Fábricas em Coelho Neto fecham e classe política permanece muda…

Grupo João Santos em Coelho Neto: paralisação e demissões. Foto: João Osório

A cidade Coelho Neto realmente é um lugar onde as coisas andam na contramão da realidade. Na manhã da última segunda (10), nos exatos 100 dias do novo governo (que de novo não tem nada), o Grupo João Santos reuniu parte do seus colaboradores para anunciar a paralisação de duas de suas principais empresas no município.

De acordo com o que fora repassado pelos diretores da empresa, os colaboradores das empresas Itapagé S/A e Agrimex S/A foram informados que seus contratos seriam rescindidos e as atividades das duas empresas seriam suspensas.

A notícia representa um grande baque a economia local já cambaleante, haja visto o cenário de crise que passa o município ocasionado sobretudo pelo desemprego em níveis elevadíssimos. Volta-se a viver o pesadelo de 2005, quando o Grupo João Santos anunciou a paralisação da Itapagé e demitiu centenas de pessoas.

O grande incrível da história é que mesmo diante da gravidade do fato, ninguém da classe política da cidade fez um pronunciamento sequer, NINGUÉM.

O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) que poderia ter se manifestado não deu um pio. A Câmara de Vereadores que deveria ter estimulado o debate sequer conseguiu realizar sessão por falta de quórum. Os tais deputados que “andam atrás de votos” e se dizem representantes da cidade também não indicaram qualquer saída que possa minimizar o cenário de caos.

Enfim, enquanto a classe política da cidade “descansa em berço explêndido”, os pais de família desempregados com certeza sequer conseguiram pregar o olho, vislumbrando dias vindouros de dificuldade e angústia.

Lamentável tamanha inércia!

4 thoughts on “Fábricas em Coelho Neto fecham e classe política permanece muda…

  1. E tá colocando culpa é no Américo? Essa crise e o fechamento do grupo João Santos vem desde 2005, significa que passou por várias gestões: Magno, Soliney e Américo. Falta de matéria para o blog. A decisão vem de cima ( Dr.José ), as empresas em PE também estão fechando, não seria um governo do MA que iria resolver o problema de um grupo enorme que está passando por uma crise.

    1. Acho que vc tem dificuldade e séria de interpretação. Onde no texto diz que a culpa é do prefeito? O texto faz cobranças as medidas que a classe política vai tomar diante do caos. Ou ninguém vai fazer nada?

  2. Vai tomar nenhuma medida, feito nas gestões anteriores ,nada foi feito. Agora se o blog tem alguma proposta ou algo que resolva a situação do grupo João Santos, deveria marcar uma reunião com Américo e os gerentes da fábrica.

    1. Quem tem que buscar as providências necessárias é o letárgico do prefeito que foi eleito justamente para isso… se bem que é quase impossível cobrar isso dele já que não esta dando conta de governar a cidade imagina dar pitaco na iniciativa privada.

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