O prefeito Magno Bacelar (PV), participou na última segunda (07), da sessão solene de posse da nova Mesa Diretora da Câmara de Chapadinha.
A cerimônia marcou a recondução da vereadora Vera Lúcia ao comando do Poder Legislativo e dos demais membros da mesa diretora a saber: Tote (vice-presidente), Nildinha Teles (1º secretário), Marcelo Aguiar (2º secretário), Licinha (3ª secretária) e Alberto Carlos (4ª secretário) para o biênio 2019-2020.
Acompanhado da primeira dama Danúbia Carneiro, de secretários e assessores, o prefeito desejou boa sorte aos edis empossados.
“Queremos desejar sucesso para os vereadores empossados e reafirmar nossa disposição de diálogo para fazer valer o princípio constitucional de harmonia entre os poderes. Continuamos de mãos estendidas para que juntos possamos discutir e encontrar as melhorias para a cidade que a população tanto almeja”, disse o prefeito.
A solenidade foi realizada em meio ao recesso dos parlamentares que só retomarão os trabalhos no próximo dia 02 de fevereiro.
O prefeito Jorge Oliveira (PCdoB), participou nesta sexta (16), da reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal.
A sessão solene foi marcada ainda pela entrega dos Títulos de Cidadania Honorária Bacelarense a cidadãos e cidadãs com reconhecida prestação de serviço ao município.
O presidente da Câmara José Ocean comandou os trabalhos legislativos que contou com a presença de diversas personalidades dentre as quais o vice-prefeito Carreta Silveira, demais vereadores, secretários, homenageados e a sociedade em geral.
Em sua fala, o prefeito Jorge Oliveira agradeceu a parceria com a Câmara Municipal, desejou bom trabalho aos parlamentares e parabenizou os homenageados pelos títulos recebidos.
Pode parecer um título forte mas não o é. Se fosse em qualquer outro lugar do Brasil, qualquer Câmara séria já teria exigido o cancelamento do contrato imoral de uma caminhonete tal qual o assinado pelo presidente Osmar Aguiar (PT).
A rotina da Câmara mudou totalmente desde que essa denúncia foi publicada por esse blog há um mês. De lá para cá as sessões tem sido esvaziadas e o presidente se ausenta do debate sem nenhum pudor para não dar explicações aos colegas e a sociedade.
Se Coelho Neto fosse uma cidade séria, a maioria dos vereadores já tinham exigido o cancelamento desse contrato e se unido para afastar o presidente da Câmara, até que tudo tivesse sido esclarecido, mas ao que parece a maioria está com medo. Os motivos? Não se sabe, se é conveniência com o erro por rabo preso ou medo de atingir o “pupilo” do prefeito.
Tantas faltas para esvaziar as sessões é um escárnio e um deboche sem precedentes. As sessões são apenas dois dias por semana, mas o prejuízo com tantas ausências é incalculável. Talvez se fossem descontadas no salário como o prefeito faz com os professores que faltam no sábado, os vereadores não evitaram se ausentar tantas vezes sucessivamente. O mais engraçado é que o presidente só não tem como se fazer presente na sessão, mas aparece alegre e satisfeito num evento recente na zona rural.
A Câmara já não anda com essa bola toda com a cidade e fazendo “corpo mole” com uma denúncia tão grave termina de se desmoralizar de vez.
Estranhamente a maioria dos vereadores aceitam calados não apenas o contrato imoral, como também o sumiço do carro que ninguém nunca mais viu. Vão pagar esse contrato esse mês, mesmo com o carro não tendo qualquer uso? Estão pensando que a proximidade do recesso alguém vai esquecer isso? Estão muito enganados!
É bom que os vereadores acordem dessa lerdeza para reagir diante desse episódio lamentável.
Sob pena de ficarem sob suspeita de que compactuam com o erro do presidente…
Calma, um título de matéria nesses termos é capaz de implodir o resto de governo que ainda resiste em pé e deixar petistas na água de açúcar.
A oposição de fato comandou a sessão da Câmara de Coelho Neto por alguns minuto nesta segunda (06), devido à ausência do presidente e alguns membro da mesa diretora.
Os trabalhos presididos pelo vereador João Paulo e secretariado Rafael Cruz e com a presença dos vereadores Moabe Branco, Marcos Tourinho, Camila Liz e Wilson Vaz durou apenas o tempo da chamada e a justificativa de falta de sessão por falta de quórum.
