Américo reduz o tamanho dos “poderosos” do governo…

Foto: Portal Coelho Neto

O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) iniciou o ano promovendo uma “dança das cadeiras” que acabou por diminuir o tamanho dos famosos e até então “poderosos” do governo.

O primeiro atingido foi o advogado Walkmar Neto, um dos primeiros auxiliares indicados pelo então prefeito eleito para compor a Secretaria de Governo e Articulação Política há um ano. Não chegou nem a assumir. Ficou como Chefe de Gabinete e agora reduzido a inexpressiva Assessoria Especial de Análise de Documentos. O que faz? Só Deus sabe!

Outro que perdeu poderes com as medidas do chefe, foi o “carcará” Milton Mourão. Sem habilidade e traquejo político algum para tocar a Secretaria de Governo e Articulação Política, o aprendiz de Ideli Salvatti terá que se contentar com a Chefia de Gabinete… E olhe lá!

A ex-vereadora Cristiane Bacelar é a campeã no sobe e desce do governo. Foi secretária de Saúde mas não deu tempo nem de esquentar a cadeira foi transferida para a insossa Secretaria de Indústria e Comércio. Agora foi transferida novamente, desta vez para a Secretaria de Governo e Articulação Política. Quem já comandou a segunda maior pasta ser remanejada para uma sem qualquer estrutura e depois para outra meramente burocrática é uma queda e tanto.

Após as mudanças, o Chefe de Gabinete e a Secretária de Articulação Política já querendo mostrar serviço comandaram a primeira reunião para discutir o Carnaval, já que a gestão não tem secretário de Cultura e Adilson Torres não tem qualquer estrutura de trabalho na sua pasta como adjunto. Mas também pudera, o que esperar de um governo que retira da Secretaria de Infraestrutura a tarefa de recuperar as estradas vicinais e entrega para a Secretaria de Agricultura não é mesmo? Está tudo do avesso!

E assim seguem as “mudanças” no governo “da mudança” que de mudança não tem nada: as mesmas caras, a mesma letargia e a expectativa zero para não sair coelho algum desse mato…

“Talvez a secretária de Saúde possa ir para outro cargo”, diz Américo

Américo: possibilidade de mudança foi confirmada pelo prefeito

Com o tom bem mais ameno que o de costume, o prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT), admitiu pela primeira vez a possibilidade da secretária de Saúde Cristiane Bacelar trocar de cargo. A confissão ocorreu no seu programa de rádio e deu se em necessidade segundo a apresentadora “das inúmeras perguntas de ouvintes” após a notícia ter sido veiculada em um blog.

Negando qualquer tipo de desentendimento ou crise, o petista usou a troca recente feita na secretaria de Educação para justificar possíveis mudanças no governo.

“Se houver necessidade da secretária de saúde sair do cargo e mudar de cargo vamos tratar disso de forma oficial”, disse ele.

Américo se antecipou para dizer que haverá mudanças sem prejuízo a gestão e que Cristiane pode está entre essas mudanças.

“Pode a qualquer hora haver mudanças na composição do governo. E vou logo me antecipar talvez a secretária de Saúde possa ir pra outro cargo. Ninguém é dono dos cargos, nem o prefeito o é”, admitiu ele.

Mais uma vez se confirma o adágio popular de onde há fumaça há fogo. Para quem disse na Conferência de Saúde que Cristiane ficaria no cargo até o final do mandato, o discurso hoje deu um giro de 360° graus.

E ai mudou ou não mudou?

Para não dizerem que não falei da bandeira…

Mais uma grande polêmica durante o início da semana – como tem sido praticamente desde o início do governo  – envolveu uma decisão tomada pelo prefeito Américo de Sousa (PT) de promover mudanças na bandeira de Coelho Neto.

O governo a princípio tentou dar de ombros para a polêmica envolvendo o tema, mas o assunto tomou uma proporção tão absurda, que não ouve outro jeito senão acionar a claque de aliados para tentar explicar exaustivamente que não houveram mudanças e bla – bla – bla. Mas isso ocorreu.

Antes de tudo é bom pontuar que nesse debate não vale quem disse, quem achou, quem isso, quem aquilo. O que temos de parâmetro para essa discussão é a Lei nº 184/84, de 27 de agosto de 1984, assinada pelo então prefeito Raimundo Guanabara.

