O empresário Eike Batista subiu uma posição, de 8º para o 7º lugar, na lista dos homens mais ricos do mundo realizada anualmente pela revista Forbes. De acordo com o ranking divulgado nesta quarta-feira (7), a fortuna do brasileiro, assim como no ano passado, foi avaliada em US$ 30 bilhões.
Em outro ranking divulgado nesta semana, elaborado pela Bloomberg, Eike ficou em 10º lugar, com um patrimônio estimado em US$ 29,8 bilhões.
“É uma honra representar o pais mais uma vez no ranking da Forbes. Contente por investir, gerar riquezas e empregos no pais”, comentou Eike, no Twitter. “O Brasil merece ter mais brasileiros nesta lista e em todos os rankings de lideranca, setores e atividades mundiais”, escreveu em outro tuíte.
Fundador e presidente do Grupo EBX, Eike tem 55 anos e atua em diversos setores, em especial petróleo, logística, energia, mineração e indústria naval. É dono das empresas OGX (petrolífera), MMX (mineradora) e OSX (indústria naval offshore), AUX (ouro, prata e cobre), REX (imobiliária) IMX (esportes e entretenimento) e SIX (tecnologia), assim como empresas de hotelaria e restauração.
Trajetória de Eike
Nascido em 3 de novembro de 1956 em Governador Valadares (MG), Eike Batista passou a infância no Brasil e a adolescência em Suíça, Alemanha e Bélgica. Porém, foi no Rio de Janeiro, onde fincou raízes.
Ele estudou engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen (Alemanha) nos anos 70 e, quando sua família retornou ao Brasil pelos compromissos profissionais de seu pai, dedicou-se a vender seguros de porta em porta para manter sua independência financeira no exterior.
Nos anos 80, de volta ao Brasil, montou sua primeira empresa, a Autran Aureum, dedicada à compra e venda de ouro na Amazônia, negócio com o qual, segundo sua biografia, ganhou US$ 6 milhões em apenas ano e meio. Esse foi o ponto de partida de uma meteórica carreira que anos depois o levou a fundar o conglomerado empresarial EBX.
Entre 1980 e 2000, o empresário criou US $ 20 bilhões em valor com a implantação e operação de oito minas de ouro no Brasil e no Canadá e uma mina de prata no Chile.
A partir dos anos 2000, começou a operar três minas de ferro no Brasil. De 2004 a 2010, criou, estruturou e abriu o capital de cinco companhias: OGX, MPX, LLX, MMX e OSX
Todas as empresas de seu grupo, que tem uma forte presença também no Chile e na Colômbia, possuem a letra X porque o magnata considera que por ser o símbolo da multiplicação faz os negócios mais prósperos.
DO G1