carlos Magalhães: ‘política é como nuvem. Todo momento ela se transforma’.
iG: Qual sua avaliação da votação do salário mínimo?
Sarney: Acho que pela primeira vez temos uma regra para estabelecer o salário mínimo. Uma regra positiva para os trabalhadores. Uma regra que acrescenta realmente a produtividade incorporada ao salário. Não é mais uma coisa voluntarista. Agora nós temos uma regra.
iG: O senhor ficou surpreso com a postura do ex-presidente Itamar Franco na sessão em que se votou o salário mínimo?
Sarney: Acho que aquilo é o estilo do Itamar. A questão de ordem que ele levantou era sobre um minuto. Se fosse lido na hora do expediente e tinha sido na ordem do dia… Não prejudicava em nada.
iG: Qual são seus projetos futuros?
Sarney: Eu não tenho mais projeto futuro. O que eu tenho é um longo passado. O meu projeto é procurar ajudar o Brasil naquilo que eu puder.
iG: Mas um projeto que ficou para trás foi a reforma administrativa do Senado.
Sarney: Nós fizemos. Hoje o Senado está profundamente organizado. Reforma administrativa, plano de cargos e salários. Todos os problemas apresentados nós solucionamos. Temos um portal da transparência.
iG: Mas aquele parecer da Fundação Getúlio Vargas não foi aproveitado.
Sarney: Foi aproveitado.
iG: Não chegou a ser votado.
Sarney: Nós estamos concluindo. Eu já fiz um projeto da FGV aqui. Com o tempo, nós precisamos adaptar. O núcleo do Senado é bem organizado.
iG: O que achou das mudanças que ocorreram nos últimos tempos, como acabar com o nepotismo no serviço público.
Sarney: Isso está na Constituição.
iG: Mas mesmo assim havia casos, o senhor teve alguns momentos que…
Sarney: Nós vivemos um ano político apaixonado e eu acho que houve uma interpretação muito errada feita pela oposição. Disputei pela primeira vez uma eleição para a presidência do Senado (em fevereiro de 2009, contra Tião Viana) e ganhei. Evidentemente eu deixei um lado ressentido. Um lado que passou a ser oposição e que fez oposição durante todo o período que eu estive à frente da Casa.
iG: Gostaria de perguntar sobre ocupação de espaços no governo. O senhor tem uma tendência, desde o governo Fernando Henrique, de indicar pessoas que já trabalharam com o senhor no setor elétrico.
Sarney: Não tenho nenhum interesse no setor elétrico. No governo Fernando Henrique, quando fui eleito senador pelo Amapá e havia um racionamento total, funcionava a energia apenas seis horas. Então eu pedi a ele… O presidente Fernando Henrique me chamou e me pediu a sugestão do ministro da Cultura. Eu disse: ‘não, presidente. O senhor é um homem de Cultura, o senhor escolhe o ministro. Agora o que eu quero é que o senhor nomeie um nome para Eletronorte e resolva o problema de racionamento que existia no Amapá e no Amazonas’.
iG: Era o José Antonio Muniz (atual presidente da Eletrobras que deve ser deslocado para a Eletronorte).
Sarney: Não. Pelo contrário. Era o Aluízio Guimarães, que morreu. José Antonio não foi nomeado por mim. Ele havia sido presidente da Chesf, começou como office-boy da empresa. Veio da Chesf pelos políticos pernambucanos que o indicaram para a Eletronorte.
iG: O próprio Flávio Decat, presidente de Furnas, também procurou o senhor para ser indicado.