Lei nº 184/84 que criou a bandeira de Coelho Neto: texto original que se refere as cores era omisso

Nenhuma das dimensões e medidas que constavam na Lei original foram alteradas, o que o governo petista fez foi delimitar o uso das cores. Senão vejamos:

Capa do livro Coelho Neto: simbolo de desenvolvimento distribuido pelo governo do ex-prefeito Raimundo Guanabara que sancionou a Lei nº 184/84: figura inspirou durante anos o desenho original da bandeira

A antiga lei dizia no § 1º “… possuindo seis listras nas cores alternadas em AZUL (não específica a tonalidade) e branca… No §2º o texto segue: “…possui um quadrado com 43 cm, dividido em diagonal, nas cores VERDE (não específica a tonalidade) e BRANCO, sendo na parte superior esquerda, apresentada um pergaminho as palavras Amor, Pax e Labor (não diz a cor das letras) e na parte inferior direita, um pé de cana (que não especifica a tonalidade da cor, embora na lógica um pé de cana seja verde, essa cor hoje existe em várias tonalidades).

Sem delimitação, desenho da bandeira acabou ganhando versões e traços diferentes

Pois bem, nas mudanças propostas por Américo, o texto aprovado pela Câmara segue com as cores delimitadas no § 1º “… possuindo seis listras nas cores alternadas em AZUL CELESTE e branca… No §2º o texto segue: “…possui um quadrado com 43 cm, dividido em diagonal, nas cores VERDE LIMA e BRANCO, sendo na parte superior esquerda, apresentada um pergaminho as palavras Amor, Pax e Labor, ESCRITA NA COR VERMELHA e na parte inferior direita, um pé de cana (que não especifica a tonalidade da cor, embora na lógica um pé de cana, COM CAULE NA COR VERDE LIMA.

Nova Lei com as mudanças sancionadas pelo prefeito Américo de Sousa

Pronto foi isso. Na verdade, sem querer entrar no mérito, a antiga Lei era omissa em alguns casos e o governo aproveitou-se disso e promoveu as mudanças, cuja polêmica suscitou o debate devido as tonalidades delimitadas acabar “coincidindo” com as cores usadas na logomarca da administração.

Não adianta agora dizer que o verde era esse, que o azul era aquele, porque legalmente o que vale era o que estava na Lei e lá essas delimitações de fato não exisitam. As mudanças foram feitas, a Câmara de Vereadores na sua maioria aprovou o projeto e como dizia a minha avó: agora é tarde e a Inês é morta.

Simples assim!

Mudanças no governo em Chapadinha são confirmadas…

O prefeito Magno Bacelar reuniu sua equipe na manhã desta segunda (29), para confirmar a nomeação da professora Wandrian Lima como nova secretária de Educação e informar que a secretária de Finanças Mônica Pontes passa a acumular o atual cargo com o de secretária de Saúde.

Os ex-secretários Danúbia Carneiro e Mozart Junior estiveram presentes no ato e agradeceram ao prefeito pela oportunidade de contribuir com a gestão nestes primeiros meses. “Eles arrumaram a casa porque nós pegamos tudo bagunçado e sem nenhuma transição. Os que estão assumindo agora terão a tarefa de dar continuidade às mudanças que estamos fazendo na administração municipal”, disse o prefeito esclarecendo que as alterações atendem às recomendações do Ministério Público.

Em conversa com a imprensa, o porta-voz da prefeitura, secretário Eduardo Braga, lembrou que estas recomendações já haviam sido feitas no início do ano, mas recentes decisões judiciais envolvendo o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que havia nomeado seu filho como chefe da Casa Civil, mudaram o entendimento da gestão. “Este governo trabalha respeitando as leis e em harmonia com os órgãos do judiciário”, afirmou.

O prefeito também anunciou o enfermeiro Reginaldo Correia como novo diretor do Hospital Antônio Pontes de Aguiar (Hapa) e a servidora Caydilene Aragão como diretora da Maternidade Municipal. Todos os novos membros da equipe foram bem recebidos e agradeceram a confiança do prefeito.

