Dino afirma que ainda não há garantia de realização do São João

Dino afirma que ainda não há garantia de realização do São João

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), confirmou ontem (29), durante entrevista coletiva, uma informação do Blog do Gilberto Léda publicada há uma semana: a possibilidade de não realização, também, do São João em 2021 (reveja).

Segundo ele, o grande empecilho é a baixa imunização da população contra a Covid-19. E apenas no mês de maio será possível decidir sobre o assunto.

“Nós estamos apelando ao Ministério da Saúde, que o ministério diga formalmente ao Instituto Butantã se vai ou não comprar as vacinas, caso ele não compre, nós dos estados vamos comprar, o Maranhão vai comprar e então teremos uma ampliação da vacinação. Se isso e outras providências derem certo, é claro que o governo com muita alegria, fará as festas juninas. No ritmo atual, não nos parece provável. Exatamente porque a vacinação caminha no Brasil a ritmo muito lento ainda”, explicou o governador.

Governo do MA prepara-se para restringir atividades de bares e restaurantes

Governo do MA prepara-se para restringir atividades de bares e restaurantes

As atividades de bares e restaurantes devem ser as primeiras atingidas por uma nova rodada de restrições a serem implementadas pelo Governo do Maranhão.

A ideia, segundo apurou o Blog do Gilberto Léda, é autorizar que esse tipo de estabelecimento funcione apenas com metade da capacidade atualmente permitida.

Músicas que estimulem danças também devem ser proibidas, bem como a realização de blocos de pré-Carnaval ou de Carnaval – o que já não estava sendo autorizado.

Os novos protocolos devem ser divulgados nos próximos dias, após rodada de conversas com empresários do setor, num novo esforço do Executivo para tentar conter uma segunda onda da Covid-19 no estado.

O governo não apresentou ainda, contudo, um plano de reativação dos 51,6% de leitos fechados desde junho do ano passado. 

Do Blog do Gilberto Leda

Maranhão vacinou 15,3 mil em cinco dias, aponta SES

Maranhão vacinou 15,3 mil em cinco dias, aponta SES

O Maranhão já aplicou 15.348 doses da CoronaVac – vacina do laboratório chinês Sinovac, distribuída pelo instituto Butantã no Brasil – desde o início da imunização no estado, ocorrido na última segunda-feira, 18. Os números estão atualizados até a noite de sexta-feira, 22, quando o mais recente boletim de dados emitio pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A maioria dos imunizados está em.Sao Luís: foram 7.695, conforme informado na noite de ontem pelo prefeito Eduardo Braide.

De acordo com o Governo do Estado, o Ministério da Saúde enviou ao Maranhão, na segunda-feira, 164.240 doses dos imunizantes, para a vacinação de 78.223 pessoas. Cada pessoa receberá duas doses e há, ainda, uma reserva técnica disponibilizada pelo Ministério da Saúde para garantir que as doses sejam suficientes.

Pelos dados até agora informados oficialmente pelas gestões municipais à SES, pouco mais de 70 mil maranhenses ainda precisam ser vacinados nesta primeira fase. Ainda há prioridade para grupos ligados à área de saúde e para os idosos.

Mais doses

Na quinta-feira, 21, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, comemorou, a notícia de que a Índia exportaria as primeiras doses da vacina de Oxford, contra o novo coronavírus, ao Brasil.

O imunizante foi desenvolvido pelo laboratório AstraZeneca, e será distribuído no país pela Fiocruz. Segundo Lula, mantidos os padrões atuais de distribuição de doses entre os estados, o Maranhão deve receber entre 50 mil e 55 mil doses dessa vacina específica.

“Se as 2 milhões de vacinas chegarem ao Brasil como previsto, o Maranhão deve receber entre 50 mil e 55 mil doses, mantidos os parâmetros da primeira divisão. Vamos torcer!”, destacou o secretário, nas redes sociais.

Do Blog do Gilberto Leda

MP recomenda proibição de festas de Carnaval no Maranhão

MP recomenda proibição de festas de Carnaval no Maranhão

Em Recomendação destinada a todos os Municípios maranhenses, Policia Militar, Polícia Civil e realizadores de festas, o Ministério Público do Maranhão recomendou a observação imediata de normas e condutas para evitar a proliferação da Covid-19 durante o período do caranval, bem como enquanto perdurar a pandemia. O documento foi assinado pelo procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, no dia 18 de janeiro.