Sarney: Botaram no jornal que eu indiquei o Decat para Furnas. Eu vi o Decat uma vez na vida. Ele veio e me procurou para também me pedir apoio para que eu conseguisse apoio do Garibaldi Alves (atual ministro da Previdência e presidente do Senado entre 2007 e 2008) para que ele fosse presidente da Eletrobras. Então eu telefonei para Garibaldi Alves e pedi que ele recebesse o Decat. Agora disseram que o Decat foi indicado por mim para Furnas. Calcule que isso é tão profundo, essa força de vocês de dizer verdades entre aspas. Então ficou todo mundo pensando que havia indicado Decat para Furnas. Outro dia eu estava com a presidente de República e o presidente da Câmara… Aí eu disse: ‘olha presidente, a senhora sabe que no Brasil as coisas são assim: disseram que eu indiquei o Decat e a senhora sabe mais do que ninguém que eu não indiquei’. Aí o presidente da Câmara disse: ‘Mas não foi você que indicou o Decat?’ Nunca ninguém me colocou no setor elétrico com interesse. Nunca na minha vida ninguém me acusou de improbidade.
iG: Mas não é natural o PMDB querer ocupar esses espaços, cargos no governo? É natural dentro da política?
Sarney: Não sei se é natural ou se não é. Eu não estou metido nisso, não estou participando, não tenho nada a ver com isso. Isso é com o presidente de partido. O que estou pedindo hoje é que o criador me dê saúde.
MARÇO
AFONSO CUNHA COMEMORA 51 ANOS COM ENTREGA DE OBRAS
A festa que marcou os 51 anos de emancipação política do município de Afonso Cunha iniciou logo nas primeiras horas do último dia 25 com uma Alvorada.
A partir das 8 horas a população se reuniu para o tradicional hasteamento das bandeiras, seguido do cântico do hino e corte de bolo. As bandeiras foram hasteadas pelo Prefeito José Leane, pelo vice-prefeito Antonio Maria e pelo Presidente da Câmara Carlos Magno. Naquele momento tanto o Presidente da Câmara Carlos Magno quanto o vice-Prefeito Antonio Maria enalteceram a data e os esforços para tornar a cidade mais prospera e justa. Em um discurso enfático o Prefeito José Leane fez um balanço dos avanços do seu governo, destacando sobretudo os avanços na área da educação. Anunciou a realização de várias obras e destacou o apoio recebido dos vereadores, secretários de governo e a comunidade em geral. Logo após o Prefeito escolheu duas crianças para receberem o primeiro pedaço de bolo.
De lá as autoridades seguiram para inaugurar a 1ª. Biblioteca Pública do município, fruto de um convênio entre a Prefeitura e o Ministério de Cultura através da Fundação Biblioteca Nacional. A Biblioteca Fernanda Medeiros de Melo homenageia a filha do Secretário de Agricultura José Oton, falecida a poucos anos atrás. Na sua fala José Oton agradeceu ao Prefeito Leane pelo reconhecimento e destacou sua felicidade de poder ver o nome de sua filha ser imortalizada numa obra de tamanha importância.
Seguindo a rota de inaugurações, o Prefeito entregou a revitalização da estátua do poeta Afonso Cunha, patrono da cidade e que se encontrava em má estado de conservação há vários anos.
Logo após as autoridades se destacaram para inaugurar uma das obras mais esperadas e mais elogiadas do dia: tratava-se da entrega do novo prédio do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS. Em sua fala o Secretário de Assistência Social Samuel Bastos destacou os avanços da pasta em um ano e três meses de sua gestão. Agradeceu ao prefeito Leane pela confiança e fez um balanço do tamanho e da estrutura da obra.
Enquanto o prédio antigo possuía apenas 03 cômodos (sala de reuniões, sala de atendimento e banheiro) a nova obra possuia 11 (recepção, sala de atendimento coletivo, sala de atendimento individual, sala da coordenação, sala de espera, sala de TV, refeitório, copa, almoxarifado e banheiros), cumprindo a risca o preconizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, inclusive com as normas de acessibilidade. O CRAS Conceição Crispim homenageia a ex-1ª. Dama e esposa do vice-prefeito Antonio Maria, que foi Secretária de Assistência Social do município e falecida no ano de 2009.
Em seguida as autoridades seguiram para a inauguração do Farol da Educação Analyz Bacelar que homenageia a filha falecida do casal Antonio Bacelar e Conceição Bacelar. A obra é fruto da parceria da Prefeitura com o Governo do Estado. Após as inaugurações o Prefeito ofereceu um almoço às autoridades e a população em geral. A noite um fest-show na Prainha encerrou o dia de comemorações.
