Dificuldade em manter produção pode fechar mais uma fábrica do Grupo João Santos

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Entrada da fábrica Itaguassu no período de greve

A fábrica de cimento Itaguassu Agro Industrial S/A Nassau, localizada no povoado Estiva, na cidade de Nossa Senhora do Socorro em Sergipe, pode precisar fechar as portar por conta de dificuldades financeiras. A crise estaria sendo causada por um bloqueio da conta da empresa determinada pela Justiça do Trabalho, logo após a série de paralisações e greve dos funcionários em outubro de 2015, motivada pelos sequentes atrasos salariais e demissões recorrentes.

As informações passadas por alguns funcionários da empresa também são de que a produção de sacos de cimentos por dia caíram de 35 para 8 mil. Além desta dificuldade em manter a produtividade, a fábrica estaria dependendo de insumos da sua matriz, em Recife/PE, para continuar a confecção mínima de cimentos.

A alternativa da empresa tem sido regularizar a situação com os funcionários em audiências junto ao Ministério do Trabalho, como a ocorrida nesta última segunda-feira, 4. De acordo com Djenal Prado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Cimento, Cal, Gesso e Cerâmica no Estado de Sergipe (Sindicagese), a situação referente aos salários atrasados, pagamento de 13º salário e Participação nos Lucros e Resultados (PRL) ficaram “quase regularizadas”, mas até então a empresa não teve os recursos liberados.

Os funcionários e representantes da empresa agora tentam definir o acordo para reajuste salarial da categoria. Conforme Djenal, outras duas reuniões acontecerão ainda em janeiro. “Resolvemos alguns pontos e discutimos a questão do reajuste salarial dos funcionários, que teve julho como data base e até agora não foi estabelecido. Então há todo valor acumulado. Nós estamos esperando uma resposta até o dia 15 e no dia 22 temos outra audiência com a empresa”, revela Djenal. Conforme o sindicalista, a expectativa dos funcionários é de que o acumulado desde julho seja pago pelo caixa da empresa bloqueado pela justiça.

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O Portal Infonet entrou em contato com o setor de Recursos Humanos da fábrica Itaguassu, mas fomos informados que não havia ninguém competente para tais esclarecimentos. Insistimos e contatamos a matriz da empresa, localiza em Recife/PE, mas a indústria não possui um setor específico para diálogo com a imprensa. Conforme a secretária da diretoria, Graça Barbosa, todos os diretores capazes de se pronunciar em nome da empresa estão em viagem.

Do Portal Infonet

Fechamento da Itapagé completa 10 anos…

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Após 10 anos a Itapagé permanece fechada e sem qualquer perspectiva de reabertura

Foi na manhã do dia 08 de dezembro de 2005 que o Grupo Industrial João Santos fechou oficialmente as portas da empresa Itapagé S/A Celulose, Papéis e Artefatos – a terceira, na época, no ranking brasileiro de produção de papel cartão. As indústrias de papel e celulose e de açúcar eram responsáveis, em média, por 90% dos empregos formais em Coelho Neto.

Um mês depois foi o suficiente para as demissões começarem. A empresa dizia que o fechamento era motivado pela perda de mercado ocasionado pela necessidade de modernização dos equipamentos. O assunto ganhou repercussão na imprensa nacional e o município chegou a decretar situação de emergência.

Na época os deputados estaduais Antonio Bacelar e Soliney Silva levaram o assunto para a tribuna da Assembléia Legislativa. O deputado federal Pedro Fernandes e o senador João Alberto trataram de repercutir o assunto na Câmara e no Senado, respectivamente.

Com a suspensão das atividades da Itapagé, o que ficou foi um cenário de caos social causado pela demissão de mais de 1200 funcionários que tiveram que sair da cidade em busca de novas oportunidades, o comércio pujante de antes entrou em decadência, a economia local passou a depender sobretudo do FPM e dos poucos empregos oferecidos pela empresa Itajubara S/A, outra empresa do Grupo.

Passado 10 anos o que mudou com isso? Nada, absolutamente nada. O cenário é o mesmo e boa parte dos trabalhadores coelhonetenses permanecem espalhados no país afora. As empresas não executaram qualquer ação que minimizassem o caos ocasionado pela perda de tantos postos de trabalho.

