Denúncia aponta crime ambiental por parte do Grupo João Santos em Coelho Neto

Uma denúncia grave na rede social Facebook está recebendo centenas de curtidas, de pessoas revoltadas com um crime ambiental cometido pelo Grupo Industrial João Santos em Coelho Neto. Um cidadão idôneo, e preocupado com a preservação do nosso meio ambiente, postou fotos de um trator de esteiras destruindo a mata ciliar de um riacho no município.

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No texto, o autor da denúncia, diz: Quero aqui externar ao povo de Coelho Neto e a todos os meus amigos do face, a minha indignação, no que se refere as ações do Grupo Industrial João Santos…o grupo vem ao longo dos anos causando vários danos ao nosso município e tudo passa como se não fosse nada, aí está às imagens que falam por si só,eles”… (sic).

A mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária. Considerada pelo Código Florestal Federal como “área de preservação permanente”, com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente.

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As matas ciliares são protegidas pelos principais atos jurídicos da lei do novo Código Florestal, conforme a lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012; A qual esta conceituada como “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas” (art. 3.º, II, da lei 12.651/2012).

Portanto, a indignação é pertinente. O crime ambiental promovido pelo Grupo Industrial João Santos, além de desrespeitar a Lei, agride o bom senso.

Do Blog do Carlos Machado

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