Das iniciativas do governo estadual, poucas me tocaram tanto como o lançamento do Programa Integrado de Educação Profissional do Maranhão – Maranhão Profissional. Explico: sou jovem e ainda mantenho acesas a esperança de que o nosso Estado reduzirá, muito em breve, a eterna dependência de mão-de-obra qualificada, cujos empregos são maciçamente ocupados por brasileiros de outros estados, notadamente os do sul do país.
Com planejamento e investimento em infra-estrutura, a governadora Roseana Sarney dá início a uma nova era de desenvolvimento, criando as condições para receber investimentos estimados em mais de R$ 100 bilhões, entre públicos e privados, nos próximos cinco anos. Refinaria, siderúrgicas, fábricas, usinas, mineração, portos, estradas e obras na construção civil, propiciarão a abertura de novas oportunidades aos cidadãos maranhenses com a geração de empregos, distribuição de renda e a melhor qualidade de vida da população.
A partir dessa constatação, como disse a própria governadora, ao apresentar o programa, é que foi elaborado o “Maranhão Profissional”, com o objetivo de vencer o grande desafio que é ter no mercado maranhense mão de obra qualificada para atender a demanda de empregos gerada pelos novos empreendimentos em nosso Estado. Para isso, pensou instrumento de gestão para a formação profissional no âmbito estratégico e operacional com ações voltadas para suprir as demandas por contratações dos empreendimentos implantados e em fase de implantação no Maranhão.
O Programa vai ampliar a quantidade e melhorar a qualidade da formação profissional de pessoas no Estado. Por meio dele, o Governo do Estado coordenará, através de ações integradas do poder público estadual com a iniciativa privada e as instituições de ensino públicas e privadas, a formação profissional de milhares de pessoas para atender uma demanda estimada em 200 mil novas vagas de empregos.
O programa prevê, ainda, a formação de docentes, o fortalecimento da estrutura física da rede de educação formal e do sistema de ciência, tecnologia e inovação do Estado. Tudo será colocado à serviço dessa nobre missão.
Para elaborar o Maranhão Profissional, o Governo do Estado envolveu um conjunto de instituições de educação profissional pública e privada, empresas e entidades de classe. Basta dizer que estão juntas nessa grande cruzada as secretarias de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; da Educação; da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Desenvolvimento Tecnológico; do Trabalho e Economia Solidária; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e do Desenvolvimento Social.
A estas se juntam o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac); o Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar); a Vale S/A; o Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão; e o Centro de Desenvolvimento Profissional (Unyca-CDP).
O programa Maranhão Profissional será desenvolvido em duas fases: a primeira será desenvolvida no período de 2011 a 2014, envolvendo 20 municípios pólo, coincidentes com os locais dos novos investimentos ou aqueles com maiores indicadores de desenvolvimento municipal, de educação básica e populacional. Nessa etapa, os cursos contemplarão os níveis de educação inicial e continuada, técnica, além de programas voltados ao reforço escolar (aumento e melhoria da escolaridade formal).
A segunda fase compreende a expansão e consolidação do programa, objetivando atingir um total de 64 municípios pólo, sendo dois para cada região de planejamento do Estado do Maranhão. Os municípios serão selecionados de acordo com critérios técnicos similares aos utilizados na Fase I, mas desenvolvida no período de 2012 a 2014. Nessa etapa, além dos níveis contemplados na fase I serão incluídas a educação tecnológica, educação superior e pós-graduação.
Como se vê, é um esforço gigantesco, onde dezenas de milhões de reais estão sendo investidos pelo Estado para que o Maranhão se encontre com o desenvolvimento, a partir dos empregos gerados para a sua gente por múltiplos grandes empreendimentos que foram e estão sendo atraídos para cá.
Um belo exemplo de compromisso com o presente e com um futuro. Um programa que tão logo foi anunciado já começou a queimar etapas, e milhares de maranhenses, especialmente os mais jovens, já estão sendo capacitados e habilitados a ter emprego e renda.
Nada parecido com o anúncio de um cofo de projetos fantasiosos, um verdadeiro “corredor” ludovicense de intenções de cunho essencialmente eleitoreiro que teimam em não sair do papel.
Não tenho memória curta. Por isso, vou continuar cobrando e exigindo, na Assembléia Legislativa e em todos os espaços onde puder me expressar, que São Luís ganhe seu “pagador de promessas”, já em 2012.
Tenho dito.
Roberto Costa é deputado estadual pelo PMDB