A polêmica sessão extraordinária que impôs a primeira derrota histórica ao prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), foi um suspende do início ao fim. Inseguro, o presidente da Câmara Osmar Aguiar (PT) – defensor ferrenho do governo – pela primeira vez dirigiu uma sessão sem saber como tudo terminaria.
Quando abriu as discussões os vereadores da oposição fizeram o uso da palavra, a começar pelo vereador Rafael Cruz (PMDB). Ele destacou a complexidade da matéria, falou da ausência de estudos da situação financeira do município, disse que a redução era fictícia para alguns casos já que a diminuição é insignificante do aumento dado no início do ano, mostrando a falta de planejamento do governo e declarou voto contrário para não punir os trabalhadores já que o projeto sequer tinha tempo para término da vigência.
O vereador João Paulo (PMDB) começou falando do desenho de reforma administrativo errôneo enviado pelo governo no início do ano que já falava em racionalização de recursos, criticou o motivo do prefeito não fazer corte nos aluguéis de carros, na quantidade de combustível e nos secretários que tem pasta mas não trabalham. Ele destacou ainda que era a favor da valorização e não da desvalorização dos servidores.
Em sua fala o vereador Dr Ricardo Chaves (PPS), iniciou criticando a decisão do presidente de fazer sessões extraordinárias pela manhã, quando poderia fazer no horário das sessões ordinárias. Ele lamentou o discurso do governo de que a prefeitura está sem dinheiro, disse que diminuir salário era ofender a dignidade do cidadão e que a administração está mais perdida do que cego em tiroteio.
Para defender o projeto o vereador Luiz Ramos (PSD), líder do governo, foi o único com coragem para defender uma matéria contrária aos servidores. Ele já iniciou na defensiva ao dizer que o voto era facultativo, falou em crise, alegou que diminuir salários era melhor do que redução
Após do discursos, os vereadores seguiram para a votação e por 10 x 3, os vereadores derrotaram a matéria. A platéia reagiu a atitude com aplausos efusivos e cumprimentos.
Quando soube que havia sido derrotado, o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa teria ficado uma arara e segundo fontes do blog já teria prometido retaliação aos infiéis.
Mas essa é uma outra história.
defesa do vereador Luís ramos sobre o projeto e uma ver dadeira palhaçada, como é que vai votar para diminuir o salário dos servidores para não demitir, se as demissões vem acontecendo em massa, desde o começo deste governo desastroso…Me compre um bode.