Isolado, Prefeito de Coelho Neto experimenta o gosto da própria impopularidade…

Américo: isolado curte sozinho a própria impopularidade

O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) curte sozinho o marasmo e a impopularidade do seu governo desastroso. A situação é tão visível a olho nu, que toda e qualquer liderança política faz questão de manter distância com receio de ser atingido com a onda de rejeição ao petista.

Não precisa pesquisa de opinião. Basta entrar em qualquer comércio, conversar com qualquer moto-táxi, fazer uma visita na Upa para constatar in loco o tamanho da rejeição. O único que ainda se arrisca a pisar na cidade e tirar foto com o prefeito é o suplente de deputado estadual Rafael Leitoa (PDT) que sonha conseguir em Coelho Neto a “intera” dos votos que possa garantir sua eleição.

O deputado federal Zé Carlos (PT) é o maior exemplo disso e faz questão de deixar claro sua antipatia, tanto que desde que Américo chegou ao poder o deputado-aliado nunca pisou na cidade ou participou de qualquer atividade do governo. Até Aluísio Mendes que não tem histórico na cidade chegou a fazer uma visita ao gabinete do prefeito, mas Zé Carlos mesmo nem pensar.

Apesar de forçar a barra para se mostrar aliado do governador, na prática o Palácio dos Leões executa as obras na cidade, mas teme que uma relação mais próxima acabe arrastando Flávio Dino para o mesmo poço da impopularidade.

O Governo do Estado realizou recentemente o recapeamento de toda Avenida José Silva e Coelho Neto, além de uma operação tapa-buracos no centro da cidade, mas o prefeito parece não ter se contentado, pois se achando mais merecido que os outros já falava na rádio em pedir mais asfalto para o governador. Quem aguenta? Quer mais asfalto, que dinheiro pra Upa, quer dinheiro pro hospital… não quer entregar a cidade para o governador tomar de conta não?

Na região Flávio Dino já esteve em Timon, Caxias, Afonso Cunha, Buriti e Aldeias Altas. Dois dos seus principais auxiliares (Márcio Jerry e Adelmo Soares) não saem da vizinha cidade de Duque Bacelar. E Coelho Neto será por que ninguém vem?

O jeitão truculento, odiento, antipatizado e metido a sabichão do prefeito é a senha para que qualquer autoridade se mantenha bem longe.

E assim Américo vai experimentando sozinho o isolamento da classe política e o gosto amargo da própria impopularidade…