ABRIL
O Secretário Geral do PDT Candido Lima anunciou agora pouco na sua página do Facebook a morte do ex-governador do Maranhão Jackson Lago de 76 anos.
Jackson estava há semanas em no Hospital do Coração em São Paulo tratando complicações de saúde decorrentes de um câncer na próstata.
MAIO
De www.falandodegestão.wordpress.com
O Grupo João Santos é um dos maiores conglomerados industriais existentes no Brasil, sua empresa carro chefe é a Cimento Nassau. Essa divisão colabora com 80% das receitas do conglomerado e domina 13% do mercado nacional o grupo esta presente também setores de comunicações, agroindústria e celulose. Trata-se de um patrimônio avaliado pelo mercado em cerca de R$ 5 bilhões.
O Grupo desde a morte do fundador João Pereira dos Santos que morreu aos 101 anos em 2009, vem enfrentando uma disputa interna pelo seu poder entre as segunda e terceiras gerações.
Existem boatos de que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) esta interessada na compra da empresa que desde a morte do fundador e as brigas existentes tem despertado o interesse de seus concorrentes, uma das empresas que querem também fazer negócios esta a Cementos de México (Cemex), que tenta entrar no Brasil desde 2006 .
A posição da Cimentos Nassau é confortável ocupa a vice liderança atrás da Cimento Votorantim mas outras empresas que estão entrando no mercado como a Dias Branco Participações que vai desembolsar R$ 650 milhões na construção de duas fábricas e a PG&A (espanhola) que pretende aplicar R$ 80 milhões em uma planta na região.
O que todos temem é que as desavenças entre os herdeiros sejam capazes de “quebrar” o grupo o que não é muito difícil pois a historia do Grupo Matarazzo esta ai para não deixar falar o contrario .
O Grupo João Santos é formado pelas seguintes empresas:
Cimento Nassau: 12 fabricas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste e 13% do mercado
Usina Santa Terezinha: Açúcar e Álcool a real origem do grupo fatura R$ 280 milhões.
Celulose e Papel de Pernambuco S.A. – Cepasa: A participação do Grupo no setor de papel e celulose teve início em 1972, com a aquisição das Indústrias CEPASA, localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, PE, fabricante de papéis e artefatos de papel, como sacos multifoliados para embalagens industriais.
Rede Tribuna de Comunicação: um conglomerado formado por (rádio, TV, Jornal e portal online) se localiza no Espirito Santo e a TV Tribuna é afiliada do SBT, o faturamento do Grupo gira em torno de R$70 milhões
Fonte: Isto é dinheiro.
Um pouco da Historia de João Santos.
Industrial e economista, João Pereira dos Santos nasceu no dia 26 de outubro de 1907, em Vila Bela, hoje município de Serra Talhada. Em 1909 quando, por conta de brigas políticas locais, todos os bens dos Santos são destruídos ou ocupados (inclusive a fazenda) e eles são obrigados a deixar Pernambuco.
Na Bahia, em 1915 os Santos conhecem o famoso industrial Delmiro Gouveia e o menino João, então com oito anos, arranja o seu primeiro emprego: vai trabalhar na seção de etiquetas da Fábrica de Linhas da Pedra, empreendimento instalado no ano anterior em terras alagoanas pelo pioneiro da energia elétrica no Nordeste. Na linha de montagem da Fábrica, João Santos sofre um acidente que lhe mutila um dedo da mão e é transferido para o escritório, passando a exercer a função de “menino-de-recados” de Delmiro. Começa frequentar a escola.
Aos 19 anos, trabalha na empresa Cahuás & Irmãos (armarinho), com salário de 200 mil réis, faz curso de inglês e conquista o título de guarda-livros, equivalente hoje a contador. m janeiro de 1930, aos 22 anos de idade, torna-se bacharel em Ciências Econômicas, pela então Faculdade de Comércio de Pernambuco.
