Não se sabe ao certo os motivos, mas a Sessão Solene de reabertura dos trabalhos legislativos em Coelho Neto realizada ontem (03), foi palco de um verdadeiro chororô dos vereadores para com o governador Flávio Dino (PCdoB).
Como se fosse algo orquestrado, quase toda a base governista pautou o discurso que deveria ser de boas-vindas em cobranças direcionadas a Chefe do Executivo Estadual, talvez aproveitando a presença do assessor do governador na região, Francisco Duduzinho, para levar o recado.
O vereador Reginaldo Janse (PMDB) por exemplo não só cobrou mais ações na área da saúde, como fez questão de lembrar a votação que o governador teve e que segundo ele faz com que o município necessite de “um pouco mais de atenção”. Os vereadores Marcos Tourinho (PDT) e Camila Liz (PROS) também fizeram cobranças ao Governo do Estado e reivindicaram mais parcerias com o Município.
A reclamação maior no entanto veio do vereador Wilson Vaz (PTdoB) que fez referência sobre a ausência do governador na cidade e cobrou ciúmes pelo fato do comunista ter visitado municípios vizinhos, mas se manter ausente de Coelho Neto.
Embora pareça coincidência o direcionamento dos discursos não o é. O clima nas hostes governistas é de desespero pelo atual quadro da saúde e mesmo estrebuchando, Américo não conseguiu nada na sua proposta de conseguir dinheiro extra para o setor.
Com a chantagem que protagonizou recentemente de que se não obtivesse ajuda do governador fecharia a UPA, o prefeito deu demonstrações claras de quão fraca é sua pseudo-liderança e mais fraco ainda o suplente de deputado e o deputado federal que lhe acompanham.
De tanto arrotar que era “amigo do governador” e que essa condição seria o suficiente para que todos os problemas da cidade fossem resolvidos, o petista está em vias de fechar a UPA da cidade. Nem a secretária de Saúde Cristiane Bacelar que também adora vender a imagem que é próxima ao comunista conseguiu mostrar até agora, um tijolo fruto dessa amizade que ela diz ter.
Quando um vereador da base sobe na tribuna para pedir a presença do governador na cidade, não se pode tirar outra conclusão senão a de que o prefeito é fraco, submisso e sem prestígio algum junto ao Palácio. É um líder de ninguém!
Trágico se não fosse cômico!
ESSE É O PREFEITO QUE NÃO QUAREMOS, MAS, INFELIZMENTE TEMOS