Por Arimatéia Azevedo – Portal AZ
Este ano, segundo as estatísticas, pelo menos quatro profissionais de imprensa tiveram suas vidas ceifadas por aqueles que acham que a bala é a solução para se livrarem das denúncias contra os quais são feitas. Matam um jornalista, mas não matarão o jornalismo. Jamais sufocarão a liberdade de expressão porque esse é o ar que a sociedade respira.
Numa atitude covarde, se valem de pistoleiros profissionais para saciar seus desejos inconfessáveis, como se buscassem fazer valer a lei da força em detrimento da força da lei.
Na ditadura o assassinato do jornalista Wladimir Herzog, ao invés de sufocar a verdade, gerou uma reação inversa, trazendo à tona a farsa cometida pelos agentes da repressão, graças ao empenho da mídia.
O crime contra o jornalista maranhense atinge toda a imprensa, mas não pode jamais calar os jornalistas corajosos que colocam o direito de expressão acima da própria vida.
Está na hora de o Estado dar a pronta resposta a essas ações criminosas que atentam contra valores que sempre nortearam a imprensa livre e o Estado democrático de Direito.