Irresponsabilidade: TAM perde menina de 7 anos em aeroporto…

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Por volta das 8 horas, a jornalista Carolina Petter e o publicitário Felipe Capelli deixaram a filha com um funcionário da companhia, responsável por embarcá-la na aeronave com destino a João Pessoa (PB), onde seria recebida pelos avós maternos. Além da criança, um cadeirante e uma idosa também seriam guiados pelo mesmo funcionário. Um funcionário da TAM Linhas Aéreas perdeu uma criança de sete anos no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, neste domingo.

Após se despedir da filha, Carolina ficou preocupada com o atendimento e pediu aos representantes da TAM que avisassem quando ela entrasse no avião. “Após dez minutos, uma funcionária me garantiu que minha filha havia embarcado. Decidi mandar uma mensagem para po celular dela e desejar boa viagem”, contou a mãe. Foi o momento do susto. A resposta da menina indicava que algo estava errado: “Obrigada, estou aqui esperando o moço voltar”. Carolina imediatamente telefonou para o celular da filha e descobriu que, na verdade, ela estava sozinha no aeroporto. Passou o telefone para o marido, que tentou acalmar a criança. “Felipe ficou muito nervoso ao perceber que ela estava em prantos”, contou.

Carolina foi até o balcão da companhia aérea para tentar entender o que havia acontecido. Uma funcionária – a mesma que havia garantido o embarque da menina – disse que confundiu o sobrenome dela com o de outra passageira. Carolina gravou a conversa com a funcionária da TAM.

Depois de quarenta minutos de espera e desespero, a criança chegou ao balcão onde estavam os pais acompanhada de uma funcionária. Foi encontrada num portão diferente do reservado para o voo à Paraíba. “Ela correu e me abraçou. Não parava de chorar, estava muito assustada”, disse a mãe.

O casal registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Aeroporto de Guarulhos e uma reclamação formal na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em nota, a TAM Linhas Aéreas afirmou que “houve uma falha no processo de embarque”, mas que “em momento algum a menor deixou de ser assistida por um funcionário”.

Da Veja

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