Deve sobrar pra Luiz Ramos…

Luiz Ramos: missão quase impossível

Na atual conjuntura de total desgaste político, o prefeito Américo de Sousa (PT) precisaria de um líder forte na Câmara de Vereadores.

Desempenhar bem esse papel não é tarefa fácil, principalmente porque o governo não consegue avançar e atender minimamente os anseios da população, logo a função não pode ser delegada sem avaliar o perfil do escolhido: bom discurso, combatente e que saiba assumir os ônus do status sem perder as estribeiras (como fez o Presidente da Casa na última sessão).

Depois que esse blog questionou o nome de quem responderia pela liderança do governo, uma mobilização discreta ocorreu para que o “felizardo” fosse de de vez definido.

É lógico que se o nome do vereador Marcos Tourinho (PDT) fosse confirmado como antecipamos, o governo ganharia na loteria, pois poucos dos atuais vereadores tem know-row para exercer com maestria, uma função tão desgastante nos dias atuais.

No entanto, mesmo tendo sido de fato ventilada, essa hipótese se tornou remota pelo simples fato de Tourinho não se submeter aos caprichos do petista que não gosta de ser questionado e tem uma certa preferência por pessoas de perfil mais subserviente.

Quem ele pensou para a missão? Isso mesmo, vereador Luiz Ramos (PSD). Mesmo com o histórico de ter se rebelado contra Américo durante a eleição da Casa, tendo inclusive se reconciliado com o ex-prefeito Soliney Silva para tentar derrotar o atual presidente Osmar Aguiar (PT) na disputa pela Mesa Diretora, Ramos tem tudo para ser confirmado para a difícil missão de “defender” o marasmo do atual governo.

Na sessão da última segunda, o vereador já ensaiou a defesa do governo, quando procurou dar respostas ao quadro desolador do início das aulas na rede municipal de ensino, inclusive criando uma tal “falta de professores formados” para justificar o déficit no quadro de docentes que encontra-se incompleto.

A situação de Luiz Ramos como provável líder do governo não será nada confortável.

Mas como diz o ditado popular, se não tem tu, vai tu mesmo…

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