Em sociedade com o português Adriano Ferreira, dá o seu primeiro grande passo como empresário: compra a Usina Sant’Ana de Aguiar, em Goiana Em 1937, João Santos insiste na condição de usineiro, Em 1951, cria a Fábrica de Cimento Nassau, fundando para este fim a Itapessoca Agro Industrial SA, na época a maior unidade do ramo instalada no Nordeste. Do cimento, passou a diversificar seus negócios e chegou à década de 90 comandando um dos mais importantes conglomerados industriais do País.
O Grupo Industrial João Santos, que gera 10 mil empregos diretos, formado por empresas nos ramos da agropecuária, comunicação (rádio, jornal e televisão) e táxi aéreo, espalhadas em vários Estados brasileiros.
Foi casado com Maria Regueira dos Santos, com quem teve sete filhos: João (falecido), José Bernardino, Geraldo (falecido), Fernando, Rosália, Ana Maria e Maria Clara.
Aos 92 anos de idade, mantinha uma rotina de trabalho de 14 horas diárias, mantendo contato permanente com todos os setores de suas várias empresas.
Fonte: http://www.observatoriosocial.org.br
JUNHO
COELHO NETO DE LUTO: MORRE O PROFESSOR NONATO SAMPAIO
Faleceu no fim dessa tarde (26) em Coelho Neto, o Professor Antonio Nonato Sampaio (foto), mais conhecido como Nonatinho. Nonato Sampaio, que completaria 61 anos no próximo mês, faleceu com problemas no coração e seu corpo esteve na Casa de Saúde e Maternidade de Coelho Neto aguardando a liberação.
Professor da rede municipal e estadual de ensino por longos anos, Nonato Sampaio ocupou diversos cargos públicos na cidade. Astro de primeira grandeza na galeria de grandes vultos históricos da cidade, Nonato se dedicou com intensidade e em pouco tempo se tornou uma das referências em conhecimento da história da cidade, tanto que foi decisivo na colaboração da Revista de Coelho Neto da Editora Leia Hoje e do livro A história de Coelho Neto do também historiador Milson Coutinho. Nonato Sampaio também sempre foi um dos grandes entusiastas dos festejos da Padroeira Nossa Senhora Santana. Tive a honra de ser aluno do Professor Nonatinho durante o meu Ensino Médio nas disciplinas de Geografia e História, mais ainda de ter sido seu colega de trabalho na Secretaria de Assistência Social de Coelho Neto e seu amigo particular.
Ao ser informado da notícia o Prefeito Soliney Silva-PSDB determinou a suspensão da noite de festa no Arraiá de Todos hoje, além de decretar luto oficial no município e ponto facultativo nos órgãos da administração pública.
HISTÓRICO
Antônio Nonato Sampaio, nasceu em 31 de julho de 1950, na cidade de Caxias-MA, filho de Antônio Augusto Sampaio e Maria Cândida Sampaio. Cursou a 1ª e 4ª série na Escola Antônio Teófilo Dias, em Aldeias Altas, 1º grau da 5ª á 8ª e o 2º grau, concluiu na Escola Prof. Walter Emanuel Brito aqui em Coelho Neto. O curso superior na UEMA se graduou em Licenciatura Plena em História. Recebeu da Câmara de Vereadores o Título de Cidadão Honorário Coelhonetense, pelos relevantes serviços prestados ao município.
JULHO
Na tarde do último dia 27, uma comitiva de autoridades fizeram uma rápida visita ao canteiro de obras das futuras instalações do IFMA de Coelho Neto.
A convite do Prefeito Soliney Silva-PSDB e acompanhados pelo Deputado Federal Gastão Vieira-PMDB, as autoridades ouviram todas as explicações do mestre de obras no tocante ao andamento das obras que encontra-se em fase inicial. Durante a visita, o Prefeito fez questão de explicar aos presentes a grandiosidade do projeto e tirar as dúvidas de aspectos importantes da estrutura do prédio.
Em sua fala, o Deputado Gastão Vieira era a felicidade em pessoa ao constatar que um de seus compromissos assumidos na campanha eleitoral de 2010 estava se tornando realidade e aproveitou para anunciar os novos investimentos que a obra deve passar até se tornar a referência do ensino federal na região.