Pela alegria dos vereadores “ainda governistas”, parece que o comando da sessão a cargo da oposição agradou…
Em uma sessão longa e exaustiva que durou mais de três horas, a Câmara de Coelho Neto decidiu aprovar pela ampla maioria, o projeto de lei da reforma administrativa encaminhada pelo Executivo.
O projeto que seria apenas mais um, chamou atenção desde que o vereador Marcos Tourinho (PDT), contrariando a orientação do governo de aprová-lo ainda na sessão de segunda (13), resolveu pedir vistas e apresentar emendas como assim o fez.
Dentre as irregularidades apresentadas na concepção do projeto original apontadas por Tourinho (que é advogado), dava ao prefeito uma autonomia para criar/extinguir cargos e unidades administrativas por decreto e fazer transposição do orçamento de uma secretaria para outra sem passar pelo crivo da Câmara.
Prefeito presente
Para acompanhar de perto a votação, o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), decidiu ir a Câmara e assitir tudo da galeria.
Com vistas a se sentir à vontade no recinto, o petista mobilizou uma claque de aliados e o staff do governo para dar cobertura a sessão e apoiar aos governistas com gritos e palavras de ordem. Bastou o prefeito chegar para alguns dos vereadores descerem do salto e protagonizarem um show de puxação de saco sem precedentes.
Era tanta baboseira que alguns se perdiam nos discursos enfadonhos que acabavam não falando coisa com coisa. Um na tentativa de atacar o colega esqueceu o próprio passado recente, outro dizia uma coisa, mesmo com todos sabendo que na prática a forma de atuação era outra bem diferente, outro metido a engraçado fazia piadas sem graça e fora de hora no intuito de chamar atenção e outro mais agressivo ainda para mostrar serviço ao chefe, falou das “lagartas do governo anterior” e esqueceu de lembrar do ditado popular: macaco olha pro teu rabo que teu passado te condena…
Emendas
O cenário estava todo armado. Como sabiam que o vereador Marcos Tourinho apresentaria suas emendas, o governo se antecipou usou o vereador Júnior Santos (PMDB), para fazer o mesmo, apresentando uma versão que manteria a autonomia do prefeito para fazer o que quisesse sem o aval da Câmara.
Foi tudo montado tão perfeitamente que Tourinho enquanto presidente da Comissão de Constituição e Justiça que tem a prerrogativa de convocar os demais membros para uma reunião o fez e nenhum deles compareceram. Mas eles por interesse próprio no dia seguinte, convocaram outra reunião e ainda disseram que chamaram o presidente mas que ele não havia sido encontrado, pode?
Votação
Após um intenso debate de mais de 3 horas e com as galerias lotadas, os governistas aprovaram a matéria derrubando as emendas apresentadas por Marcos Tourinho e aprovando a que fora apresentada pelo vereador Júnior Santos.
Votaram a favor o presidente da Casa Osmar Aguiar e os vereadores João Paulo, Dr Ricardo, Lisa Pires, Reginaldo Janse – Cará, Júnior Santos, Luiz Ramos, Mohabe Branco, Sillas do Louro e Wilson Vaz. O vereador Marcos Tourinho se absteve, Rafael Cruz votou contrário e Camilz Liz esteve ausente.
O comando da sessão
Embora com as críticas ácidas desse blog na última segunda segunda (13), o presidente da Câmara Osmar Aguiar parecia outro e comandou os trabalhos com maestria.
Mesmo com a presença do prefeito na galeria, o petista se comportou de forma isenta e garantindo voz e fala para todos de forma indistinta. Ainda com toda a complexidade e os ânimos muitas vezes acirrados, Osmar não perdeu em nenhum momento o controle e as rédeas do comando da sessão.
A lição
Como o blog disse que se a matéria fosse aprovada do jeito que estava os vereadores teriam que chorar na cama que era lugar quente, o conselho fica mantido e não demorará muito para que os vereadores comecem a colher os frutos do que plantaram.
A lição que fica é que mesmo com a submissão da grande maioria, ainda temos vereadores dispostos a usar a legitimidade do cargo que lhes fora outorgado pelo povo para agir de forma independente e se fazer respeitar pelo Executivo pela própria altivez de como optaram por se portar na sessão e no mandato.