Em um ano eleitoral é sempre as mesmas coisas: alianças, quebra de acordos, costuras inesperadas, convenções e enfim a tão sonhada disputa campal entre situação e oposição. Assim como acontece no restante do país, Coelho Neto não fica fora dessa conjuntura e os partidos políticos correm contra o tempo para que as alianças e as costuras ocorram sem prejuízos ao calendário estabelecido pela Justiça Eleitoral.
Na tentativa de tentar “barrar” a reeleição do Prefeito Soliney Silva-PSD, a oposição de Coelho Neto até que tentou editar a tal frente de libertação que até agora não surtiu qualquer efeito de grandes proporções e que gerem expectativas na disputa. Cruz, Magno e Márcia não podem ser candidatos, Antonio Bacelar não largaria nunca sua função no Ministério de Minas e Energia para colocar o pescoço na forca e por eliminação sobraria quem? Américo de Sousa-PT, cuja candidatura sempre foi esperada por ser ele o único com coragem para se submeter ao sacríficio.
No entanto ao que se sabe, a família Bacelar nem de longe se arriscaria a financiar a campanha do “companheiro” petista. O apoio nesse caso se daria no corpo a corpo e não com recursos financeiros como muitos acreditam. O amigo vice-governador não pisará em solo tupiniquim para não arranjar confusão pra ele próprio, haja visto que o atual prefeito é da base da governadora e considerando ainda sua disputa a Prefeitura de São Luís. É a candidatura que já nasce de uma aliança complexa e sem perspectivas de grandes apoios.
No momento em que tudo se amarra, a oposição se encontra atabalhoada sem condições para amarrar as aliança$ e sem ninguém com coragem para a disputa de vice-prefeito. Os nomes que já foram sondados não toparam o desafio e a sina da oposição segue, tendo o tempo como grande adversário. Comentários dão conta que Márcia Bacelar indicará o vice, que deve ser alguém fora do meio político e aparantemente sem grande destaque no cenário eleitoral tupiniquim. O certo é que decidido o nome, Márcia estava tendo apenas uma dificuldade: o escolhido topar o desafio.
Não temos mais tempo para grandes costuras porque o tempo não permite. Dentro de poucos dias a oposição deve rasgar o nome do companheiro de chapa de Américo de Sousa. Fiquemos tranquilos, pois as águas do rio só descem mesmo para o mar…