Provocado pelo Blog sobre o cenário atual, o Presidente do SINPACEL Mariano Crateús desenhou um quadro de total desrespeito.

“A situação atual é crítica e inspira cuidados. Há 10 anos atrás liderávamos o maior movimento de trabalhadores em busca dos seus direitos e passado esse tempo o desrespeito permanece. Trabalhadores estão sem o 13º, não receberam férias, o Grupo não repassa a contribuição sindical e nem do plano de saúde, enfim cenas de profundo desrespeito que se repetem”, disse ele.

Lamentavelmente o Grupo João Santos permanece fechado em copas. Não se sabe de ações para o presente e muito menos dos planos para o futuro. Para aqueles que pensam que o Grupo é intocável não esperem de nós o silêncio conivente com tanta falta de compromisso. Nessa data não há motivos para aplausos e passado todos esses anos não há o que comemorar.

Nos resta recorrer a ESPERANÇA de que esse cenário possa mudar e que a Itapagé possa renascer das cinzas, retomar suas atividades e devolver a dignidade ao povo de Coelho Neto.

Trabalhadores do Grupo João Santos encerram a greve em Coelho Neto

 

Os trabalhadores do Grupo João Santos em Coelho Neto que estavam paralisados desde o último dia 07, decidiram encerrar o movimento grevista durante Assembléia Geral da categoria realizada nesta terça (13), no acampamento montado em frente a sede da empresa.

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Trabalhadores aprovaram finalização da greve que durou quase uma semana

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STTR e o SINPACEL mobilizaram os trabalhadores para suspender as atividades por não aceitarem o atraso no pagamento de salários e férias.

Após as rodadas de negociações, a classe decidiu acatar a proposta do grupo, suspender a greve e voltar ao trabalho.

Matéria sobre Grupo João Santos repercute…

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Funcionária do alto escalão do Grupo João Santos reage e só reforça as deficiências da empresa

Como não poderia deixar de ser, a primeira matéria que tratamos sobre o “intocável” Grupo João Santos repercutiu e muito. Pelo número de visualizações podemos constatar que foi uma verdadeira “bomba”.

Como até onde se sabe o Grupo não dispõe sequer de uma Assessoria de Imprensa para responder nossos questionamentos, a defesa coube a Sra Teresinha Torres que integra os quadros do alto escalão da empresa. Pois bem, não ia responder porque como ela mesmo disse trata-se de algo não oficial, mas por ter sido citado vamos expor o que abaixo segue:

