A Prefeitura de Coelho Neto optou por ignorar e não ousou emitir nenhuma nota sobre os episódios envolvendo a truculência e o abuso cometido pelos secretários Gabriel Delano (Meio Ambiente) e Albertino Veríssimo (Agricultura).
No último sábado (21), o secretário Delano armou uma presepada para tentar barrar as obras da rádio de propriedade do ex-prefeito Soliney Silva (PMDB), com aparato policial, voz de prisão dado pelo secretário e acusação infundada de acusação de montagem de documento oficial. Numa conversa na delegacaia foi desautorizado a tomar qualquer medida em relação a rádio, que comprovou está regularizada com todos os documentos que haviam sido solicitados pela Prefeitura.
Na última segunda (23), a ex-candidata a prefeita Doralice Santana registrou boletim de ocorrência contra o secretário Albertino Veríssimo por ameaça. Santana teria dito que faria uma mobilização para protestar contra o descaso do governo com as pontes da estrada do povoado de sua propriedade. Ao saber disso, o secretário se deslocou a zona rural e lhe deum recado no mínimo estranho: “Estava indo à sua casa, mas lhe encontrei aqui e vou lhe dizer, deixe de tentar criar estas coisas se não uma pedra grande vai ser posta em seu caminho”, denunciou ela.
Em qualquer governo duas denúncias desse tipo seria motivo de reação imediata e esclarecimento dos fatos, mas em Coelho Neto nem os secretários envolvidos e nem o governo se posicionaram.
Auto-suficientes, os auxiliares apenas mostram que fizeram bom uso das lições que aprenderam com o patrão e o copiam na arrogância, na truculência e no “se achar” acima da Lei, tanto que se acham desobrigados e dar satisfação para a sociedade.
E fazem jus ao ditado popular de quem cala, consente…