Uma situação que vem se arrastando ao longo do tempo e que tem passado despercebida pelo menos por alguns, é o quadro de super-lotação dos dois cemitérios públicos de Coelho Neto.
O cemitério São Judas Tadeu do centro da cidade, está super-lotado, mas vez por outra encontra um corajoso, que teima em buscar um pedacinho de terra vago ali, para enterrar seu ente querido. No inverno, parte do cemitério fica embaixo d´água e torna um pesadelo a vida daqueles que freqüentam o espaço. Depoimentos dão conta de que já houve casos em que foram encontrados restos de caixão na hora da escavação, o que se supõe que ali já havia sido enterrado uma outra pessoa.
Já o cemitério do Itapirema foi construído numa área totalmente comprometida, sobretudo no inverno. As covas foram sendo feitas e o cemitério foi crescendo desordenadamente. No inverno as pessoas correm o risco de ficarem “atoladas” pois o terreno, do tipo latosolo (barro vermelho), dificulta o acesso e faz com que as famílias passem por um verdadeiro malabarismo até chegar à cova propriamente dita.
Esse é o retrato do atual quadro e dos dois cemitérios apenas o que está localizado no Itapirema ainda pode sofrer uma intervenção. Nesse sentido, há uma grande necessidade de que essa questão possa ser vista com urgência e que se trate o caso com a delicadeza que ele merece. Ou se faz isso, ou em pouco tempo aquele espaço estará tão condenado quanto alguns dos que ali estão…