Festividades e eventos que possam ocasionar qualquer tipo aglomeração não devem ser promovidos. A Recomendação também orientou os órgãos a negar licenças e autorizações para festividades e demais eventos privados que possam ocasionar aglomeração.

Todas as medidas administrativas e judiciais necessárias devem ser adotadas para impedir a ocorrência de aglomerações e realizações de eventos no período carnavalesco.

A Procuradoria Geral de Justiça e as Promotorias de Justiça devem ser informadas sobre as medidas adotadas no âmbito cível e administrativo pelos Municípios, em caso de descumprimento, bem como as medidas adotadas no âmbito criminal pela Polícia Militar e pela Polícia Civil. Todos os secretários municipais devem receber a Recomendação, especialmente o gestor da área de Saúde.

Além da legislação em vigor sobre a pandemia, a manifestação ministerial levou em consideração os dados epidemiológicos que sinalizaram para uma possível segunda onda de alastramento do novo coronavírus no país, o recente surgimento de uma variante mais contagiosa do vírus e o boletim de monitoramento semanal Infogripe, da Fiocruz, apontando uma tendência de aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em todo o país.

Tire suas dúvidas sobre a vacinação contra o coronavírus no Maranhão

Tire suas dúvidas sobre a vacinação contra o coronavírus no Maranhão

O Maranhão e todo o Brasil estão se aproximando do início da vacinação contra a Covid-19. É um passo fundamental no combate à doença. Entenda:

Quando será a vacinação?

Ainda não há data definida. O Ministério da Saúde é quem vai definir o calendário. Há uma estimativa de que seja após o dia 20 de janeiro.

Quem é responsável por fornecer a vacina?

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde.

E a distribuição das vacinas?

O Ministério da Saúde leva até os estados. Em seguida, cabe ao governo de cada estado fazer a distribuição para as cidades.

Qual será a vacina usada?

Isso será definido pelo Ministério da Saúde, responsável pelo fornecimento.

Como será a distribuição no Maranhão?

Ela vai seguir o que está definido no Plano Estadual de Vacinação, feito pelo Governo do Maranhão. Após o recebimento das doses que virão de Fortaleza para São Luís, as vacinas serão armazenadas na Rede de Frio do Estado, localizada em São Luís. Em seguida, a Secretaria de Estado da Saúde fará a distribuição, em até três dias, para as Regionais de Saúde.

Quais veículos serão usados na operação dentro do Maranhão?

Dois aviões, um helicóptero, três caminhões baús e 18 vans refrigeradas.

Quantos locais de vacinação vai haver?

Serão 2.124 salas de vacinação, sendo possível ampliar para 2.500 salas.

E as agulhas e seringas?

O Governo Maranhão tem 4 milhões de seringas e agulhas para a primeira fase da vacinação. E uma nova leva está sendo comprada.

Como vai ser feita a segurança do transporte das vacinas?

Haverá escolta policial durante todo o trajeto. Toda a movimentação deverá acontecer em conjunto com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e o Centro Tático Aéreo.

Como foram definidos os grupos que serão vacinados primeiro?

É o Ministério da Saúde quem define isso para todos os estados brasileiros.

Quais são estes grupos?

Primeira fase: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais em asilos; população em situação de rua; população indígena, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.

Segunda fase: idosos de 60 a 74 anos

Terceira fase: pessoas com diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; e obesidade grave, com Índice de Massa Corporal igual ou maior que 40 (IMC≥40).

Quantas pessoas serão vacinadas nestas três fases?

A estimativa é de 1,75 milhão de pessoas.

E o resto da população?

Será vacinada após essas fases, em cronograma ainda a ser definido pelo Ministério da Saúde.

Quem vai aplicar as vacinas?

Isso cabe à prefeitura de cada município. Mas o Governo do Estado também capacitou 60 apoiadores, dentre eles, profissionais da Força Estadual de Saúde (Fesma), técnicos da Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária Estadual, que ajudarão os municípios a executarem a campanha.

A vacina tem contraindicações?

A vacina não é indicada para pessoas com menos de 18 anos, gestantes e quem tenha reação anafilática confirmada a qualquer componente da vacina.

Como será a vacinação de acamados e pessoas com dificuldade de locomoção?

A equipe de saúde de cada município definirá a estratégia para a vacinação dessas pessoas.

Com a vacinação, posso parar de usar máscaras?

Não. A máscara, o distanciamento e a higiene das mãos continuam fundamentais para o combate à doença. Isso tudo só será deixado de lado quando toda a população estiver vacinada.

