O fator Williane Caldas na chapa proporcional do PT em Coelho Neto

O fator Williane Caldas na chapa proporcional do PT em Coelho Neto

Com o fim das coligações proporcionais, o Partido dos Trabalhadores – PT em Coelho Neto está diante de um cenário preocupante e desafiador. Ao longo de sua história na cidade, a sigla nunca foi referência em potencial de votos, tanto que nunca passou de 01 (uma) cadeira na Câmara de Vereadores, como acontece atualmente, onde é representado apenas pelo vereador Osmar Aguiar (PT).

O PT iniciou o governo em 2017 bastante forte, com seus principais nomes na cadeira do Executivo e Legislativo, mas começou perder essa força quando a oposição se uniu e derrotou Osmar Aguiar na reeleição da Mesa Diretora em 2018.

Nas eleições de 2016, o PT obteve apenas 1.327 votos no total  e mesmo com Américo de Sousa (PT) sentado na cadeira de prefeito, o partido foi solenemente ignorado. Apesar da festa em torno de filiações ocorrida na eleição de 2018, seu componentes não tiveram qualquer destaque em posições estratégicas do governo, ao contrário, alguns dos pouquissimos nomes que de alguma forma ganharam notoriedade foram acomodados em outras siglas partidárias.

Fora Osmar, a única petista com visibilidade e potencial de votos que poderia surpreender é exatamente a ex-secretária de Educação Williane Caldas. Ela e Osmar quer queira, quer não, disputam o mesmo eleitorado da educação: para Osmar pesa ter o mandato e para Williane conta a militância também no segmento evangélico.

Na configuração atual, a chapa do PT é vista com expectativa exatamente pelas novas regras impostas sem as coligações. Nesse quebra cabeça, Williane passa a ser então figura de proa e extremamente necessária para influir no resultado da sigla no pleito eleitoral.

Acontece que segundo fontes do blog, a petista não anda lá muito satisfeita. De personalidade forte e avessa a subserviência, chegou inclusive a manifestar em sua rede social um possível boicote que estaria sofrendo no próprio grupo e isso acabou acendendo a luz vermelha nas hostes petistas. E se Williane não for candidata, como fica o PT? Ela não é obrigada e como tantos outros aliados do governo tem lá seus motivos para cultivar essa insatisfação.

Até a realização das convenções, essa dúvida não tem como ser respondida, mas uma negativa dela a esta altura do campeonato compromete sobremaneira o resultado final da performance dos petistas nas urnas.

É aguardar e conferir!

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