A arte do despreparo e o discurso que mistura nada com coisa nenhuma…

A arte do despreparo e o discurso que mistura nada com coisa nenhuma…

Desconheço na história política recente de Coelho Neto, um vereador mais atabalhoado do que Cláudio Furtado (PROS). Qualquer cidadão consegue chegar a essa conclusão, se analisar os mais variados aspectos de sua performance parlamentar, a começar pela oratória. O homem não fala coisa com coisa e consegue sozinho misturar alhos com bugalhos!

Além dessa retórica péssima, o vereador é lider absoluto nas contradições – basta dizer que ele questiona todos os projetos que chegam naquela Casa e ao final ainda vota a favor. É mole? Pois bem, durante a sessão realizada ontem (26), quando mordido pelo despeito pessoal que sente do prefeito Bruno Silva (PP), resolveu externar suas frustrações com as medidas anunciadas pela Segurança Pública. Logo ele, que não tem qualquer serviço prestado pela cidade para chamar de seu.

Para tentar vender para a opinião pública que se preocupa com a cidade, o vereador – que após a sessão se manda para Teresina onde de fato reside, resolveu sugerir a criação da Guarda Municipal para conter a violência na cidade. Se fosse realmente um vereador informado, saberia que o projeto já consta previsto na mesma lei de aprovação da Municipalização do Trânsito, tanto que a função do Chefe da Guarda integra a reforma administrativa vigente que ele mesmo ajudou a aprovar. Também saberia que a Lei do teto dos Gastos proibe a criação de novas despesas até o final do ano, já que talvez ele nem saiba a complexidade de todo o processo que envolva essa matéria.

No afã de aparecer politicamente, Cláudio Furtado se esforça, mas se esbarra na própria inexpressividade. Sem se dar conta do quão rídiculo é sua performance, o vereador chegou a criticar o resultado da missão do prefeito e dos colegas vereadores para São Luís para ao mesmo tempo reclamar por não ter ido também. Ora pílulas! É ou não é um cidadão contraditório?

Mas ficou a cargo do presidente Rafael Cruz (MDB) a missão de emparedá-lo: perguntou se conhecia um endereço, que sem saber do que se tratava, deu o não como resposta. Para quem não sabe, o endereço perguntado é o que consta no comprovante de residência dado por ele próprio, para justificar que mora na cidade mesmo todo mundo sabendo que isso não é verdade.

Um pergunta com resposta lógica fica no ar: que respaldo tem um vereador que não sabe sequer o endereço que ele mesmo diz que mora? É patético!

Quem perdeu tempo para assistir o discurso do vereador se deparou com uma encenação de fazer inveja a qualquer circo…

One thought on “A arte do despreparo e o discurso que mistura nada com coisa nenhuma…

  1. Esse povo é igual muitos partidos ruins da velha guarda.

    O pais é rico. O Brasil é grande.

    Quem atrapalha são os comunistinhas. Que entendem de vigarismo e de PT.

    Adoram queimar pneus. Hein? Nas rodovias.
    E junto vão venerando o diabo manquitola do PeTismo. E esse pobre Belzebu não deixa de ser útil algumas vezes para o PT.

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