Editorial
Três fatos recentes mostram que o governo Michel Temer (PMDB) e o Congresso Nacional – Câmara e Senado – chegaram ao limite com o Poder Judiciário:
1 – a nomeação do ministro da Justiça, Alexandre de Morais, ligado ao PSDB, para o Supremo Tribunal Federal;
2 – a votação do projeto que extingue punição a partidos que não prestem contas à Justiça Eleitoral;
3 – a indicação do senador maranhense Edison Lobão (PMDB) para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Os políticos estão com o Judiciário entalado na garganta há pelo menos dois anos; e começam a responder com a mesma moeda.
Querem peitá-lo abertamente.
A indicação de Alexandre de Morais por Michel Temer é uma dessas respostas: como agirá o novo membro do STF nas questões que envolvam o seu ex-chefe?
A extinção da punição aos partidos também é um chega pra lá no Tribunal Superior Eleitoral, que, desde 2010, tenta regulamentar, por Resolução, a vida política brasileira.
E a nomeação de Lobão é como dizer ao STF que, nas casas políticas, se faz política.
Assim como, nas casas de Justiça, deveria-se fazer apenas Justiça.
Simples assim…
Do Blog do Marco d´Eça
No caso da indicação do Alexandre de Moraes pra ser ministro é só olhar que todos os ministro do STF foram por indicação politica não deveria mas é por isso não vem de agora não é algo novo.Quanto ao projeto que anistia partido politico tirando poderes do TSE e TRE realmente não pode mas o então presidente da camara Rodrigo Maia ja recoou com esse projeto de lei inmoral.No caso do senador Lobão PMDB do Maranhão investigado na Lava Jato foi coisa de politicagem do raposa Renan Calheiros cacique do PMDB pra eleger Lobão como presisente da CCJ do Senado.Simples assim .