Após perder o filho, mãe cobra explicações de atendimento médico no Hospital de Coelho Neto

Após perder o filho, mãe cobra explicações de atendimento médico no Hospital de Coelho Neto

Não há como assistir o vídeo da fala de dona Jesus Sousa sem sentir o nó na garganta. Trata-se de uma mãe inconformada com a perda do filho – o jovem João Victor, estudante do IFMA de Coelho Neto, falecido na última segunda (13).

Segundo depoimentos em um vídeo na rede social, a abordagem da equipe de saúde que prestou os primeiros socorros João Vitor em casa já foi desastrosa – diferente da saúde humanizada pregada pelo atual governo. Segundo depoimentos ele precisava apenas ser hidratado, pois estava fraco em decorrência de um problema no intestino que lhe causou vômitos e consequentemnte deixou de se alimentar.

No vídeo ela diz que a equipe do Hospital Municipal ao invés de atendê-lo, decidiu encaminhá-lo a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, que hoje é a responsável pelo tratamento das pessoas com Covid-19. Ela cobra uma resposta do Município a respeito do atendimento dele, tanto no Hospital Municipal, quanto na UPA, incluindo os prontuários com a medicação que lhe foi dada.

É o segundo caso de relatos condenando o atendimento médico do “novo hospital” em menos de um mês da sua inauguração. Quando mãe e filha morreram no final de junho e somente após muita pressão sobre explicações, o prefeito Américo de Sousa (PT), chegou a dizer que a havia determinado abertura de procedimento administrativo e abertura de sindicância para apurar o caso, mas próximo a um mês os atos a esse respeito sequer foram oficializados no Diário do Município.

Dona Jesus chegou a ir ontem (17), na UPA cobrar explicações e já expôs seus questionamentos em rede social, mas até agora não houve qualquer manifestação pública a respeito do assunto.

Cadê o secretário de Saúde Raimundo Carvalho e a diretoria do Hospital de Coelho Neto que ainda não se manifestaram sobre o caso?

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