Na parte final, foi apresentado as imagens das futuras instalações do Instituto Federal do Maranhão-IFMA, pólo de Coelho Neto (foto).
Estiveram presentes na visita a 1ª. Dama Suely Silva, o ex-Prefeito Raimundo Guanabara, os Vereadores Mariano Crateús, Lú, Antonio Pires, Luiz Ramos, o Diretor da Escola Leozinho Sabido Euclides Filho e os Secretários Domingos Dias (Gabinete), Rosário Leal (Educação) e Rosângela Curado (Saúde).
AGOSTO
Em primeira mão na cidade às 19h:45
Um dos compromissos de campanha à Presidência da República saiu do papel e começa a ganhar forma com o anúncio do plano de expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica. Assim, o país irá ampliar ainda mais a oferta de vagas em universidades e institutos federais até 2014. O plano – apresentado no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (16/8), em cerimônia que atraiu ministros, governadores, prefeitos e educadores – teve a comemoração da presidenta Dilma Rousseff, que o classificou como o início de uma nova etapa da educação brasileira.
“Hoje nós demos inicio a uma nova etapa de expansão. É grande a minha satisfação, pois torno realidade um compromisso assumido na minha campanha à Presidência da República”, disse a presidenta Dilma, para em seguida recordar que foi no governo do ex-presidente Lula e do ex-vice-presidente José Alencar, que não tiveram formação universitária, que começou o processo de construção de campi de universidades e escolas técnicas.
Dilma Rousseff apresentou os números do plano de expansão para ilustrar os avanços no setor educacional. Ela lembrou que o país chegará ao fim de 2014 com duas vezes e meia o número universidades. Nos próximos anos, serão criadas quatro novas universidades federais, abertos 47 novos campi universitários e 208 novos Ifets, disse a presidenta.
“Os números falam por si. Nos próximos quatro anos, meu governo entregará 208 novos Ifets. Quando chegarmos em 2014, o Brasil terá 500 Ifets. É um número muito importante para o país, que não quer mais ser um país aquém do potencial da população”, destacou.
Recursos – O ministro da Educação, Fernando Haddad (na foto com o Prefeito Soliney, o deputado Gastão Vieira e a Prefeita de Araioses Luciana Trinta), informou que o plano prevê investimentos de cerca de R$ 7 milhões para cada unidade de Ifet, e entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões para implantação dos campi em cada município. Haddad concedeu entrevista coletiva após a solenidade.
Sobre a votação no Congresso Nacional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o ministro disse acreditar que as lideranças parlamentares “estarão sensíveis em relação a esse projeto que é imprescindível para o desenvolvimento nacional”. (Com contribuição do Blog do Planalto)
SETEMBRO
Foi na manhã do dia 23 de agosto que republicariamos um post do Conselheiro Estadual de Juventude Domingos Costa dando conta da possível nomeação do ex-deputado Alberto Franco na Secretaria Estadual de Juventude-SEJUV. A notícia se alastrou e pouco tempo depois passou a ser tema das principais rodas de conversa, sempre ganhando maior consistência. O jovem Marco André Campos da Silva, titular da pasta, estava por fora do assunto e mesmo com a pressão se manteve longe dos holofotes e dos palpites durante todo o tempo.
Recém-chegado no comando da SEJUV, André Campos iniciava a partir dali uma guerra de sobrevivência no cargo que acabara de ocupar. Afilhado do Deputado Roberto Costa-PMDB, André apenas observava com paciência, a onda de especulações em torno de sua provável saída, demonstrando ter realmente aprendido as lições do padrinho político. Uma ala de movimentos de juventude já comemorava a possível nomeação de Alberto Franco, com direito a entrega de carta de apoio e tudo mais.
Em meio ao bombardeio sobre sua saída, restava a André um fio de esperança. Até aquele momento ele contava com o apoio de uma ala importante do segmento de juventude e a intervenção dos padrinhos Deputado Roberto Costa e do todo poderoso Senador João Alberto-PMDB. Pesava ainda a favor do rapaz, a visibilidade que o mesmo estava dando a pasta com a realização das Conferências Regionais de Juventude, que até antes de sua posse permaneciam estagnadas. Os interesses na nomeação de Franco perpassava a idéia de apenas abrigar um aliado político: alguns apostavam na mudança, como forma de minimizar os poderes do deputado Roberto Costa no governo. Era o tudo ou nada.