Do Blog do John Cutrim

Governo do Maranhão divulga plano de vacinação contra covid-19

Governo do Maranhão divulga plano de vacinação contra covid-19

O Governo do Maranhão apresentou, durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (11), o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que tem como objetivo estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da imunização. A elaboração do Plano integra as estratégias do Estado que precedem a vacinação.

De acordo com o governador em exercício, Carlos Brandão, a rede estadual de saúde está preparada para realizar a imunização. “Ainda não temos a data para receber essas vacinas que serão adquiridas pelo Governo Federal, mas já nos adiantamos com o nosso Plano Estadual de Vacinação e a aquisição de insumos. Já temos 4 milhões de agulhas e seringas e todo o planejamento está pronto para a realização dessa campanha no Maranhão”, destacou.

O Plano Estadual de Vacinação trata de ações como a capacitação de profissionais da saúde, a logística de distribuição e armazenamento, as estratégias para a imunização, os grupos prioritários para a primeira fase da campanha e a estimativa de vacinas necessárias.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, nos próximos dias, o Governo Federal deve anunciar a data do início da vacinação, que deve acontecer de forma simultânea em todos os estados da Federação.

“A partir desse anúncio, o nosso desafio é fazer com que todo o processo de imunização aconteça com agilidade e segurança. E nisso levamos uma enorme vantagem, pois estamos acostumados a fazer campanhas de vacinação. O Maranhão dispõe de mais de dois mil locais de vacinação, isso quer dizer que temos capacidade para imunizar milhares de pessoas por dia. Estamos nos antecipando para que tudo esteja pronto para a imediata vacinação, assim que o Ministério da Saúde disponibilizar as vacinas”, afirmou o secretário Carlos Lula.

Após o recebimento das doses que virão de Fortaleza para São Luís, as vacinas serão armazenadas na Rede de Frio do Estado, localizada em São Luís. Em seguida, a SES fará a distribuição, em até três dias, para as Regionais de Saúde por transporte aéreo.

Ao todo, 1.750.338 pessoas devem ser vacinadas na primeira etapa da campanha, que deve ser concluída em sete semanas. O plano completo está disponível em www.saude.ma.gov.br.

Grupos Prioritários

O Plano segue a orientação do Ministério da Saúde com relação aos grupos prioritários, dessa forma, a primeira etapa da vacinação ocorrerá em três fases, sendo priorizadas as pessoas com maior vulnerabilidade.

Na primeira fase estão os trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população em situação de rua; população indígena, aldeado em terras demarcadas aldeada, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.

Os idosos de 60 a 74 anos estão inseridos na segunda fase. Em seguida, inicia-se a terceira fase com a imunização de pessoas com diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; e obesidade grave, com Índice de Massa Corporal igual ou maior que 40 (IMC≥40).

Confira na íntegra Plano-de-Vacinacao-Maranhao-Covid19

MA é um dos estados que menos testaram para Covid-19

MA é um dos estados que menos testaram para Covid-19

Blog do Jorge Aragão

Apesar do discurso do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de que o estado tem tomado todas as medidas e precauções para o enfrentamento da Covid-19, os números voltam a desmentir o comunista.

De acordo com um levantamento realizado pela Fiocruz, o Maranhão está entre os três estados que menos realizou testagem tipo PCR, para detectar a Covid-19.

Além do Maranhão, Amapá e Distrito Federal, são os outros dois estados que menos realizaram testes para identificar se a população contraiu ou não o novo coronavírus. Esses estados tiveram taxas de, respectivamente, 1,7; 0,3 e 0,5 de testes PCR feitos a cada 100 mil habitantes no mês de outubro, o último com números disponíveis.

Para a Fiocruz, essa baixa cobertura contribuiu para o avanço da doença, o aumento de casos graves e de óbitos.

Ou seja, o Maranhão não tem feito a sua parte como propaga o governador Flávio Dino, mas mesmo assim segue cobrando medidas do Governo Federal, quando deveria prioritariamente fazer o “dever de casa”.

Edilázio critica incoerência de Dino sobre réveillon

Edilázio critica incoerência de Dino sobre réveillon

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) classificou de incoerência a postura do governador Flávio Dino em relação a o cancelamento das festas de fim de ano, depois de os partidos terem promovido “um carnaval de aglomerações” durante o processo eleitoral em São Luís e no interior do estado.

