Eleições 2020 e as mulheres na política

Eleições 2020 e as mulheres na política

Insere-se nos debates atuais contemporâneos a democratização do acesso das mulheres no campo político,  a busca pelas garantias de igualdade de gênero como condutor para efetivação a democracia.

A participação das mulheres na política se deu desde 1930, como parte do eleitorado e até mesmo como candidatas a cargos públicos, porém tal efetivação veio ocorrendo de forma tímida. Com o fim das coligações os partidos devem individualmente indicar no mínimo 30% de mulheres para concorrer ao pleito.

“Existe a necessidade de analisar e debater sobre os espaços dado as mulheres dentro dos próprios partidos, pois muita das vezes as candidaturas são lançadas apenas como critério para o partido cumprir cota e não perder o financiamento da campanha”, diz Ana Roberta do Espírito Santo, 50 anos, professora de sociologia no Centro de Ensino Maria José Aragão na cidade de  São Luís no Maranhão. “Precisamos lutar e acordar logo para ocupar os espaços de fato e de direito” completa.

Segundo o site Huffpost Brasil, nas eleições de 2020, os recursos públicos destinados a candidaturas femininas serão proporcionais ao número de mulheres na disputa. Caso exista mais de 30% de candidaturas eleva-se a participação e em decorrência o recebimento dos valores do fundo eleitoral.

A vice-presidente da Fundação Leonel Brizola no Maranhão, Jacimara Maciel que por sua vez já esteve nas disputas eleitorais no ano de 2018 analisa a ascenção das mulheres na política de forma coerente e plausível, “Levando-se em consideração uma sociedade como a nossa, construída pelo patriarcalismo, é muito interessante pensar na mulher dentro da política. Eu como mulher e militante sempre levarei a bandeira que inclusive se fez presente durante o período eleitoral que estive, de que: lugar de mulher é onde ela quiser. Precisamos mostrar que também podemos modificar as legislações e garantir a luta pelos direitos das mulheres, isso é inspirador para próximas gerações de meninas e meninos que irão ver mulheres no comando da política. Queremos buscar a cada dia o nosso espaço e ainda é só o começo, temos muito o que conquistar, e precisamos muito do apoio uma das outras para mostrarmos que nosso lugar, é onde quisermos.”

Dessa forma, pode-se degustar de uma ocupação tão necessária para fazer valer a democracia, todo e qualquer cidadão maior de 18 anos e filiado pode se candidatar fato que deve ser levado a diante abrangendo a participação das mulheres sejam elas brancas, pardas, negras, indígenas, quilombolas, lésbicas,  mulheres trans do campo ou da cidade a questão é fazer valer as causas e a fala: Ocupa mulher!

Do site Dicas Jornalismo

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