Enquanto isso os meios de comunicação anunciavam a revolta do Deputado Roberto Costa com a “chefa”. Experiente e paciente, Roberto desmentiu a notícia, marcou presença nos eventos oficiais do governo para mostrar sua fidelidade, enquanto nos bastidores costurava todas as alianças possíveis para frear o projeto que haviam desenhado de “rifar” a ele e o seu grupo da pasta da juventude. Em um dos últimos informes da imprensa, a nomeação de Alberto Franco já se encontrava na mesa principal do Palácio dos Leões apenas aguardando a assinatura da Governadora. Houve uma reviravolta.
No último dia 1º. uma voz forte e imponente ecoou de Brasília. Informado da crise que se instalara em suas hostes, o senador João Alberto desembarcou em São Luís com o objetivo de proteger os aliados políticos e pôr ordem na casa. Como estava mais uma vez demonstrando sua fidelidade a Roseana ao licenciar-se do mandato de senador para abrigar o aliado Clóvis Fecury-DEM, João Alberto estava com todas as cartas na manga e resolveu usar apenas uma: a de seu prestígio junto à filha de Sarney. Uma conversa de “pé de ouvido” com Roseana pôs fim à novela. André Campos estava salvo.
Além do poder de articulação de Roberto Costa, o silêncio de André Campos e o prestígio do senador João Alberto foram decisivos para que o comando da Secretaria Estadual de Juventude permanecesse intacto. A essa altura, Alberto Franco já tinha sido contemplado com uma outra Secretaria. Uma ala da juventude e alguns incomodados com o sucesso de André Campos dentro do próprio grupo que até então comemoravam sua saída com sorrisos de canto de boca, preferiram calar-se. A crise estava contornada e o assunto estava encerrado. Depois da notícia, André Campos com o respaldo de Roberto e João Alberto tinha recuperado o fôlego e ao chegar em casa preocupava-se apenas com a Conferência Regional de Juventude de Viana-MA. Era o seu “Dia do Fico”.
OUTUBRO
Na última terça-feira (04), familiares, amigos e universitários fizeram um protesto pacífico na MA-034, no trecho Coelho Neto-Duque Bacelar em memória de José Bonifácio Martins Soares Filho, mais conhecido como Bonny Soares, de 19 anos. O acidente entre a moto em que Bonny estava e um veículo ocorreu na tarde no domingo (02), próximo ao Aterro Sanitário de Coelho Neto. O protesto foi contra o Governo do Estado, responsável pela manutenção da estrada.
O serviço de péssima qualidade da estrada foi executado ainda no governo Jackson Lago e de lá para cá nunca mais obteve qualquer reparo. O trecho de toda a MA que liga Coelho Neto a Duque Bacelar é extremamente perigoso e encontra-se com o asfalto cheio de erosão e sem qualquer sinalização. Bonny é apenas mais um jovem que perde a vida naquela estrada só esse ano.
Os manifestantes marcaram presença com faixas de protesto, cimento e areia promovendo uma operação tapa-buraco e tentando sensibilizar ao poder Público da necessidade imediata da manutenção da estrada. O acidente chocou tanto a vizinha cidade de Duque Bacelar onde Bonny morava, quanto a cidade de Coelho Neto onde ele tinha grandes laços de amizade e cursava seu ensino superior no pólo da UEMA. Bonny era filho de Edinilda Morais, ex-secretária de Assistência Social do governo do ex-prefeito Chico Bulamarqui. O Blog aproveita para se solidarizar com a família, parentes e amigos enlutados e consternados pela perda. Com contribuição do Portal Leste Maranhense em Foco
NOVEMBRO
Em primeira mão às 11h:21
O Prefeito de Coelho Neto Soliney Silva – PSD em entrevista por telefone concedida ao blog hoje (10) no início da manhã, negou as informações dando conta da possível demissão da Secretária de Saúde Dra. Rosângela Curado (foto). Segundo o Prefeito, a titular da Saúde permanece no governo e exercendo normalmente suas funções.