  1. Em sua fala Teresinha Torres por diversas vezes diz que a “BRIGA” é com ela e me vem a indagação: que briga? Numa resposta cheia de clichês e desconhecendo que a imprensa nesse país é livre, usou expressões como “Não aceito” (como se precisássemos de seu aval), disse que jornalista ético emite informação mas não dá opinião (não sei onde ela leu isso), dá conselhos e tenta ministrar uma aula sobre jornalismo que vou desconsiderar pelo simples fato de se tratar de alguém não habilitada para tal;
  2. É bem verdade que durante anos ninguém ousou criticar o Grupo João Santos e talvez por isso a reação da funcionária tenha sido feita de forma tão incisiva. Numa determinada parte ela diz: “Dr. José há mais de 10 anos, é fato, sustenta estas empresas operando apesar de não darem qualquer retorno financeiro”. Quer dizer que a empresa é mantida sem dar lucro? Ah! me compre um bode! Essa declaração de todas, talvez seja a mais estapafúrdia e por isso nem vou comentar.
  3. Nos dez anos que a empresa permanece paralisada a funcionária coloca inúmeras tentativas de modernização que morreram no nascedouro, bem diferente do que fora ventilado durante audiência pública de anúncio do fechamento, cujo cronograma de execução foi bastante detalhado e que não fora cumprido;
  4. No afã de agradar o chefe, ela sai com essa pérola:  “Eu peço: que atire a primeira pedra quem em Coelho Neto não tem um agradecimento a fazer ao grupo construído pelo Sr. João Santos”. Só se for agradecimento ao Grupo construído em outras cidades porque em Coelho Neto os verdadeiros construtores foram outros…
  5. Outro absurdo sustentado na defesa da funcionária é configurar a Escola Maria Regueira com seus status de particular como projeto social…. essa é uma piada pronta e que também não merece resposta; Nenhuma palavra foi dita ao desrespeito constante ao meio ambiente;
  6. Em determinado momento do texto ela fala sobre moradia: “Eu (e os demais colaboradores) moro em casa da empresa sem pagar aluguel, água, condomínio”. Essa afirmação de fato precisa ser melhor esclarecida. Como trata-se de um Grupo que não divulga suas ações seria bom que a funcionária apresentasse quantos recebem esse benefício e quanto o grupo gasta com aluguel, água e os colaboradores dos “condomínios” para que possamos fazer um comparativo de quantos são alcançados por essa “bondade”; Se o Grupo sem dar lucro está tendo todos esses gastos sem nenhum retorno apenas para ser bom aos funcionários, imaginem as “maravilhas” que terão se as empresas voltarem a dar lucro…
  7. Quanto ao Plano de Saúde até empresas de pequeno porte já dispõem desse benefício, logo não seria um favor o Grupo João Santos não têlo para ofertá-lo aos seus colaboradores. Quanto aos inúmeros benefícios que a senhora diz receber do Grupo que superam o salário é bom que sejam melhor detalhados para que também possamos fazer um juízo real de valor porque não é isso que os trabalhadores tem falado;
  8. Para ser mais objetivo faço das palavras da funcionária as minhas: se imponha AOS SEUS. Ninguém me diz o que eu devo publicar aqui, sou livre, de maior e vacinado. Se a Sra. não sabe, vivemos num país democrático e que a imprensa é livre. Não fiz matéria para agradar a senhora e nem aos seus chefes pois não é esse meu papel;
  9. Só iniciamos e vamos continuar cobrando uma postura diferente da que o Grupo João Santos vem tendo com a cidade e com seus trabalhadores ao longo dos últimos anos. Não nos importamos com quem tem seus salários altos, com os cargos de chefia e com os mais próximos “do patrão”. Nossa defesa está direcionada aos mais pobres, aos que estão em greve por falta de salários e aos que foram obrigados a sair de Coelho Neto pelo descompasso do Grupo com suas próprias empresas.
  10. Por fim, os chiliques, ataques e pitis do “alto clero” acabam por reforçar a idéia de que estamos no caminho certo e de que NÃO NOS CALAREMOS diante da inércia e do desrespeito do Grupo João Santos para com o povo de Coelho Neto.

Grupo João Santos e o permanente desrespeito com Coelho Neto…

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Grupo João Santos: modernização e ampliação do parque fabril não passou de mentira

Dono de um dos maiores conglomerados industriais do país, o Grupo João Santos virou alvo de uma disputa familiar que se arrasta ao longos dos anos e que mesmo indiretamente tem afetado no bom andamento dos negócios de algumas das empresas. A disputa de poder entre a segunda e terceira geração passou a ocorrer desde a morte do pernambucano João Pereira dos Santos, fundador do grupo e falecido em 2009, aos 101 anos.

As usinas de açúcar e álcool e as fábricas de papel e celulose sediadas em Coelho Neto comandadas pelo empresário José Bernardino Pereira dos Santos por exemplo, apresentam sinais de crise que se tornam cada vez mais evidentes e andam na contramão das empresas chefiadas pelo irmão caçula, o economista Fernando Santos.

Em 2005, ao mesmo tempo em que pleiteava sua isenção fiscal por mais 20 anos (o que foi aprovado pela Câmara Municipal), o Grupo João Santos anunciava aquilo que seria um grande engodo e a maior demonstração de desrespeito com os coelhonetenses. Naquela ocasião, o próprio José Santos esteve na cidade e disse durante audiência pública que a Itapagé seria fechada para uma modernização e ampliação do seu parque fabril visando se adequar as exigências de mercado. Tudo mentira!

Passados exatos 10 anos, o Grupo João Santos nunca colocou sequer um parafuso novo em seu parque fabril que permanece fechado. Além de inúmeras denúncias de desrespeito ao meio ambiente, a parte do grupo que ainda funciona segue afrontando o direito dos trabalhadores que comandados pelos sindicatos de classe, permanecem em greve para garantir conquistas trabalhistas.