Edilázio lamentou o prejuízo acumulado a produtores culturais, músicos, artistas, vendedores ambulantes, fornecedores e pequenos empreendedores de um modo geral, por causa da proibição na realização das festas.

Para o deputado, o governador Flávio Dino – assim como fez na ocasião do lockdown, “quando se apoiou numa decisão da Justiça” -, agora “usa” a Vigilância Sanitária para impor restrições e se esconde para evitar desgastes à sua imagem. Edilázio também ponderou que o Ministério Público foi omisso nas eleições municipais 2020.

Ele lembrou que o próprio Dino participou da campanha do candidato do Palácio dos Leões em São Luís, além de secretários de Estado e os partidos, que promoveram aglomerações.

“O que causa estranheza é que durante o período eleitoral foi um Carnaval só. Inclusive com a participação de todos os secretários de Governo – que haviam sido convocados para a campanha -, em especial o secretário de Saúde, Carlos Lula, que dançou sem máscara num palco em ato político, em meio a aglomeração”, disse.

E completou: “Quer dizer que para o governador Flávio Dino, na política pode, mas para o turismo e para o entretenimento, não pode. Falta coerência na postura do comunista”.

Edilázio enfatizou que compreende que é necessário se manter vigilante em relação ao Covid, mas lembrou que o próprio governador do Maranhão, há 45 dias, chamou o cidadão, em seu perfil em rede social, para participar da campanha de Duarte Júnior nas ruas. Na ocasião, ele publicou um vídeo com aglomeração de milhares de pessoas na Praça Deodoro sem qualquer constrangimento. “Hoje, ele entendeu que há uma pandemia. Na campanha política era o vale-tudo”, finalizou.

MA tem R$ 50 milhões reservados para a compra de vacinas

MA tem R$ 50 milhões reservados para a compra de vacinas

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, afirmou ontem, em entrevista ao quadro “Bastidores”, do Bom Dia Mirante, que o Governo do Maranhão tem reservados R$ 50 milhões para a compra de vacinas caso seja necessário fazer a compra direta pelo Estado.

Segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), essas aquisições só poderão ser efetuadas se o Plano Nacional de Imunização (PNI) – a cargo do governo federal, via Ministério da Saúde – não for cumprido.

Durante a participação no programa da TV, o titular da Secretaria de Estado da Saúde (SES) endossou discurso do governador Flávio Dino (PCdoB), segundo o qual o governo maranhense aguardará até o dia 15 de janeiro para que a vacinação nacional seja iniciada, antes de voltar a acionar o STF pedindo autorização para comprar seus próprios imunizantes.

“Infelizmente o Ministério da Saúde tem errado ao longo do ano. A gente errou quando apostou em uma vacina apenas. A maior parte dos países apostou em várias vacinas, por isso eles já começaram a imunização e a gente acaba, infelizmente, não tendo data para início da nossa, por isso a gente foi ao Supremo. A gente vai esperar pelo menos até o dia 15. A gente tem recursos reservados para iniciar a imunização da população do Maranhão, caso isso [o PNI] não se concretize”, declarou.

De acordo com Lula, estimativas iniciais apontam que, para a “Fase 1”, quando devem ser vacinados maranhenses com mais de 75 anos e profissionais de saúde, devem ser necessárias 3 milhões de doses de vacina, já que cada grupo deve ter acesso a duas doses. Para imunizar toda a população do estado, seria necessário algo em torno de 14 milhões de doses – levando-se em consideração, ainda, que não há previsão de vacinação de menores de 18 anos, nem de grávidas.

Ainda segundo o secretário, na ação que corre no Supremo, o Governo do Maranhão pede que, caso precise comprar as vacinas com recursos próprios, os valores sejam ressarcidos pelo governo federal.

“Na ação que intentamos no Supremo, a gente pediu que houvesse uma espécie de compensação pela União, porque, na verdade a obrigação é da União”, destacou.

Lula apontou, ainda, que já está em contato com outros países para tentar a compra de mais de uma vacina. Ele citou Pfizer e Moderna.

“Eu estou em contato com a Pfizer, ontem tive contato com o embaixador dos Estados Unidos para tentar também contato com a Moderna – além do Butantan e obviamente da Fiocruz, para que a gente tenha condições de ter vacinas no estado o quanto antes”, completou.

Campanha

Carlos Lula também comentou o enfraquecimento do discurso do “fique em casa” após o que a população assistiu durante as eleições deste ano, com aglomerações as mais diversas.