De acordo com o Prefeito, Dra. Rosângela tem um trabalho de destaque no município e reconhecido pela população. “No último dia 31 de outubro, a Secretaria de Saúde entregou o Centro de Especialidades Odontológicas-CEO e o Laboratório da FUNASA, além de visitarmos o andamento das obras do CAPS – AD e o terreno recentemente adquirido para abrigar as futuras instalações da Unidade Básica de Saúde do Bairro do Anil, demonstrando assim o grande trabalho da Secretária. Enquanto os maledicentes pregam factóides o governo trabalha”, disse ele.
Na opinião do Prefeito, essas notícias implantadas tem apenas o intuito de promover a onda da boataria e estimular as informações infundadas. “Como dizer que a Secretária foi demitida se não há qualquer ato assinado por mim dando conta de sua exoneração? Além do mais nem eu e nem Dra. Rosângela nunca nos pronunciamos sobre essa suposta saída, fato que reforça que estão tentando transformar notícias criadas em fato político e administrativo”, afirmou o Prefeito.
ENTENDA O CASO
As histórias dando conta da demissão da Secretária de Saúde Dra. Rosângela Curado foi veiculada “em primeira mão” pelo blogueiro balaio Ezequias Martins e republicada logo depois pelo também blogueiro João de Sousa. Segundo Ezequias a demissão de Dra. Rosângela teria sido motivada entre outras coisas por um suposto “fraco desempenho da Secretária em levar lideranças políticas para os partidos do Prefeito”, como se Dra. Rosângela fosse Secretária de Articulação Política.
No alto de sua arrogância e se achando o último bombom lançado pela Cacau Show, o blogueiro do Cafundó chega a dizer que o Prefeito desistiu de demitir a Secretária de Saúde só para desmoralizar a informação dada com exclusividade pelo seu blog, dá para acreditar? Na verdade todas essas matérias veiculadas sem qualquer fundamento demonstra o nível de desinformação do blogueiro, que no afã de se promover sai passando para frente o que ouve no meio de rua. Percebendo que Ezequias Martins fantasiava, o blogueiro João de Sousa tratou de se retratar com seus leitores pela republicação da matéria, já Ezequias preferiu achar que a suposta demissão fantasiada na sua cabeça e no seu famigerado blog deixou de acontecer por conta dele próprio. Coitado! Seria trágico se não fosse cômico…
Foto: Vereador Val
DEZEMBRO
Do Maranhão Esporte
Depois de uma temporada de muitas realizações, o jogador maranhense Elkeson de Oliveira Cardoso, de 22 anos, finalmente voltou ao Maranhão para aproveitar as férias, ao lado da família, e, para matar um desejo antigo de conhecer as belezas de São Luís.
Sem sequer ter atuado por um clube maranhense, Elkeson revelou, com exclusividade ao SuperEsportes, que, apesar da distância, sempre torceu para o futebol local se reerguer e ser reconhecido em outras regiões do país. A grande surpresa foi descobrir que o time do coração do craque do Botafogo (RJ) é o Sampaio Corrêa.
Descontraído e muito atencioso, Elkeson aproveitou para dizer que o sucesso na carreira além de refletir muito na vida dos conterrâneos, serve para lembrar de suas origens e ambições na carreira de jogador de futebol. “Sempre torci para que o futebol maranhense tivesse visibilidade nacional e se reestruturasse, principalmente, por se tratar do meu Estado e eu ter orgulho de ser maranhense. Tenho visto que algo está acontecendo aqui e saber que o Sampaio faz parte disso é muito importante”, declarou.
