Domingos Jaques é pedra 90…

Familiares, amigos e conhecidos festejam nesse domingo (17), o aniversário de 90 anos do ex-vereador de Coelho Neto Domingos Jaques.

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O aniversariante e o Prefeito de Afonso Cunha José Leane

Piauiense de Miguel Alves, Domingos Jaques de Melo foi casado com Juliêta Melo e iniciou sua carreira política sendo vereador em Buriti. Em 1988 foi eleito para o seu primeiro mandato de vereador em Coelho Neto, sendo reeleito em 1992 e para o seu último mandato em 1996.

Foi fundador do PDT no município. É pai de Graça Melo, fundadora da Escola Chapeuzinho Vermelho, uma das mais conceitudas da rede particular do município.

Soliney cancela programação de aniversário

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Prefeito Soliney Silva

O Prefeito de Coelho Neto Soliney Silva informou na manhã deste domingo (06), o cancelamento da programação do seu aniversário que deveria ocorrer na próxima terça (08).

Silva utilizou como justificativa a antecipação do seu retorno médico onde faz tratamento contra a doença que lhe acomete os ossos denomiada de espondilite anquilosante.

“Estava tudo certo que só retornaria para revisão do aparelho que instalei na coluna apenas na segunda quinzena, mas esse procedimento foi antecipado para a próxima quarta (09), devido a um compromisso que o médico que me acompanha terá fora do país nos próximos dias. Sendo assim não tive como manter a programação que havia programado”, justificou ele.

O Prefeito de Coelho Neto faz tratamento continuado no Hospital Neurólogico em Goiânia-GO.

Menos! Sarney faz 85 anos e é comparado a Jorge Amado e Guimarães Rosa

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Sarney e João Alberto

Em meio a um turbilhão de notícias e a uma crise político-econômica persistente, o 2º suplente da Mesa Diretora do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), ocupou a tribuna do plenário nesta sexta-feira (24), por cerca de meia hora, para ler discurso em que felicitou o ex-presidente da Casa José Sarney pelos 85 anos completados hoje. Depois de ressaltar as qualidades “do mais longevo político” da história do país – Sarney tem quase 60 anos de vida pública –, o senador maranhense extrapolou os limites do Parlamento e disse que o colega, “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL), é comparado aos mestres da literatura nacional Guimarães Rosa e Jorge Amado.

“Os feitos de Sarney transcendem as barreiras do Palácio dos Leões, no Maranhão, e do Congresso Nacional. Jornalista, poeta, escritor… Sarney tem muitos talentos! Suas obras literárias foram traduzidas para romeno, chinês, húngaro, russo, árabe, inglês, francês, espanhol, grego, alemão, italiano, búlgaro e coreano – 13 idiomas! E vários de seus textos foram publicados em 16 países. Vejam só quanto prestígio: pela versão francesa de O dono do mar, José Sarney foi comparado, em Paris, aos grandes escritores Jorge Amado e Guimarães Rosa”, discursou João Alberto, lembrando que Sarney ocupa desde 1980 a cadeira número 38 da ABL.

“Amigo e irmão” de Sarney, nas suas próprias palavras, João Alberto chegou a se emocionar em algumas passagens do texto. Diante de um plenário quase vazio – nem dez senadores circularam pelo plenário nesta sexta-feira (24) –, recebeu apenas um aparte, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO).

Raupp também fez questão de tecer loas ao correligionário, destacando que ele foi e “ainda o é” um personagem “muito importante” para o Brasil. “Que Deus possa lhe dar muitos, muitos anos de vida. Eu sempre falo que ele vai passar dos 100. Mas por que contrariar os desígnios de Deus? Ele pode durar 110, 115 anos. Com a saúde que ele está hoje, certamente vai continuar ajudando o Brasil”, emendou o parlamentar rondoniense.

Presidindo a esvaziada sessão plenário, Telmário Mota (PDT-RR) não deixou a cadeira da Mesa para igualmente afagar o ex-presidente da República. “Como disse o Senador Raupp, ele é uma fonte permanente de consulta – e uma consulta viva. Ele é importante agora, principalmente, em que o Brasil passa por uma crise política, financeira, econômica, moral. O presidente José Sarney não pode deixar de ser enciclopédia de consulta permanente dos políticos de bom senso deste país”, arrematou Telmário.

Nas palavras do orador João Alberto, Sarney “sempre foi um vanguardista” – em 1989, na gestão Sarney, fundou-se o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), registrou João, além de ter organizado o atual sistema de comunicação e o Portal da Transparência do Senado. O senador lembrou também que foi o cacique do PMDB quem pediu ao Tesouro Nacional, no que foi atendido, a concepção de um instrumento de acompanhamento dos gastos públicos – nascia o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

João Alberto também apontou realizações do governo Sarney no Maranhão, apesar de o estado sempre figurar nos últimos lugares na lista de índices como IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida de determina população.

“Esta Casa lembra, até hoje, [o também ex-senador e “imortal”] Rui Barbosa, que por aqui passou há mais de 90 anos, e assim também fará com José Sarney pelos seus quase 60 anos de vida pública. Sarney será, assim, como fazemos com Rui Barbosa, lembrado por séculos e séculos. Esta é a minha homenagem a José Sarney, ao seu imenso coração, à sua alma talentosa, à sua mente brilhante, ao seu talento administrativo, às suas ideias inovadoras e à seriedade com a coisa pública”, finalizou João Alberto, que em fevereiro foi reconduzido à presidência do Conselho de Ética do Senado pela quinta vez – foi nesse posto que, em 2010, ele rejeitou processo por quebra de decoro contra Sarney por suposto envolvimento no caso dos atos secretos.

Do Congresso em Foco