O prefeito de Afonso Cunha Arquimedes Bacelar e a secretária de Saúde Analídia Bacelar estão participando desde ontem (02), do I Seminário de Acolhimento dos Gestores Municipais de Saúde.
O evento realizado na capital São Luís é uma realização do Conselho Municipal de Secretários Municipais de Saúde do Maranhão – COSEMS e reúne gestores municipais de saúde de todo o Estado.
Durante o evento estão sendo tratados diversos temas como o papel do COSEMS na construção do SUS, a Judicialização da Saúde, a Legislação do Programa Mais Médicos e o Controle Social do SUS.
“É um momento importante em que estamos discutindo a saúde no Maranhão e a presença do prefeito Arquimedes no evento reforça o compromisso que ele tem firmado com a população de Afonso Cunha desde a campanha e que agora estaremos colocando em prática no governo”, disse a secretária Analídia Bacelar.
Começou a circular no final da noite desta terça (23), nos grupos de whatsapp em Coelho Neto, o desabafo da técnica em enfermagem Jeany Vasconcelos sobre o déficit na equipe de trabalho do Hospital Municipal.
Pelo teor do desabafo, a equipe de plantonistas está defasada, já que a mesma relata está sozinha para cuidar de até 13 pessoas ao mesmo tempo, incluive se responsabilizando sobre a evolução de pacientes quando esse trabalho deveria ser feito através do acompanhamento dos enfermeiros.
A secretária de Saúde de Afonso Cunha Analídia Bacelar promoveu ontem (12), uma reunião com diversos comerciantes da cidade.
Durante a conversa que contou com a presença da Vigilância Sanitária, a secretária tratou de uma parceria no sentido dos locais que serão disponibilizados para a guarda do lixo.
A idéia iniciada com a idealização do Mutirão da Limpeza é acabar com o uso do espaço das avenidas e calçadas do centro da cidade como depósito de lixo, que deverá a partir de agora ser colocado em local próprio e assim aguardar a coleta.
Essa ação faz parte de uma estratégia do novo governo de mobilizar a todos para garantir a limpeza da cidade.
Com dez dias a frente do município de Chapadinha, o prefeito Magno Bacelar terá uma missão de curto prazo: recuperar o único Hospital de Urgência e Emergência da região, o HAPA. Isso porque a ex-prefeita Belezinha deixou a unidade em total abandono.
Paredes caídas, vazamentos, ferrugens, insalubridade, crianças amontoadas junto com adultos e acidentados, e, claro, superlotação. Segundo denúncia do blog do Alexandre Cunha, pacientes relataram que “no período da noite, baratas e ratos são vistos com frequência, atraídos pela má conservação do ambiente hospitalar”. Nos colchões faltavam até lençóis’’.
“Estou aqui há três dias e as situação à noite é triste, ratos e baratas entre a gente, a situação está horrível. Eu queria que ela ficasse aqui (a ex-prefeita) pelo menos por uma noite, fazia questão de deixar ela trancada dentro deste banheiro com as baratas”; desabafou uma mulher identificada como Marciane, indignada com a situação.
Segundo dados do coordenador da transição da Saúde, Ely Monteiro, “foram 200 mortes infantis nos últimos quatro anos, período em que o setor materno infantil foi colocado no mesmo local que atende todos os outros doentes e acidentados”.
O prefeito Magno Bacelar determinou ao secretário de saúde, Mozart Júnior, um relatório imediato da situação e pediu urgência para que tudo seja resolvido o mais breve possível. Agora resta saber se isso realmente irá acontecer, diante da lisura da Prefeitura. Em dezembro de 2016 a folha do município consumiu 63,6% da receita total de gastos, enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal permite apenas 48,6%. É o “legado” de Belezinha.
A secretária de Saúde de Afonso Cunha Analídia Bacelar após tomar posse no cargo, realizou a primeira reunião com a equipe de servidores da pasta.
Durante o encontro, a nova titular da pasta falou da necessidade do recadastramento e pediu empenho dos servidores, sobretudo nesse primeiro momento mais difícil da gestão. Analídia reafirmou o compromisso do prefeito Arquimedes Bacelar em colocar a saúde como prioridade e explicou que faria reuniões setoriais para ouvir os servidores, para assim identificar as demandas mais urgentes.
Analídia reuniu com a Força Estadual de Saúde do Governo do Estado, que presta serviço no município dentro das ações do Programa Mais IDH.
Três dias após a ascenção do novo governo, é possível identificar sem sombra de dúvidas, que a área da saúde é uma das mais sucateadas deixadas pela gestão anterior.
Basta ma simples visita nas instalações do Hospital Municipal, para se ter a dimensão do desrespeito ao usuário do SUS que precisava daquela unidade de saúde.
