Desde que trocou o comando da Secretaria de Comunicação – Secom, o prefeito Magno Bacelar vem colhendo dissabores pela escolha. Declaradamente, parte da equipe não concorda com a escolhida por inúmeros motivos, dentre os quais a falta dos critérios técnicos e as questões voltadas ao relacionamento interpessoal da nova ungida com os demais colegas.
A melhor opção dos quadros atuais seria o publicitário Paulo Sullyvam pelo perfil moderado e bagagem profissional reconhecida. Ou a própria professora Jane, que tem um perfil mais político e com excelente trãnsito entre todos, mas o prefeito optou pelo amadorismo e a subserviência. A nova secretária já assumiu o comando de chicote na mão e demonstrou não hesitar cumprir todas as determinações do prefeito, mesmo que estas sejam absurdas e contrárias ao que reza o bom profissionalismo.
A primeira estupidez é eliminar as matérias institucionais, talvez porque a nova secretária não saiba sequer o que seja isso, a orientação é que a partir de então o governo caminhe sem direção e quem quiser divulgar as ações do administração as faça como achar conveniente, sem qualquer critério técnico.
Outra condição imposta é o voto irrestrito dos membros da secretaria ao candidato a deputado federal do prefeito, já que parte da equipe já tinha apoio declarado e escancarado ao ex-secretário Eduardo Sá (PHS).
Se a Secom sob o comando do jornalista Eduardo Braga que é um profissional tarimbado sofria seus dissabores, imagine agora entregue ao Deus dará, onde o técnica se confunde com gosto pessoal e o profissionalismo é apenas um detalhe.
Felizmente nem todos aceitaram se submeter a ditadura imposta pelo governo.
Porque o salário não compra consciência. E nem deve ser moeda para ser trocada com os descompromissados e arrogantes do poder…
Não acho que Nayane não tenha capacidade de comandar a Secom, é preciso apenas que ela saiba colocar-se em seu devido lugar com humildade e não se deixar levar pelo cargo que ocupa, pois é passageiro. Todos temos os nossos candidatos, o que não se pode é ir contra as decisões do Prefeito, pode-se até questionar, mas quando se é contratado, o correto é cumprir as ordens integralmente ou então, entregar o cargo!
Mas como é que o prefeito vai exigir fidelidade a umc andidato quando ele comanda um consorcio de candidatos. Quer dizer que uns podem e outros não porque? Foi o que fiz, entreguei o cargo e isso me deixa bastante livre para expor que sai e os motivos que me levaram a sair. Era contratado mas não aceito cabresto… a ditadura já passou!