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Funcionários em greve acampados em cabanas de palha: cobranca ao desrespeito de direitos trabalhistas

Para quem está de fora é fácil perceber que o Grupo não precisa apenas de reformas no seu parque fabril, como também nas estratégias de comando da empresa que são capengas, fora da realidade e há anos luz atrás das concorrentes. Não precisa ser expert em administração para se constatar que as empresas caminham em direção contrária aos grandes grupos empresariais do país.

No quesito publicidade, por exemplo, o Grupo João Santos leva nota zero já que não possui um simples site e não dispõe de qualquer ouvidoria como canal de reclamações. Além disso não investe em projetos de sustentabilidade e não se conhece qualquer ação social executada pela empresa… pelo menos não nas sediadas em Coelho Neto. O que esperar de um grupo empresarial que em pleno século XXI se configura nesses moldes?

As desavenças entre os irmãos e sobrinhos que poderiam se restringir à questões familiares acabam atingindo centenas de pessoas que nada tem haver com as querelas dos herdeiros do clã. Essa maré baixa acabou que afetando  o tino empresarial de José Santos, que mergulhado numa maré de inércia não demonstra qualquer compromisso com suas próprias empresas, com seus funcionários e com Coelho Neto.

Triste e lamentável realidade!

Denúncia aponta crime ambiental por parte do Grupo João Santos em Coelho Neto

Uma denúncia grave na rede social Facebook está recebendo centenas de curtidas, de pessoas revoltadas com um crime ambiental cometido pelo Grupo Industrial João Santos em Coelho Neto. Um cidadão idôneo, e preocupado com a preservação do nosso meio ambiente, postou fotos de um trator de esteiras destruindo a mata ciliar de um riacho no município.

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No texto, o autor da denúncia, diz: Quero aqui externar ao povo de Coelho Neto e a todos os meus amigos do face, a minha indignação, no que se refere as ações do Grupo Industrial João Santos…o grupo vem ao longo dos anos causando vários danos ao nosso município e tudo passa como se não fosse nada, aí está às imagens que falam por si só,eles”… (sic).

A mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária. Considerada pelo Código Florestal Federal como “área de preservação permanente”, com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente.

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As matas ciliares são protegidas pelos principais atos jurídicos da lei do novo Código Florestal, conforme a lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012; A qual esta conceituada como “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas” (art. 3.º, II, da lei 12.651/2012).

Portanto, a indignação é pertinente. O crime ambiental promovido pelo Grupo Industrial João Santos, além de desrespeitar a Lei, agride o bom senso.

Do Blog do Carlos Machado

Grupo João Santos propõe acordo e greve chega ao fim

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O Presidente do SINPACEL Mariano Crateús ligou ao Blog informando do fim da greve

O Presidente do SINPACEL (Sindicato dos Trabalhadores Ind de Papel Celulose) Mariano Crateús, em contato com o Blog para informar o fim da grave iniciada ontem (20), por parte dos trabalhadores do Grupo João Santos em Coelho Neto.

A categoria havia aprovado indicativo de greve durante assembléia geral realizada no últimodia 16, até que os pagamentos de salários e férias dos trabalhadores fossem regularizados.

De acordo com o que nos fora repassado por Mariano Crateús, a empresa apresentou uma proposta para que os pagamentos fossem equacionados e os trabalhadores aprovaram a medida durante reunião da categoria realizada na tarde desta terca (21), na porta da empresa… e pondo fim ao movimento grevista.

Trabalhadores do Grupo João Santos de Coelho Neto entram em greve

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Parque fabril do Grupo João Santos em Coelho Neto: fechado para uma ampliação que nunca ocorreu

Mariano Crateús, presidente do Sindicato dos Papeleiros de Coelho Neto, no Maranhão, informa que os trabalhadores das empresas ITAPAGÉ S/A – Celulose, Papéis e Artefatos, e AGRIMEX – Agro Industrial Mercantil Excelsior S/A (ambas pertencente ao Grupo Industrial Joao Santos, atualmente Grupo NASSAU) entrararam em greve na manhã desta segunda-feira, dia 20 de julho, por tempo indeterminado. “A greve deverá prosseguir até que essas empresas faça o pagamento dos salários e de férias dos trabalhadores que estão atrasados”, diz Mariano.