Ele admitiu que o poder de convencimento das lideranças está enfraquecido após o pleito, mas ponderou que, no caso do Maranhão, optou-se por privilegiar a democracia. Ele voltou a sugerir, contudo, que a Justiça Eleitoral ou o Congresso Nacional era quem deveria tomar providências sobre o assunto.

“Foi um problema. A gente tinha que decidir se a gente ia seguir o rito da democracia, e fazer eleição – do ponto de vista sanitário, nada recomendável que a gente tivesse eleição. E a Justiça Eleitoral podia, ou o próprio Congresso podia ter restringido as regras de propaganda eleitoral: ‘Olha, a gente vai ter eleição, mas a gente não vai permitir carreata, não vai permitir isso, não vai permitir aquilo’. No momento em que permite, a gente viu o que aconteceu no Brasil”, comentou.

Para ele – que também participou, sem máscara, de evento político com grande aglomeração – , o maior problemas foi a falta de exemplo.

“Foi um período intenso de transmissão, mais do que isso: os representantes da população acabam não dando exemplo para a população”, finalizou.

De O Estado

Flávio Dino descarta novo lockdown

Flávio Dino descarta novo lockdown

De O Estado

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou durante coletiva à imprensa na sexta-feira, 18, que não pretende tomar novas medidas mais duras para o combate à Covid-19 no estado. Segundo ele, não há previsão de novo lockdown, por exemplo. A prioridade do governo deve ser providenciar o mais rápido possível a oferta de vacina para a população.

Segundo o comunista, o Executivo segue acompanhando de perto a evolução dos números da doença, com maior cautela – em virtude de um perceptível aumento do número de internações por Covid-19 na rede estadual -, mas ainda levando em conta a condição de estabilidade na ocupação de leitos clínicos e de UTI , que segue abaixo de 30%.

“Um ligeiro crescimento da curva de internações é um fator de preocupação, de alerta, como outros estados e outros países estão vivendo. Não cogitamos, ainda, de nenhuma medida de quarentena, nada desse tipo, nesse instante, e estamos lutando para que isso não seja necessário”, declarou o governador, reforçcando recomendações sanitárias e destacando o desempenho do estado no combate à pandemia.

“O Maranhão é reconhecido nacionalmente como um dos Estados que melhor têm enfrentado a pandemia. Temos um dos melhores desempenhos do país, com menor letalidade. Menos mortes em relação aos casos ocorridos”, destacou o governador Flávio Dino.

O governador ainda deixou claro que não pretende impedir ou vetar festas privadas de Réveillon. No entanto, o comunista pede que empresários e consumidores mantenham o cumprimento das regras sanitárias, assim como seja obedecido o número de 150 pessoas presentes por evento.

Ele lembrou, contudo, que eventos públicos estaduais defim de ano estão suspensos. “Não temos ingerência sobre os eventos municipais. Quanto às festas privadas, teremos vistorias antes dos eventos, para que sejam cumpridas as normas no que diz respeito à capacidade e distanciamento. As festas ocorrerão, desde que respeitando as normas sanitárias”, explicou Dino.

Vacinação – Sobre a imunização da população contra o novo coronavírus, Flávio Dino citou as campanhas contra a vacinação, que classificou como irresponsáveis. “Temos institutos sérios tratando deste tema, a exemplo do Butantã, que tem 120 anos de atuação. Se os especialistas em vacina nos disserem que pode ser aplicada, iremos à busca”, afirmou.

Presente Pa coletiva, de forma remota, o sceretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, destacou os movimentos da gestão estadual para garantir, no STF, a possibilidade de o Estado adquirir vacinas do exterior – mesmo ainda sem aval da Anvisa -, caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) seja descumprido pelo Governo Federal. De acordo com o auxiliar governamental, os recursos para essas aquisições, se necessárias, virão do orçamento estadual, que já encaminha protocolos com o Butantã e outros institutos para a aquisição de vacinas. “Queremos, o quanto antes, garantir a imunização dos maranhenses”, informou o secretário Carlos Lula. A perspectiva para iniciar a vacinação, disse o titular da SES, é janeiro.

Lula comentou, também, a possibilidade de obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. Ele pontuou a importância da imunização para melhoria dos indicadores da doença. “Ter a carteira com a vacina da Covid-19, em breve, será tão importante quanto ter passaporte”, enfatizou o secretário Carlos Lula.