“Eu quero que vocês percebam que eu não estou trazendo ninguém de fora. Eu quero dar oportunidade para as pessoas competentes de Chapadinha, nomes novos, com disposição para mostrar serviço”, ressaltou o prefeito no encerramento do ato.

Novas mudanças na gestão deverão ser anunciadas no decorrer da semana.

100 dias…

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Um bom governo deve ser marcado por uma prática constante de prestação de contas dos serviços realizados para a população. Os governos republicanos cumprem rotineiramente esta função, que não é apenas um dever, mas uma condição para manutenção da legitimidade obtida nas urnas. Na última sexta-feira, fiz questão de apresentar um balanço inicial das ações do novo Governo do Maranhão, sublinhando o objetivo de promover mais justiça social e mais igualdade para a nossa gente. Foram esses os compromissos que assumimos com os 7 milhões de maranhenses e são eles que nos estimulam em nosso trabalho, todos os dias, para que ao final dos próximos quatro anos possamos ver que o Maranhão se encontrou com seu verdadeiro destino: transformar as nossas riquezas em mais prosperidade e justiça para todos.

Para apresentação desse balanço, abordamos quatro eixos de atuação: Políticas Sociais e Serviços Públicos; Ampliação da Infraestrutura; Economia, Ciência e Tecnologia; e Combate à Corrupção.  Em cada eixo, já apresentamos muitos avanços que, com alegria, compartilhamos com a população. Todas as informações estão na internet e respondemos aos questionamentos da imprensa que participou desse momento de prestação de contas. Para conhecê-las, convido a todos a acessarem o site do Governo do Maranhão e as redes sociais, que apontam cada uma das mudanças que alcançamos nesse começo de trabalho.

Demos início a inovadores programas sociais, aprovamos medidas que ampliam o acesso a direitos, cortamos gastos abusivos e transformamos o dinheiro desperdiçado ou desviado em investimentos. A mudança no uso do dinheiro público é sem dúvida a mola propulsora de todo esse cenário. Este Governo não tergiversa ou se omite diante da desigualdade. Tampouco compactua ou permite ilegalidades ou imoralidades.

Por causa dessas atitudes, estamos fazendo o Plano Mais IDH, asfaltamos centenas de quilômetros de ruas, fizemos poços, aprovamos carteiras de habilitação gratuitas para 2.000 jovens, nomeamos centenas de concursados e  aumentamos a remuneração de dezenas de milhares de servidores, a exemplo dos professores (que tiveram 13% de reajuste). E muito mais virá: investimentos de R$ 20 milhões em tecnologias sociais na agricultura familiar; material escolar gratuito para crianças carentes; 30 cozinhas comunitárias; mais restaurantes populares; substituição de centenas de escolas de taipa; e o nascimento da rede estadual de escolas profissionalizantes, com 23 unidades. Além disso, estamos cuidando bem da Caema e do nosso Porto, que voltou a dar lucros, e vamos lançar nas próximas semanas um pacote de apoio aos investidores privados.

Há, no entanto, quem avalie que o Maranhão engatou a ‘marcha à ré’ e critique abertamente a opção deste Governo por investir em políticas capazes de dar oportunidades aos mais pobres. Evidentemente discordo frontalmente desta avaliação, por acreditar que somente compreendendo as dores diárias dos que sempre sofreram é que se pode realmente avançar.

Na verdade, essas isoladas avaliações negativas derivam da ‘marcha à ré’ vigorosa que demos na roubalheira e nas negociatas das quadrilhas prepotentes que privatizaram o dinheiro público. Só Deus mesmo para salvar as vítimas da ‘síndrome de abstinência’ decorrente do corte dos dutos entre o Tesouro Estadual e as arcas privadas do coronelismo e seu império midiático.

Enquanto gritam os privilegiados de ontem, nós cuidamos do amanhã. O que nos move é a indignação transformadora que quer substituir a desigualdade pela justiça social; que não aceita  o abandono que imperou ao longo das últimas décadas; que busca o desenvolvimento de todos e para todos. O Maranhão começou a virar a página de um passado que deixou marcas profundas na vida de milhões de cidadãos excluídos. É para eles e com eles que o Governo do Maranhão acontece, nesses 100 dias de mudanças. E estamos apenas no início.

Flávio Dino

Governador do Maranhão