A vereadora Socorro Waquim (MDB) é desde a última terça (01), a presidente “pro tempore” da Câmara de Timon. Ela assume o cargo em decorrência da não convocação da eleição da Mesa Diretora que deveria ter sido feita pelo ex-presidente Uilma Resende (PDT), espécie de “cão de guarda” do grupo Leitoa.
A manobra teria sido arquitetada pelo fato do grupo do prefeito Luciano Leitoa (PSB), não ter conseguido garantir maioria para barrar a eleição de um nome da oposição. Desde o início é visível a interferência governista para manter seus tentáculos de interferência e garantir a ascensão de um presidente aliado.
A nova presidente teve como um dos primeiros atos a convocação dos edis para uma sessão nesta quarta (02). Curiosamente, toda a base aliada do governo decidiu boicotar a sessão, o que em tese confirma a ingerência do Executivo nas atividades do Legislativo… ou alguém acha que isso foi uma coincidência?
Luciano Leitoa sabe que a eleição de um vereador da oposição para o comando da Casa dificultaria e muito sua vida, nesse momento em que seu governo mostra fragilidade e problemas de toda ordem.
Waquim tem a missão importante de conduzir o Poder Legislativo, garantir a unidade do G-11 e convocar a eleição da nova Mesa Diretora, pois a Câmara não pode ser uma extensão da Prefeitura e os vereadores não podem se submeter as vontades “do coronelzinho” que governa a cidade.
E que se acha acima de tudo e todos…