O dirigente sindical lembra que em dezembro de 2005 a empresa ITAPAGÉ S.A. e a AGRIMEX S.A. pararam suas atividades para fazer reforma e ampliação do parque fabril.  Na ocasião, demitiriam cerca de  1.500 trabalhadores do setor industrial e Rural . “A reforma e a ampliação nunca foram iniciadas, mas a empresa AGRIMEX S.A., que fornecia o bambu picado para fabricação da celulose e papel e para queima nas caldeiras para produzir vapor, passou a vender essa matéria prima para outras empresas em vários estados do nordeste. Hoje as duas empresas tem um quadro de cerca de 280 trabalhadores”, explica Mariano.

Desde janeiro de 2014 as duas empresas vêm atrasando os pagamentos de salário e férias. No período entre janeiro de 2014 a fevereiro de 2015, a partir das denúncias do Sindicato Local, foram realizadas quatro audiências no MPT – Ministério Público do Trabalho na tentativa de fazer um TAC – Termo de Ajuste de Conduta, sem sucesso.

O sindicalista destaca ainda que na última assembleia geral com a categoria, realizada no dia 16 de julho, os trabalhadores aprovaram a paralisação das atividades das empresas, a partir do dia 20/07/2015 até que os pagamentos sejam regularizados.

Segundo Mariano, as empresas devem as férias do mês de junho 2014, a quinzena do dia 20 de junho 2014, a folha de junho pago até o quinto dia útil de julho, a contribuição do Sindicato, retida desde Abril de 2015, o imposto sindical, que foi descontado na folha de março 2015. Houve ainda a suspensão do atendimento do Plano de Saúde e Odontológico dos trabalhadores. (Uma parte do valor do Plano de Saúde é pago pelos trabalhadores e descontados em folha).

Diante dessa situação, O Sindicato Local já denunciou o caso ao MPT – Ministério Público do Trabalho no Maranhão 16ª região de Caxias, à Superintendência Regional do Trabalho no Maranhão, à DRT – Delegacia Regional do Trabalho no Maranhão.

Nenhum desses órgãos se manifestou até a data de hoje, 20 de julho. Por isso, as duas fábricas estão paradas.

Do site do SINAP

Venceu o diálogo! STTR aprova negociação e celebra acordo com Grupo João Santos

Após intensa rodada de negociações o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – STTR de Coelho Neto celebrou na noite desta quinta (16) a aprovação do Acordo Coletivo da Safra 2015/16.

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Após o debate formalizado entre a entidade sindical e o Grupo a cidade de Coelho Neto larga na frente com um dos melhores pisos salariais no Norte/Nordeste fixado em R$870,00 e a cesta básica no valor de R$143,11.

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“A união da categoria e o debate formulado pela Comissão de Negociação é queas discussões chegam ao fim com saldo bastante positivo”, conforme destacou o Presidente do STTR Antônio Pires.

Posição firme na defesa dos trabalhadores…

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Coelho Neto em respeito à sua própria história, tem se mantido firme quando o assunto em jogo é a defesa do direito de dezenas de trabalhadores sindicalizados.

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Durante Assembléia Geral realizada ontem (17), por exemplo, a diretoria reuniu a categoria para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho com o Grupo João Santos visando o início da Safra 2015/2016.

 “Como sempre optaremos pelo diálogo para agir em defesa dos nossos trabalhadores. É papel do Sindicato garantir que os sindicalizados tenham seus direitos respeitados e que a mesa de negociação possa trabalhar no sentido de garantir novas conquistas a categoria”, disse o Presidente Antônio Pires.

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Priorizaremos a defesa dos trabalhadores, disse Antônio Pires

Priorizando o diálogo, a Comissão de Negociação discutiu diversos temas dentre os quais o atraso no pagamento dos trabalhadores. Para acompanhar os trabalhos a atividade foi acompanhada por Elias D´Angelo, Secretário Nacional de Assalariados da CONTAG.

Fotos: Portal Virou Notícia