Todas as reclamações sobre a situação do hospital sempre foram ignoradas pelo ex-prefeito Soliney Silva (PMDB), por isso mesmo a situação chegou ao cenário mais alarmante possível.
Tanto descaso justifica a ação movida pelo Ministério Público Estadual contra o ex-gestor e as notificações da Vigilância Sanitária ajudam a entender o que se passava no interior do unidade hospitalar.
Além do lixo no entorno do hospital, nos deparamos com amontoados de equipamentos por várias salas, forro prestes a desabar, farmácia sem condições de armazenar medicamentos, piso danificado e depósitos de materiais sem uma lâmpada sequer.
A lavanderia funciona de forma precária com máquinário antigo, sala de Raio X totalmente comprometida e ar-condicionados queimados.
O setor onde funcionava a ala especial também está abandonado. As duas salas de cirurgias estão desativadas, as luzes do foco estão com uma parte queimadas e a sala de parto dispões apenas de uma velha mesa de parto enferrujada, sem quaisquer condições de uso.
O Hospital Municipal é uma bomba-relógio prestes a explodir.
E reforça a situação emergencial e de abandono vivida pela saúde de Coelho Neto…
O prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (PMDB), iniciou nesta segunda (28), uma verdadeira onda de demissões formais no seu governo, iniciadas pela Secretaria de Saúde.
A ação vem dois dias após a imprensa ligada ao prefeito anunciar a possibilidade de sua renúncia antes do término do mandato.
O ato das demissões pegou muitos dos servidores de surpresa e gerou corre-corre, pois a maioria imaginava que os contratos só seriam concluídos apenas no final de dezembro, como manda o figurino.
Segundo fontes do blog, ao todo foram para casa 48 funcionários, sendo 21 do Hospital Municipal e 27 da Unidade de Pronto Atendimento – UPA. Apesar das demissões terem sido efetuadas, a promessa é de que o último salário só seja pago entre os dias 10 e 15 do próximo mês.
Se o serviço já estava ruim, o negócio agora tende a piorar.
Da forma que estão fazendo, a estrutura da saúde deve entrar em colapso definitivamente.
Quem se atreve a questionar um pai de luto que acaba de perder um filho tão esperado? Quem se atreve a confundir o direito de ser bem atendido com questões pequenas e politiqueiras?
Qual o custo de um atendimento humanizado? Não há como não se revoltar lendo um depoimento como esses.
É um pai que quer ser ouvido, que grita pelo direito constitucional que a ele é assistido. Tamanho descaso ocorre a olho nu e não se diz nada, ninguém fala nada.
Fica o sentimento de revolta e o desejo que Deus conforte os corações dessa família!
Em entrevista ao Jornal Pequeno, o prefeito eleito de Caxias Fábio Gentil disse que recebeu com perplexidade a decisão do Comitê Intergestores Bipartite (CIB) que alterou a gestão dos recursos do Ministério da Saúde da prefeitura de Caxias para o governo do Estado. Segundo o prefeito eleito, “existe uma tentativa de intervenção injusta na gestão da Saúde em Caxias”.
Fábio Gentil conta que má gestão na Saúde é apontada como a maior causa da derrota dos seus adversários políticos. Ele disse esperar uma parceria franca e transparente com o governo estadual para “solucionarmos a caótica situação de Caxias”. O prefeito eleito de Caxias faz um apelo ao bom senso dos que irão decidir a plena gestão dos recursos da Saúde no Município. “É injusto querer manipular verbas públicas da saúde ao bel-prazer daqueles magoados com a derrota política”, afirmou Fábio Gentil.
No processo de transição surgiu a tentativa de “estadualização” dos recursos da Saúde de Caxias. Como o senhor tem enfrentado esse problema?
Essa mudança pretendida só foi proposta após o resultado das urnas. Há uma tentativa de intervenção indevida na gestão de saúde em Caxias. Duas resoluções editadas recentemente pelo Comitê Intergestores Bipartite (CIB) confessam isso. Elas alteram a mudança da gestão dos recursos destinados a Fundação Humberto Coutinho. Esses recursos hoje administrados pelo município passariam à Secretaria de Saúde do Estado. Vimos com perplexidade e preocupação. A subseção da OAB em Caxias propôs uma Ação Civil Pública pedindo a nulidade desses atos. Uma decisão do juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de Caxias tornou sem efeito as tais resoluções. Na prática, essa decisão impede provisoriamente a intervenção pretendida.
Qual é o fundamento para estadualizar a gestão da verba de Saúde de Caxias?
Não há fundamento fático e tampouco jurídico. Em sua decisão, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública diz isso. Nos ofícios subscritos pela administradora da Casa de Saúde e Maternidade de Caxias, da Secretaria Municipal de Saúde de Caxias e da própria exposição de motivos de casa resolução, não existe fundamento que alicerce a conclusão do CIB para editar as duas resoluções.
