G1 Maranhão
O relatório da investigação da queda do helicóptero Robson 44 apontou que o piloto não estava habilitado, que não haviam condições meteorológicas para o voo, além de problemas em peças. A aeronave caiu em uma fazenda no dia 1º de abril de 2018 em Rosário, a 75 km da capital São Luís. Três médicos e um policial civil morreram.
De acordo com informações do G1 que teve acesso a íntegra do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. O documento aponta que o piloto, o policial civil Alfredo Oliveira Barbosa Neto, estava com o Certificado Médico Aeronáutico vencido desde 19/01/2018. A habilitação do helicóptero também estava vencida desde junho de 2012.
As investigações também apontaram a existência de corrosão entre o núcleo e o revestimento de uma pá do rotor principal [a parte central entre as hélices, próximo do motor], o que teria causado um ‘descolamento’. Esse problema, segundo o documento, torna o voo impróprio e inseguro. O correto, segundo o relatório, seria a substituição das pás antes da decolagem.
Por fim, o relatório indicou que o parecer meteorológico no horário do voo apontava condições meteorológicas adversas próximas ao Aeródromo Internacional de São Luís, distante alguns quilômetros do local do acidente.
A rota do voo
O helicóptero modelo Robson 44, prefixo PP- WRV, decolou por volta das 18h15 do município de Lima Campos com destino a um heliponto em Paço do Lumiar para realizar um voo de transporte com um piloto e três passageiros.
Durante o voo foi realizado contato com o Controle de Aproximação de São Luís às 18h40 e estimava pouso às 19h15. Entretanto, 45 minutos após a decolagem, a aeronave caiu próximo à Vila Nambuaçú, em Rosário.