Falta de sinalização em vias públicas de Coelho Neto é tema de intenso debate na Câmara

Falta de sinalização em vias públicas de Coelho Neto é tema de intenso debate na Câmara

O discurso do vereador Rafael Cruz (MDB), no Grande Expediente na Sessão Ordinária na última quinta (14), acabou levantando um grande debate em torno de uma problemática grave em Coelho Neto: a falta de sinalização nas vias públicas.

Cruz fez um discurso cobrando a sinalização na Avenida José Silva (no trecho da entrada da cidade), por considerar que o fluxo nas imediações é grande e com isso propício a acidentes.

Mohabe Branco

Em apoio ao discurso, o vereador Mohabe Branco (PSD), relatou que na frente da Igreja Assembleia De Deus existia uma faixa de pedestre que sumiu e mesmo assim a Polícia Militar teria feito durante a semana uma operação multando motos por estarem em cima de uma faixa que não existe mais.  Ele considerou a operação abusiva e sem qualquer tipo de diálogo.

Na sua intervenção lembrou que a cidade está sem sinalização em todas as suas principais vias, incluindo as portas das escolas e a própria frente da Prefeitura, aumentando os riscos de acidentes, sem que nenhuma medida para resolver o problema tivesse sido tomada pelo governo.

Júnior Santos

O vereador Júnior Santos (MDB), destacou a importância do tema já debatido diversas vezes por ele, fazendo referência da necessidade do município de cumprir a Lei, garantir a municipalização do trânsito e com isso os seus benefícios.

Ele citou como exemplo o caso da rua Rio Branco, onde caminhões param na contramão para abastecer comércios, motoristas estacionam no meio da rua para comprar carne – obrigando as pessoas a fazerem ultrapassagem e aumentar as chances de acidentes.

Santos cobrou da Polícia Militar que se for para aplicar multa, mas que seja para todos e que para isso era necessário primeiro organizar o trânsito da cidade. Ao final ele lembrou a necessidade de criação da Guarda Civil Municipal – GCM, destacando o aumento do número de roubos de motos e citando o exemplo da vizinha cidade de Buriti, onde a GCM tem dado importante suporte nesses casos para a Polícia Militar.

Ricardo Chaves

Em sua fala, o vereador Ricardo Chaves (PPS), destacou uma ação mais enérgica por parte dos vereadores para o caso, já que o governo municipal ao longo de quase três anos não tem dado nenhuma resposta para os reclames dos vereadores e da população, o que considera como um desrespeito por parte do Executivo.

Ele defendeu a realização de uma Audiência Pública para na sequencia levar o assunto ao Ministério Público, já que o governo não se manifesta. Chaves lembrou que o tema é questão de saúde pública pois a cidade não tem suporte para atender pacientes graves vítimas de traumatismo, por exemplo e que a prevenção era o caminho mais fácil.

O edil cobrou que o município se posicione sobre o que tem programado para realizar no setor, lembrando as vias públicas comprometidas pelos buracos, as escuras e falta de sinalização. Na sua fala ele também criticou a questão da educação na zona rural – citando o adiamento de chamamento de contratos, atraso no calendário escolar e convidando os vereadores a visitarem “in loco” as escolas.

Osmar Aguiar

O vereador Osmar Aguiar (PT), entre outros apontamentos destacou a legitimidade das cobranças com referência ao trânsito, mas ponderou que a municipalização do trânsito precisa caminhar em conjunto com a instituição da Guarda Municipal. Ele lembrou a intensidade do período chuvoso, mas que após isso o governo trabalhe para melhorar a situação no caso das faixas.

Ascom/CMCN

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