Na Ação proposta pela subseção da OAB se aponta possíveis indícios de irregularidade nessa decisão?
A subseção da OAB assinala indícios de montagem de procedimento administrativo pelo fato da requisição da direção da Casa de Saúde e Maternidade de Caxias ter sido autorizada antes mesmo de seu protocolo na Secretaria Municipal de Saúde. Na decisão judicial, o magistrado afirma que é possível identificar nos documentos que integram o procedimento administrativo a ausência de qualquer deliberação pelo Conselho Municipal de Saúde de Caxias a respeito da alteração na gestão dos recursos da Saúde.
A decisão da primeira pode ser derrubada no Tribunal de Justiça?
Sei que podem recorrer para anular a decisão do juiz da primeira instância. Mas, apelo ao bom senso dos que irão decidir a assegurarem a plena gestão dos recursos da saúde de Caxias ao Município. É injusto querer manipular verbas públicas da saúde ao bel-prazer daqueles magoados com a derrota política. Precisamos é unir nossas forças, dar as mãos, Governo do Estado e Município, em parceria franca e transparente, para assim solucionarmos a caótica situação da saúde em Caxias.
Se a intervenção do Governo do Estado ocorrer, o modelo de gestão da UPA pode ser comprometido?
O modelo de gestão da UPA de Caxias, que é administrada pela Prefeitura, pode simplesmente acabar, ficando a gestão sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde com a indicação de todos os funcionários pela livre escolha do grupo que perdeu as eleições no município. A gestão na saúde é considerada a maior causa do infortúnio sofrido em 02 de outubro, pelos meus adversários.
Além dessa surpresa na área da Saúde, sua equipe tem tido alguma dificuldades no processo de transição?
FG- Montei uma equipe capacitada para realizar esse processo de transição, que é coordenada pelo vice-prefeito Paulo Marinho Júnior. Até agora, tudo está transcorrendo de maneira tranqüila. Tenho recebido semanalmente relatórios da situação inerente a cada pasta. Até o final deste mês vamos reunir a equipe e realizar um balanço geral do que vamos herdar da atual gestão e, então, planejar os primeiros 100 dias de governo.
Prefeito, a sua eleição foi uma surpresa no meio político. Existe um segredo para a sua vitória?
O segredo foi o povo, que silenciosamente foi às urnas e provou a sua vontade de mudar a atual realidade da gestão administrativa de Caxias. Durante toda a minha campanha priorizei o debate aberto e franco com a população, fiz uma campanha humilde, limpa e ao mesmo tempo ousada. O povo entendeu e aprovou meu nome. Agora é administrar com todos os sentidos voltados para solucionar as carências da cidade, que não são poucas.
Um debate acalourado no final da sessão da Câmara na noite desta segunda (21), denunciou o verdadeiro caos que tem ocorrido na saúde, no apagar das luzes do governo comandado pelo prefeito Soliney Silva (PMDB).
A surpresa ocorreu porque o debate foi iniciado justamente pelos vereadores da base. O primeiro a se manifestar foi o vereador Júnior Santos (PMDB), que tratou do caos no Hospital Municipal, onde segundo ele falta tudo, conforme denúncia dos próprios funcionários.
Além da falta de médicos, a unidade hospitalar registra falta também de medicamentos dos mais simples. Procedimentos estariam sendo deixados de ser feitos por ausência de profissionais e insumos. Júnior Santos cobrou do Executivo esclarecimentos acerca do poder que o ex-secretário de saúde Emerson Ramos ainda tem na pasta, pois tem partido dele as demissões e ordens das mais diversas que nem o secretário Dr Adão Ramos tem tomado conhecimento.
O Presidente da Câmara vereador Raimundão (PMDB), aproveitou a deixa para repudiar a retirada da ambulância do povoado Bananalzinho. “Tiraram sem falar com ninguém, não respeitaram sequer o vereador que representa aquela comunidade”, disse sob forte gritaria da plenária.
O vereador Rafael Cruz (PMDB), para engrossar a fileira dos descontentes, mostrou indignação também com a retirada da ambulância do povoado Santana Velha, que segundo ele também foi retirada de forma arbitrária e sem nenhum aviso prévio.
Durante o debate foi denunciado ainda que equipamentos da saúde estavam sendo fechados como Centro de Atenção Psicossocial – CAPS e Centro de Especialidades Odontólogicas – CEO.
As críticas contundentes deixaram claro a insatisfação da base aliada com o descaso do governo para com a área da saúde nos últimos dias. A coragem dos parlamentares foi elogiada por observadores experientes que estavam na galeria.
Pelo visto, o coro dos descontentes com o prefeito Soliney Silva só aumenta.