Elkeson também festejou o fato de Kleber Pereira, ídolo do Moto Club, ter voltado ao Maranhão para defender as cores do clube motense. O jogador elogiou o amigo e ex-companheiro de clube, já que os dois atuaram juntos no Vitória (BA), ao dizer que a atitude de Kleber em honrar o time que o
projetou no cenário nacional só beneficia o futebol maranhense. “O Kleber é um grande amigo e saber que ele voltou ao Maranhão, mesmo com propostas de outros clubes do Sul e Sudeste só para defender as cores da do time que o projetou, é muito legal e só enriquece o futebol daqui”, afirmou.
Sobre a próxima temporada o jogador adiantou que existem algumas propostas em nível nacional e internacional, mas preferiu não revelar os nomes dos clubes
interessados. Ele também aproveitou para dizer que está feliz jogando pelo Botafogo e pretende continuar no time carioca, objetivando títulos e uma possível convocação para as Olimpíadas de Londres em 2012.
DIFICULDADES
Em meio à entrevista, o meia relembrou as dificuldades encontradas ao longo de sua caminhada rumo ao estrelato e afirmou que o fato de ter ingressado muito novo nas categorias de base do Vitória da Bahia e a saudade da família foram os maiores empecilhos enfrentados naquele período. “Eu estava com 11 anos quando sai do lado da minha família para morar em alojamento com outros rapazes. Foi muito complicado para me adaptar, mas quando você tem um sonho e quer realizar tem que manter o foco. Valeu a pena ter sofrido no inicio e ter conquistado espaço na minha profissão”, disse emocionado.
A maior frustração da carreira do jogador, segundo ele, aconteceu em 2010 quando perdeu a chance de disputar uma competição internacional tão importante como a Copa Libertadores das Américas. Na época, ainda defendendo as cores do Vitória, chegou a final da Copa do Brasil onde enfrentou o Santos de Neymar e Paulo Henrique “Ganso” e o time nordestino acabou sendo derrotado. “Minha maior frustração como profissional foi ter chegado tão perto de um título nacional que dá acesso a Libertadores. Mas ainda sou novo e vou ter muitas disputas de títulos importantes e novas oportunidades como a que tive no futebol baiano”, declarou.
Estatística mostra eficiência nas assistências
Em toda a carreira como profissional, Elkeson participou, no total, de 136 jogos, tendo marcado 26 gols e contribuído com 27 assistências. A média de gols e de assistências é de aproximadamente cinco por partida, lembrando que atuou profissionalmente apenas em dois clubes, o Vitória (BA) e o Botafogo (RJ).
Pelo time baiano, o maranhense atuou em 99 jogos e marcou 18 gols no período de 2009 a 2011. Pelo “Fogão” Elkeson participou de 37 jogos, contribuiu com 11 assistências e marcou oito gols, dentre eles o que creditou ser o mais bonito da carreira. “Para mim o gol mais marcante foi contra o América, nesse ano, no dia dos pais. Estávamos perdendo em casa e em um chute de fora da área acertei o ângulo do goleiro. Foi marcante por que além de ter sido bonito contribuiu para virarmos o placar no Engenhão”, justificou.
HISTÓRIA
Elkeson deixou Coelho Neto no Maranhão aos oito anos para morar na cidade de Marabá (PA). Com 12 anos foi descoberto por “olheiros” do Vitória da Bahia e ingressou nas categorias de base do clube onde permaneceu por 11 anos (dois anos como profissional).
Com boas apresentações no time principal durante a Copa do Brasil em 2010, acabou levantando interesse do Botafogo (RJ), clube com o qual foi negociado e possui contrato até 2015.
No clube carioca conseguiu se projetar e conquistar um lugar na equipe principal da Seleção Brasileira quando esta disputou o Superclássico das Américas.
NÚMEROS
136 Jogos como profissional
27 Vezes de assistências que resultaram em gols
26 Número de gols marcados na carreira
FICHA TÉCNICA
Nome: Elkeson de Oliveira Cardoso
Idade: 22 anos (13 de julho de 1989)
Natural: Coelho Neto (MA)
Altura: 1,80 m
Peso: 77 kg
Pé: Destro
Apelido: Elkeshow
Time favorito: Sampaio Corrêa
Fonte: O Imparcial
Com contribuição Blog do Raphael Duarte e Ibaum News